segunda-feira, 1 de junho de 2015

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Resumão: psicologia Comunitária

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Psicologia Comunitária – NP2

Histórias das políticas públicas no Brasil.
-Família: políticas de atendimento. 
-Direitos: sociedade feudal para estado-nação. 
-Revolução francesa: liberdade, igualdade e fraternidade).
- Revolução francesa influenciou no Brasil (ideais).
-Século XVIII: Era dos direitos civis (leis - igualdade entre as pessoas).
- Discussão sobre direitos sociais avançou muito na Europa. 
-Século XIX: Direitos políticos (classe trabalhadora) / direitos sociais.

No Brasil
-Década de 30: interação do Estado nas relações do trabalho. 
-Assistência social: mais ligada a filantropia / igreja do que ao estado.
- A igreja fazia trabalho com os pobres (classe trabalhadora) - ricos doavam para ir ao céu. 
-1937: Estado Novo.
- Estado Novo: avanço na participação do estado - INPS, caixas de seguridade (saúde - tinha direito se fosse registrado em carteira, se não, se beneficiavam dos recursos da filantropia). 
-1985-1990: Nova República.
-Nova República: SUS (todos têm direito à saúde).
-1988: LOAS, SUAS, CREAS, CRAS.
- LOAS: Lei Orgânica da Assistência Social (determina organização do SUAS -SUS-, que se materializa nos serviços do CRAS e CREAS (trabalho em rede - CAPS, AMAs, UBS, ONGs). Constituição 1988: constituição cidadã, que sai da filantropia e passa ao direito. 

-Cidadania: usufruir dos direitos políticos, civis e sociais.

LOAS (1988) - SUAS (1993)
-SUAS: Proteção básica e proteção social especial.
-SUAS trabalha com a proteção básica e social especial (só se materializou em 2004 - PNAS CRAS, CREAS). LOAS: trabalho em rede.
-LOAS: Previdência social, saúde e assistência social. 
--LOAS: Assistência Social como política pública (rompe com a lógica do assistencialismo / é fruto da reivindicação social).

-LOAS é inovador, quando:
1) Diferencia do assistencialismo.
2) Política de seguridade social voltada para os setores mais vulneráveis da sociedade. 
3) Estado: centralidade no atendimento. Estado: 3 instâncias controlam (estado, município e federal).
4) Sistema descentralização de gestão e participativo (estado e sociedade civil).

-Estado: federal, municipal e estadual. 
-PNAS: Política Nacional de Assistência Social (2004).
-Funções: inserção, prevenção, promoção e proteção. 
-Política de inclusão. 

Base organização:
1) Família. 
2) Descentralização político-administrativa. 
3) Destinação orçamentária (fundo - 3 esferas do governo). Fundo sustenta as ações LOAS, CRAS, CREAS PNAS. RH: legislação específica do funcionalismo público (concursados - quem trabalha com políticas públicas).
4) Estado dividido: informação. 
5) Políticas de RH.

-Trabalho em territorialização: CRAS em cada município/ bairro para identificar necessidades do grupo / trabalho em rede / desenvolver projetos específicos).

PNAS SUAS CRAS/CREAS. 
-CRAS: família. Atende o indivíduo dentro da família (vínculos familiares não foram cortados). Possui um psicólogo, um assistente social e um gestor.

-CREAS: indivíduos em situação de alta vulnerabilidade (serviços de abrigamento/acolhimento). Quando já perderam vínculos familiares, em risco, alta vulnerabilidade social. 

-Análise genealógica do social: conceito construído a partir de jogos de força (Foucault) - acontecimento; alguém exerce poder sobre o outro e o outro legitima (relações de poder unilateral que se alterna).
-Todas as relações são de poder (exceto as de violência).
-Acontecimentos: a todo momento / alguns pegamos e reproduzimos / legitimado nas relações de poder / fator ao acaso que legitimamos e reproduzimos. 

2 momentos (século XVIII):
-Primeira configuração: assistência a quem não pode trabalhar – preocupação com crianças, deficientes e idosos. Assistencialismo (momentâneo).
-Segunda configuração: ascensão da burguesia/capitalismo – revolução por insatisfação – governantes estudam o comportamento das pessoas para descobrir a melhor maneira de dominar sem perceber.
-Ordem social e social como objeto de estudo (sociologia, antropologia, psicologia, ciências humanas, medicina). O capitalismo produz o social. Conceito “social” surge quando a sociedade não consegue lidar sozinha com algumas questões.
-Social busca a Psicologia.
-Foucault: Psicologia é um instrumento de controle, serve a sociedade dominante, produz técnicas que não são a favor de todos os indivíduos.
-Periculosidade: se baseia em estereótipos.
-Pessoas perigosas são cuidados pela segurança pública, não pela assistência. Assistência trabalha com pessoas que estão em perigo (vulneráveis – tendência a serem perigosas).
-Ainda tentamos controlar essas pessoas que, de alguma forma, vivem diferente?
-Assistência está entre o “coitado” e o que “tem direito” (campo de tensão).
-Psicólogo pode aproveitar certas ocasiões para problematizar, ao invés de apenas reproduzir comportamentos.
-Objetivo de diminuir a desigualdade social.
-Modelo ainda em construção (trabalha como assistente social).


-Psicólogo comunitário tem como objetivo: emancipação dos sujeitos e diminuição da desigualdade.

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