sábado, 5 de abril de 2014

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Resumo da aula (31/03)

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Desafios do currículo multicultural na educação superior para os indígenas

-A comunidade faz a escola da forma que precisa, de acordo com os seus costumes.

-Dificuldade para terem professores, pessoas com conhecimento além do aprendizado da comunidade, que saibam falar e ensinar também a língua portuguesa.

-Indígenas fazendo Pedagogia, Direito (para aprender a legislação), Medicina (possuem o curandeiro, mas com o contato com brancos, surgiram outras doenças na tribo), Agronomia.

-Índios vão para as universidades, e alguns voltam graças a programas feitos pelo governo.

-Sistemas de cotas para índios.

-FUNAI: garante bolsas de estudo, renda para comprarem materiais da universidade, moradia... Mas o número não é suficiente para a procura.

-Projeto étnico: garantir a forma como vivem / costumes, mas não falam de um projeto étnico político.

-Problema: ao invés de ir para a escola, o índio vai pescar / caçar, que também faz parte do processo educativo, mas não é só isso o necessário.

-Dificuldade do indígena para entender o português ao chegar na faculdade, mesmo tendo estudado.

-Necessidade de um projeto étnico-político para o índio também lutar pela sua liberdade / vida com dignidade.

-Problema: multiculturalismo / universidades que abriram cursos também para os índios - disciplinas optativas. Choque cultural do índio da universidade; Currículo não condiz com o que acontece. Dificuldade de bancar os estudos, poucas famílias bancam e poucos conseguem bolsas.

-Garantia de que o índio tenha o direito de uma educação escolar específica, diferenciada e bilíngue.

-Constituição de 1988: diversidade étnica no Brasil, que deve ser respeitada.

-FUNAI substituiu SPI: faz com que sejam criadas algumas escolas bilíngues, mas sem muita preocupação com a tradição indígena.

-Cotas que propiciem a demanda indígena. / Diversas conquistas indígenas graças a lutas por igualdade, mas têm dificuldade de adaptação.

-Pará: terceira maior população indígena da região norte.

-Dificuldade de permanecer nos cursos: moradia, deslocação e compra de material escolar.

-Provas do ENEM: escolas indígenas apresentam índices baixos. Deveria ter condições para cursar o ensino superior.

-Município paga o salário do professor indígena.

-Programa de monitoração indígena: apoio para superar o choque cultural (em Tocantins).

-Valores também devem ser incluídos no multiculturalismo (ex: religião. Não pode ir num horário, negocia para ir em outro). Garantir, reconhecer, respeitar as diferenças culturais.

-Não só dar vagas, mas também criar possibilidades para ele chegar e ser acolhido. Políticas de igualdade com políticas de identidade → o currículo deve conciliar, não perder o vínculo com sua cultura.


-“Ações afirmativas tem o objetivo de superar distorções sociais historicamente consolidadas”.

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