Resumo da aula (31/03)
Postado em Relações étnico-raciais no Brasil
Desafios
do currículo multicultural na educação superior para os indígenas
-A
comunidade faz a escola da forma que precisa, de acordo com os seus
costumes.
-Dificuldade
para terem professores, pessoas com conhecimento além do aprendizado
da comunidade, que saibam falar e ensinar também a língua
portuguesa.
-Indígenas
fazendo Pedagogia, Direito (para aprender a legislação), Medicina
(possuem o curandeiro, mas com o contato com brancos, surgiram outras
doenças na tribo), Agronomia.
-Índios
vão para as universidades, e alguns voltam graças a programas
feitos pelo governo.
-Sistemas
de cotas para índios.
-FUNAI:
garante bolsas de estudo, renda para comprarem materiais da
universidade, moradia... Mas o número não é suficiente para a
procura.
-Projeto
étnico: garantir a forma como vivem / costumes, mas não falam
de um projeto étnico político.
-Problema:
ao invés de ir para a escola, o índio vai pescar / caçar, que
também faz parte do processo educativo, mas não é só isso o
necessário.
-Dificuldade
do indígena para entender o português ao chegar na faculdade, mesmo
tendo estudado.
-Necessidade
de um projeto étnico-político para o índio também lutar pela sua
liberdade / vida com dignidade.
-Problema:
multiculturalismo / universidades que abriram cursos também para os
índios - disciplinas optativas. Choque cultural do índio da
universidade; Currículo não condiz com o que acontece. Dificuldade
de bancar os estudos, poucas famílias bancam e poucos conseguem
bolsas.
-Garantia
de que o índio tenha o direito de uma educação escolar específica,
diferenciada e bilíngue.
-Constituição
de 1988: diversidade étnica no Brasil, que deve ser respeitada.
-FUNAI
substituiu SPI: faz com que sejam criadas algumas escolas
bilíngues, mas sem muita preocupação com a tradição indígena.
-Cotas
que propiciem a demanda indígena. / Diversas conquistas indígenas
graças a lutas por igualdade, mas têm dificuldade de adaptação.
-Pará:
terceira maior população indígena da região norte.
-Dificuldade
de permanecer nos cursos: moradia, deslocação e compra de material
escolar.
-Provas
do ENEM: escolas indígenas apresentam índices baixos. Deveria
ter condições para cursar o ensino superior.
-Município
paga o salário do professor indígena.
-Programa
de monitoração indígena: apoio para superar o choque cultural
(em Tocantins).
-Valores
também devem ser incluídos no multiculturalismo (ex:
religião. Não pode ir num horário, negocia para ir em outro).
Garantir, reconhecer, respeitar as diferenças culturais.
-Não
só dar vagas, mas também criar possibilidades para ele chegar e ser
acolhido. Políticas de igualdade com políticas de identidade → o
currículo deve conciliar, não perder o vínculo com sua cultura.
-“Ações
afirmativas tem o objetivo de superar distorções sociais
historicamente consolidadas”.
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