domingo, 23 de novembro de 2014

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Resumão: Psicologia Comportamental

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Psicologia Comportamental

O que é comportamento?
-Tudo que um organismo vivo faz.

-É importante diferenciar comportamentos de produtos do comportamento (consequências). Exemplo: fazer regime (comportamento) X emagrecer (produto do comportamento).

I) Comportamentos públicos/abertos/manifestos
-Outras pessoas podem observar sem o uso de instrumentos especiais.

II) Comportamentos encobertos/privados
-Observáveis apenas para o próprio sujeito que se comporta, sem o uso de instrumentos especiais (subjetivos).

Dimensões do comportamento
-Intensidade, duração, frequência. 


Rótulos
-Termo usado pasa resumir (descrever de maneira rápida) um padrão comportamental. 

1) São úteis em algumas situações.

2) Têm problemas no seu uso: 
a) Confundir o rótulo com a explicação / com a causa do comportamento (pseudo explicação).

b) Afetam negativamente as pessoas, fixando comportamentos que não são fixos.

c) Concentram a atenção no problema, esquecendo do resto.

d) Tratam como se todos sob o mesmo rótulo fossem iguais (esquecem a diferença entre forma e função).

-Behaviorismo se preocupa com a função. 

-Trabalhamos em termos de déficits ou excessos comportamentais.

-Déficits: diminui a frequência do comportamento (falha de repertório - modelagem; controle aversivo, punições para aquele comportamento; outro comportamento concorrente em alta frequência).

-Excessos: aumenta a frequência do comportamento (reforço).

Áreas de atuação

1) Pais e filhos
-Orientação de pais (observar o comportamento problema e orientar possíveis mudanças).


2) Educação
a- Comportamento alvo (exemplo: estudar uso de questões de estudo para reforçar).

b- Pequeno volume de material para estudar de cada vez.

c- Avaliações no mínimo semanais (com feedback imediato).

d- Critério de proficiência (saber um conteúdo antes de ir para o próximo).

e- Turmas pequenas.

f- Monitores.

g- Individualizado (centrado no aluno).

h- Poucas aulas expositivas.

i- Não punitivo.


3) Trabalho em instituições
-Trabalhar comportamentos problemas dentro da instituição e também ajudar a pessoa a criar repertórios comportamentais para viver fora da instituição. 


4) Clínica 
-Autogerenciamento de problemas pessoais.

-Controle de stress.

*FAP (psicoterapia de análise funcional): trabalha a relação (transferência e contratransferência).

*ACT: aceitar seus próprios sentimentos e emoções.


5) Medicina comportamental
a- Tratamento do problema
Exemplo: bala de mel (droga imunossupressora). A pessoa alterna entre bala e droga, diminui o uso e os efeitos colaterais da droga.
-Discriminação. 
-Biofeedback.

b- Adesão ao tratamento.

c- Promoção de hábitos saudáveis. 

d- Orientações para cuidadores.

e) Gerontologia: trabalho com idosos, estudo da terceira idade.


6) OBM (organizacional): melhorar a qualidade de vida dos funcionários e a produtividade.
-Comunidade.
-Empresas.
-Psicologia Social.

7) Psicologia do esporte
-Trabalha também questões de desempenho.

Modificação de comportamento

Reforço 

-Excessos comportamentais: são comportamentos que estão em alta frequência e geram sofrimento.

*Respondente? Estímulo antecedente (S R) Exemplo: ansiedade.

*Operante? Estímulos consequentes [Estímulo discriminativo (contexto) - resposta (comportamento) estímulo reforçador (consequência). Exemplo: TOC, vícios.

-Muitos excessos comportamentais são mantidos por reforço positivo.

Solução: reforço positivo para comportamentos concorrentes.


Analisar

-Tato: descreve.
-Mando: provoca um comportamento no ouvinte.


Escolher os reforçadores:

1) Arbitrários: escolhidos por quem arranja as consequências.

2) Naturais: consequências naturais do comportamento.

-Se não tem acesso e controle sobre as consequências do comportamento, é necessário utilizar reforços arbitrários.

Discriminação e generalização

-Controle de estímulos (antecedentes): comportamento operante.

I) Respondente 
S R.

II) Operante
Sd/Sdelta - R S r/p.

-Fazer o certo na hora e no lugar certos, de acordo com as contingências. O que é certo, é relativo ao contexto, ou seja, às contingências, consequências diferenciais em diferentes situações.

-Discriminação e generalização são conceitos complementares, duas faces da mesma moeda.

1) Discriminação: agir de modo diferente em situações diferentes.

2) Generalização: agir de modo parecido em situações parecidas.

-Problemas de reforços arbitrários: fica sob o controle do estímulo discriminativo, depende do contexto, o comportamento não ocorre em todas as situações. 

-Desenvolve, aprende conceitos, abstrações.

-Discrimina entre as classes e generaliza intra-classes.

-Importante considerar o comportamento verbal.

1) Treino discriminativo 

2) Generalização
a) Por similaridade física (não aprendido).

b) Por função (depende das consequências).
-Começa a formular conceitos.

c) Por equivalência
-Processo prático, aprende pela lógica. 

-Testes MTS: treino com reforço e teste em extinção. 
I) reflexividade: espelho reflete o próprio estímulo. 
II) simetria.
III) transitividade: qualidade do estímulo em um contexto é transmitida para outros estímulos. 


-Regra: descrição verbal de uma contingência.

Regras e objetivos

Regras
1) São comportamentos verbais (comportamentos operantes).

2) São descrições de contingências (se... Então...). Não são a própria contingência. 

3) Funcionam como um tipo especial de Sd (estímulo discriminativo), ou seja, contexto para o comportamento. 

-Aprendemos a seguir regras pelas consequências ao sermos reforçados por seguí-las ou punidos por não seguí-las. 

-Seguir regras facilita alguns aspectos da vida.

-Podemos seguir alguns tipos de regras e não a outros tipos. Depende das consequências durante a história de vida da pessoa.

-Seguir poucas regras ou em excesso pode ser prejudicial. 


Comportamento governado por regras X comportamento modelado pelas consequências

-O seguimento da regra muda rapidamente o comportamento, ao contrário do comportamento modelado pelas contingências.

-Intervalo entre um reforço e outro: comportamento governado por regras. 


As regras são úteis:
-Para mudança rápida do comportamento

-Quando a consequência é atrasada (exemplo: uso de drogas tem consequências aversivas muito importantes e estão distantes, ou seja, tem pouca probabilidade de controlar o comportamento, a regra aproxima), especificamente do reforçador natural do comportamento. 

-Quando o comportamento leva a punição séria e imediata (estabelecer comportamentos de esquiva).


As regras podem ser mais ou menos eficazes dependendo de como ou por quem são ditadas

a) São mais eficazes com descrições específicas (incluir descrição do contexto, do comportamento e da consequência).

b) São mais eficazes com prazos.

c) Serão tão mais eficazes quando descreverem consequências prováveis. Quanto menos provável a consequência, mais difícil de seguir a regra.


d) São pouco eficazes quando o comportamento tem consequências reforçadoras imediatas incompatíveis com seguir a regra. Seguir a regra tem consequências pequenas ou atrasadas e não seguir tem consequências reforçadoras imediatas.

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