Resumo da aula de DTP (19/08)
Postado em Desdobramentos da teoria Psicanalítica
Livro: Inveja e gratidão –Melanie Klein.
-Melanie
Klein atendia crianças pequenas.
-Seu
primeiro paciente foi uma criança com dificuldade intelectual. Melanie orientou
a mãe, mas percebeu que não era suficiente.
-O bebê
possui ansiedades desde o nascimento. O ego arcaico tenta lidar com elas.
-O
brincar na criança funciona como o método de associação livre no adulto
(comunicação inconsciente).
-Num
grau extremo de ansiedade, o desenvolvimento é paralisado ou impedido. Melanie
focava na redução da ansiedade.
-Existe
uma ansiedade à Ativa
um mecanismo de defesa à Impede
o desenvolvimento.
-No
início, o tratamento era feito na casa da criança, utilizando seus próprios
brinquedos.
-A
criança tem menos recursos para explicar seus sentimentos.
-A
criança tem menos repressões, então tudo é mais explícito (está mais no
consciente).
-A
criança entende o efeito terapêutico.
-Projeções
resultadas das pulsões de vida/morte causam a introjeção do objeto bom ou ruim.
-Melanie
percebeu que precisava de um setting, pois o bom e o mau eram misturados, o que
poderia complicar o processo terapêutico.
-Começa
a atender a criança separada dos pais.
-É essencial
ter brinquedos pequenos, simples, que não induzam ou impeçam a criatividade.
Quanto menos estruturado o brinquedo, melhor.
-Existe
a caixa que todos os pacientes usam e a caixa individual de cada criança, que
só é conhecida por ela mesma e pelo analista. Isso envolve uma relação de
confiança, onde o analista também promete não divulgar as brincadeiras
realizadas.
-Posição esquizo-paranóide: projeta e
introjeta e tem uma ansiedade persecutória (de perseguição). É cindido (desde
praticamente o nascimento - 6 meses). Não existe uma diferença clara entre
fantasia e realidade. Está sempre presente, mas depende do grau para demonstrar
se afetou o desenvolvimento intelectual. A gratidão não existe, pois não existe
o outro.
-Posição depressiva: sente culpa e tem a
noção de que a mãe boa é a mãe ruim. Mais realidade e menos fantasia. Sempre
busca modos para reparar algo que foi destruído.
-Oscilamos
entre as posições esquizo-paranóide e depressiva por toda a vida.
-A
criança vai vivenciar na medida em que aparecem as experiências.
-O
psicólogo não passa moral ou julga. Apenas comunicamos o sentimento.
-A
criança vê a relação sexual como algo agressivo.
-Formação
reativa: representação do extremo oposto do que sente (Freud).
0 comentários: