sexta-feira, 21 de agosto de 2015

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Resumo da aula de DTP (19/08)

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-Melanie Klein atendia crianças pequenas.

-Seu primeiro paciente foi uma criança com dificuldade intelectual. Melanie orientou a mãe, mas percebeu que não era suficiente.

-O bebê possui ansiedades desde o nascimento. O ego arcaico tenta lidar com elas.

-O brincar na criança funciona como o método de associação livre no adulto (comunicação inconsciente).

-Num grau extremo de ansiedade, o desenvolvimento é paralisado ou impedido. Melanie focava na redução da ansiedade.

-Existe uma ansiedade à Ativa um mecanismo de defesa à Impede o desenvolvimento.

-No início, o tratamento era feito na casa da criança, utilizando seus próprios brinquedos.

-A criança tem menos recursos para explicar seus sentimentos.

-A criança tem menos repressões, então tudo é mais explícito (está mais no consciente).

-A criança entende o efeito terapêutico.

-Projeções resultadas das pulsões de vida/morte causam a introjeção do objeto bom ou ruim.

-Melanie percebeu que precisava de um setting, pois o bom e o mau eram misturados, o que poderia complicar o processo terapêutico.

-Começa a atender a criança separada dos pais.

-É essencial ter brinquedos pequenos, simples, que não induzam ou impeçam a criatividade. Quanto menos estruturado o brinquedo, melhor.

-Existe a caixa que todos os pacientes usam e a caixa individual de cada criança, que só é conhecida por ela mesma e pelo analista. Isso envolve uma relação de confiança, onde o analista também promete não divulgar as brincadeiras realizadas.

-Posição esquizo-paranóide: projeta e introjeta e tem uma ansiedade persecutória (de perseguição). É cindido (desde praticamente o nascimento - 6 meses). Não existe uma diferença clara entre fantasia e realidade. Está sempre presente, mas depende do grau para demonstrar se afetou o desenvolvimento intelectual. A gratidão não existe, pois não existe o outro.

-Posição depressiva: sente culpa e tem a noção de que a mãe boa é a mãe ruim. Mais realidade e menos fantasia. Sempre busca modos para reparar algo que foi destruído.

-Oscilamos entre as posições esquizo-paranóide e depressiva por toda a vida.

-A criança vai vivenciar na medida em que aparecem as experiências.

-O psicólogo não passa moral ou julga. Apenas comunicamos o sentimento.

-A criança vê a relação sexual como algo agressivo.


-Formação reativa: representação do extremo oposto do que sente (Freud).

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