Resumo de AHP (08/08)
Postado em Abordagens humanistas em Psicologia
Rogers
-Rogers foi teólogo e depois seguiu
para áreas clínica e escolar.
-Pega conceitos clínicos e leva
para escola.
-Tudo precisa ser contextualizado (ligado
à Fenomenologia: precisa fazer sentido para a pessoa, ser contextualizado).
-Considera o vir-a-ser e suas
consequências: o que posso me tornar e as consequências, que não tenho é
gostaria de saber antes para não errar.
-Focado no aqui e agora: se vier o
passado, vamos explorar o passado. Se não, vamos no presente.
-Liberdade e responsabilidade a
partir da força interna do homem para o crescimento: se relaciona com a Fenomenologia
no desenvolvimento da autonomia (homem caminhar por si mesmo).
-“Defesa: quanto mais optar pela liberdade
de expressão dos sentimentos de maneira verdadeira, em qualquer campo, seja ele
terapêutico, educacional, menos sobrecarregado com tais sentimentos se torna e
mais aliviado permanece, confiando mais em si e nos próprios sentimentos”.
Assumir para si mesmo que os sentimentos existem.
-Propõe o abandono de fachadas
(mostrar o que realmente sente), comunicação verdadeira (assumir e falar o que
sente), menos previsíveis e mais corajosos nos tornamos.
-Combate à ameaças externas (o que
está fora da gente) e diminuição das internas. Quanto mais diminuímos as
ameaças externas, mais ajudamos a pessoa a ser ela mesma. No processo psicoterápico
a alternativa é falar sobre essas ameaças e agir de modo a combatê-las. Ameaças
internas estão dentro da gente (sentimentos, expectativas).
-Motivos das críticas que Rogers recebeu: ameaça ao status quo; oposição
ao que já existia (verdades vigentes – linhas psicológicas que existiam, mexeu
na estrutura que dava segurança para a psicologia); academia critica o que é
simples (simples e óbvia, então criticam); abordagem arriscada e perigosa e
alheia ao mundo.
-“Ao me voltar para o crescimento
de outra pessoa, faço-o cada vez mais através de uma busca de minha própria
autenticidade e não por meio de aplicação rigorosa de procedimentos” (P.15). Por
que faz essa pergunta? A ansiedade é do paciente ou do terapeuta?
-“Havia aprendido que compartilhar
com o outro era possível e enriquecedor. Havia aprendido que, numa relação
muito próxima, os elementos que ‘não podem' ser compartilhados são os mais
importantes e os mais gratificantes a compartilhar... Um supervisor pode confiar
no aluno sob sua orientação, e os resultados seriam todos positivos.
Descobriria que pessoas com problemas poderiam ser ajudadas, mas que havia ideias
muito divergentes a respeito de como fazê-lo” (PCC, p.199).
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