segunda-feira, 8 de agosto de 2016

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Resumo de AHP (08/08)

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Rogers
-Rogers foi teólogo e depois seguiu para áreas clínica e escolar.
-Pega conceitos clínicos e leva para escola.
-Tudo precisa ser contextualizado (ligado à Fenomenologia: precisa fazer sentido para a pessoa, ser contextualizado).
-Considera o vir-a-ser e suas consequências: o que posso me tornar e as consequências, que não tenho é gostaria de saber antes para não errar.
-Focado no aqui e agora: se vier o passado, vamos explorar o passado. Se não, vamos no presente.
-Liberdade e responsabilidade a partir da força interna do homem para o crescimento: se relaciona com a Fenomenologia no desenvolvimento da autonomia (homem caminhar por si mesmo).
-“Defesa: quanto mais optar pela liberdade de expressão dos sentimentos de maneira verdadeira, em qualquer campo, seja ele terapêutico, educacional, menos sobrecarregado com tais sentimentos se torna e mais aliviado permanece, confiando mais em si e nos próprios sentimentos”. Assumir para si mesmo que os sentimentos existem.
-Propõe o abandono de fachadas (mostrar o que realmente sente), comunicação verdadeira (assumir e falar o que sente), menos previsíveis e mais corajosos nos tornamos.
-Combate à ameaças externas (o que está fora da gente) e diminuição das internas. Quanto mais diminuímos as ameaças externas, mais ajudamos a pessoa a ser ela mesma. No processo psicoterápico a alternativa é falar sobre essas ameaças e agir de modo a combatê-las. Ameaças internas estão dentro da gente (sentimentos, expectativas).
-Motivos das críticas que Rogers recebeu: ameaça ao status quo; oposição ao que já existia (verdades vigentes – linhas psicológicas que existiam, mexeu na estrutura que dava segurança para a psicologia); academia critica o que é simples (simples e óbvia, então criticam); abordagem arriscada e perigosa e alheia ao mundo.
-“Ao me voltar para o crescimento de outra pessoa, faço-o cada vez mais através de uma busca de minha própria autenticidade e não por meio de aplicação rigorosa de procedimentos” (P.15). Por que faz essa pergunta? A ansiedade é do paciente ou do terapeuta?

-“Havia aprendido que compartilhar com o outro era possível e enriquecedor. Havia aprendido que, numa relação muito próxima, os elementos que ‘não podem' ser compartilhados são os mais importantes e os mais gratificantes a compartilhar... Um supervisor pode confiar no aluno sob sua orientação, e os resultados seriam todos positivos. Descobriria que pessoas com problemas poderiam ser ajudadas, mas que havia ideias muito divergentes a respeito de como fazê-lo” (PCC, p.199).

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