segunda-feira, 12 de setembro de 2016
set
2016
12
-Destituição e descentralização do
poder preditivo, detentor de saber único do terapeuta.
Sobre a teoria humanista:
-Não trouxe fins novos, mas meios novos:
todas as teorias caminham juntas e merecem respeito, mas a forma de falar é
diferente.
-Confiança no movimento interno da pessoa:
acreditar que a pessoa tem recursos internos para encontrar as respostas que
estão dentro dela. Com isso, damos espaço para que a pessoa possa encontrar
suas respostas, decidir o que é melhor para si e como fará isso.
-Apego à autonomia do ser humano.
-Desejo de valorizar o outro:
desejo que o outro se de bem, acreditando que a pessoa tem recursos para isso.
-Pressupõe uma ação ética, mais do
que uma técnica: ética das relações humanas, envolve respeito pelo ser humano, acreditando
que ele tem recursos internos e que devemos seguir o ritmo dele.
-Pressuposto determinista (psicanálise): o homem é resultado de
causas anteriores; voltado para diagnóstico (na abordagem humanista é mais
aberto, aqui rótula em uma categoria pronta), estratégia, intervenção, mudança
esperada.
-ACP (abordagem centrada no paciente): o homem é concreto, visto
como livre ou causa de suas ações (vivenciou coisas e fez escolhas para lidar
com essas situações); tendência ao crescimento (pessoa tem recursos dentro
dela), atenção aos significados (o que a pessoa traz a respeito de como se
sente sobre algo), relação compreensiva (tentar entender a partir da ótica do
outro), autonomia crescente (a pessoa tem um olhar diferenciado por si mesmo e
consegue conduzir a terapia).
No que constitui nossa prática?
-Podemos fazer, mas não devemos.
-Devemos respeitado o ser humano
naquilo que ele é.
-As perguntas devem ser bem
formuladas para serem desencadeadoras do movimento da pessoa de olhar para si
mesma.
Que valores defendemos?
-Que as pessoas se respeitem como
detentoras de valores absolutos.
-Que as pessoas se compreendam.
-Que cada um seja verdadeiro
consigo mesmo na situação que está vivendo.
A psicoterapia centrada no cliente
-Acolher com simpatia.
-Compreender com simpatia.
-Eventualmente, dizer uma palavra
que faça pensar.
Acolher
-Ter simpatia, afeto, interesse
pela pessoa do cliente.
-Buscar entender os motivos que
levaram a pessoa a estar ali. O que a pessoa está falando sobre ela?
-Deixar a pessoa, portanto, à
vontade.
Compreender
-Apropriar-se dos significados para
o que é trazido e para além dos significados (nem sempre apenas o que entendi é
suficiente, vai além disso).
-Adotar um contato intuitivo com o
paciente.
-Estar aberto ao cliente.
-Possibilitar a transformação. Que
através das técnicas ele possa se encontrar e eu, conhecê-lo.
Procurar uma palavra que possibilite o repensar
-Adotar uma conduta que possibilite
a reflexão.
-Evitar a indução.
-Evitar o direcionamento.
-Evitar o diagnóstico (rótulo).
A perspectiva
humanista e sua relação com a ciência
-O que é fazer ciência? Como fazer
ciência?
-Como conciliar a experiência
terapêutica com a experiência de cientista? Rogers e Freud fizeram isso.
-Como respeitar a experiência
vivida na prática e dela fazer apontamentos, compartilhar sem ser descuidado?
-É possível conciliar ambas,
ciência e experiência pessoal? Sim, com muito treino.
Algumas afirmações de Rogers
-Quanto melhor terapeuta me torno,
mais consciência obtenho da razão de ser de minha própria subjetividade. Mais
olhei para mim, fiz descobertas sobre mim.
-A relação terapêutica pressupõe
uma conduta para a descoberta do ser e não na transformação do ser em objeto do
meu conhecimento (eu-tu). Relação de troca entre sujeito e sujeito.
-Minhas reações terapêuticas tendem
a se manifestar como fruto de ações não-reflexivas, mas em minha sensibilidade
organísmica.
A essência na terapia
-Empatia: capacidade de se colocar no lugar do outro, como se fosse
o outro, sem ser.
-Aceitação positiva: aceitar o outro como é e não como você gostaria
que fosse.
-Congruência: coerência interna (sei o que sou, sinto e penso).
-Autenticidade: ser verdadeiro e transparente na relação com a
pessoa.
-Isso leva à aprendizagem
significativa.
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Trabalho de PPP
II – Métodos
-Sujeitos: quem? Quantos? Onde? Por que? Função; faixa etária; gênero; escolaridade; sócio econômico.
-Instrumentos (coleta de dados e análise de dados): indicar/justificar o instrumento (que tipo de entrevista? Por que entrevista? Segundo quem? Por que observação? Análise de dados por análise de conteúdo); descrever os procedimentos. O roteiro da entrevista deve estar pronto.
-Ressalvas éticas: quais os cuidados éticos?
-Aparatos: materiais utilizados na entrevista e na análise (não entra o roteiro de entrevista, este será citado nos instrumentos da coleta de dados) – gravador, software, caderno de campo etc.
-Cronograma: resultados, discussão e conclusão.
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