sábado, 15 de fevereiro de 2014

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Relembrando...

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Behaviorismo metodológico (Watson)

Contexto sócio-histórico: EUA (séc. XX), industrialização (em desenvolvimento/enriquecendo), urbanização, capitalismo (busca lucro/produção), crescente rede educacional, ética protestante/liberal (responsabilidade).

Conceito: Watson (filósofo) estudou psicologia animal comparada (ratos, cães, gatos, pombos), supõe que o comportamento animal se assemelha ao humano (influenciado pelo darwinismo). Fisiologia russa (URSS) estudava reflexos incondicionados (Pavlov estudava o processo digestivo com cães, perceberam que para o processo digestivo acontecer, era necessário a salivação (R). O experimento mostrou que é possível modelar/associar/condicionar a estímulos diferentes (incondicionado – condicionado – condicionamento respondente), é possível parear com novos estímulos para condicionar a algo (vantagem/treino). Queriam estudar a relação entre S (estímulos) e R (respostas).

Pressupostos epistêmicos: Psicologia animal comparada, Darwinismo, associacionismo, física mecânica - mecaniscismo (tudo pode ser entendido como uma máquina/decompor-resolver o problema-montar), empirismo (modelo experimental), positivismo (A. Comte – queria transformar a sociologia em uma ciência exata, precisa de um objeto de estudo positivo/empírico), crítica ao modelo mentalista (mente/alma), não pode ter um objeto de estudo metafísico, materialismo (tudo pode ser visto, medido), determinismo (oposto de liberdade).

Objeto de estudo: Comportamento (Psicologia como estudo científico do comportamento humano) / unidade básica / material.

Homem: “Máquina”. Comportamento (reflexos) determinados.

Críticas: Reducionista (reduz o homem a uma máquina), pouca aplicabilidade.


Behaviorismo radical (Skinner) - 1930

-Comportamentos aprendidos – condicionamento operante.
-Skinner se baseia na lei do efeito, comportamental de Thorndike e cria a caixa do Skinner: experimento com ratos com a intenção de “ensinar” um novo comportamento. Dizia que o que controla os comportamentos, não vem antes (Watson – estímulo), vem depois (consequências / condicionamento operante / reforços positivos ou negativos).
-Teorias deterministas, não acreditam em livre arbítrio.

Contexto sócio-histórico: EUA (séc. XX), industrialização (em desenvolvimento/enriquecendo), urbanização, capitalismo (busca lucro/produção), crescente rede educacional, ética protestante/liberal (responsabilidade).

Conceito: Condicionamento operante.

Métodos: Psicologia animal comparada, método experimental (observação), condicionamento operante, método clínico.

Pressupostos epistêmicos: Funcionalismo, operacionismo, ciências biológicas.

Objeto de estudo: Análise (S-R-R+) / comportamento. Relações funcionais comportamentais (para adaptar ao modelo de lucro).

Homem: Tríplice contingência: filogenética, ontogenética (desenvolvimento / comportamental individual) e cultural.

Críticas: Mecanicismo (linhas humanistas criticam), não é profunda/histórica, só ataca o sintoma, adaptação à produtividade (exclusão social, violência, padronização, humilhação social).

Brasil: 1960 – Fred Keller – montou um laboratório de psicologia experimental – forma Carolina Bori, A. Azzi – USP.


Behaviorismo cognitivo (Beck, Bandura)

-Concordam com Skinner, mas dizem que falta considerar a mente (cognitivo), capacidades cerebrais (atenção, memória, percepção, emoção, motivação). S-R-R+. O objetivo é tentar modificar as crenças (contruídas através dos reforços, não é inata).


Contexto sócio-histórico: EUA (séc. XX), industrialização (em desenvolvimento/enriquecendo), urbanização, capitalismo (busca lucro/produção), crescente rede educacional, ética protestante/liberal (responsabilidade).

Conceito: Formação de crenças / aprendizagem comportamental.

Método: Interpretativo.

Pressupostos epistêmicos: Ciências cognitivas (interdisciplinar) / ciências biológicas aplicadas, mais adaptáveis (ajustamento à produtividade – lucro), Inteligência Artificial, funcionalismo.

Objeto de estudo: Cognição (crenças).

Homem: Mediação da cognição (mente / emoção).

Críticas: Mecanicismo (linhas humanistas criticam), não é profunda/histórica, só ataca o sintoma, adaptação à produtividade (exclusão social, violência, padronização, humilhação social).


Brasil: 1960 – Fred Keller – montou um laboratório de psicologia experimental – forma Carolina Bori, A. Azzi – USP.

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