terça-feira, 31 de março de 2015

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Resumo da aula de PCom (24/03)

Postado em
Psicologia da libertação

-Vários colaboradores, movimentos sociais nas comunidades deram origem a essa linha (não tem um autor específico).

Psicologia Comunitária - base: transformação social

-Trabalho com pessoas em situação de risco (grupos).

-1980: Goes (professor da UFC, fazia trabalho na comunidade). Aperfeiçoou conceitos da Psicologia, contribuiu para a Psicologia Comunitária.

-Utilizar a Psicologia para transformação social.

-Libertação do povo cearense - latino americano (oprimidos).

-Construção de sujeitos comunitários e autônomos.

-Sujeitos: considera a história.

-Libertação: promove autonomia através da conscientização.


Base teórica:

Psicologia da libertação - Martin Baro
Paulo Freire (pedagogia do oprimido; reflexão sobre a realidade de cada um; forma sujeito crítico, ativo.
-Psicologia da libertação: “que fazer” – atitudes que os profissionais devem tomar; refletir sobre suas ações.
-Propõe a emancipação dos indivíduos: para terem voz, serem sujeitos da história, autônomos. Trabalha a identidade do sujeito.

Educação libertadora - Paulo Freire

Histórico cultural - Vygotsky
-Materialismo-histórica-dialético.
-Entende o psi a partir da condição material de vida do sujeito.
-Desenvolve as funções psicológicas superiores, memória.
-Parte dos aspectos concretos para o psicológico.
-Formação da linguagem e do sujeito como mundo.

Teoria Rogeriana - Carl Roger (humanista)
-Potencialização do sujeito, terapia voltada para as necessidades do sujeito.
-Trabalho a partir da fala do sujeito. Centrada na pessoa.
-Trabalho com o aqui e o agora. Acolhe a pessoa. 
-A Psicologia Comunitária usa essa forma de trabalho com os grupos, trabalha a potência (através do diálogo).

Biodança - Rolando Toro
-Vivência - música.
-As pessoas dançam, têm o facilitador/mediador do processo.
-Música faz parte da formação do sujeito, trabalha a relação entre as pessoas, aflora sentimentos. Querem despertar esses aspectos. 

Ideologia da libertação
-Igreja atuando nas comunidades para elas e com elas. Para desenvolvimento, o sujeito crítico a partir da sua condição material de vida.
-Hoje na América-Latina perdeu força.

Fatalismo - Martin Baró (crítica)
-O povo latino-americano se submete ao destino, como se já fosse predeterminante, e não tem jeito de mudar. Crença no "ente divino" que influencia no que somos. É cultural e reforçado pelas religiões. Não consciência de si, mas de que a vida individual está nas mãos de Deus. Paralisação da vida por conta das crenças e valores.

Olhar do Martin Baró importante para a Psicologia Comunitária
-Reflexão sobre os assuntos da própria comunidade.
-Reflexão com o grupo, problematiza para haver conscientização.
-Não impões ideias, problematiza em grupo.

Sujeitos são alienados sobre sua condição de vida material, há a necessidade de se refletir sobre isso.


Bader Savaia - sofrimento ético-político
-Pessoas em processo de exclusão/inclusão.
-Sofrimento de origem social (é provocado).
-Questão moral e política, das relações entre as pessoas.
-Exemplo: pessoa não está na rua por culpa dela, tem questões sociais.

-Quem trabalha com o social, vê mais os aspectos materiais da pessoa. É importante ver os sentimentos e emoções das pessoas em situação de risco.

-Diálogo: intervenção.


Interdisciplinaridade
-Linhas teóricas diferentes, mas que possuem pontos importantes para o desenvolvimento da Psicologia Libertadora.


Paradigma: complexidade
-Não naturalizar ou conformar. Ver que é social, construído, não é imposto pelo divino. Tem interesses envolvidos, deve-se considerar as pessoas em si.


-Martin Baro foi assassinado.

-Banalização da vida. O psicólogo trabalha com a vida.

-Aproxima o conhecimento da Psicologia para essas comunidades, já que o estado é ausente. Utiliza essas bases teóricas para trabalhar com grupos.

Conscientização (ressignificar) – desideologização (tirar a ideologia presente)
-Possibilita que o indivíduo tenha escolha.
-O indivíduo aprende valores com: família (dependência), escola (passividade) e moral (hipocrisia) – necessidade de refletir sobre o que essas instituições impõem.


-Proposta de Martin Baro: busca da verdade para os grupos populacionais, nas práxis psicológicas.

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