Resumo da aula de DTP (23/09)
Postado em Desdobramentos da teoria Psicanalítica
-Transferência para Freud: mecanismo inconsciente. Atribuição de figura
boa ou má em uma relação.
-Transferência para Melanie Klein: novas edições de impulsos e
fantasias despertados e tornados conscientes durante a análise. A emoção é
consciente, o mecanismo que rege é inconsciente. Nem sempre se tornará
consciente, pode ser formação reativa (bom encobrindo o mau).
-Temos elementos construtivos
e destrutivos e devemos elaborar durante a vida.
-A relação entre objetos
internos e externos é interativa/se interferem. A relação terapêutica é
importante (se o interno é mau e o externo é bom, pode introjetar).
-Relação de objeto envolve
emoções, fantasias e ansiedades do bebê (projeta e introjeta).
-Relação de objeto: centro da vida psíquica.
-Compreensão da primeira
relação de objeto influenciou na técnica. O psicólogo pode representar tudo (é
uma tela em branco) – irmão, pai, superego.
-Projeções e idealizações
modificaram a imagem interna dos pais para a criança.
-Não há como estabelecer o que
é real e o que é fantasia projetada. Temos que ser neutros para alcançar o
mundo interno do paciente.
-Analista pode ser ambos os
país ao mesmo tempo, temos que tomar cuidado para não agir da mesma forma (atuar)
e prejudicar o processo terapêutico (confiança). Temos que ficar abertos para a
projeção e não atuar, para não alimentar o modo de agir do paciente.
-A transferência positiva
mantém a terapia (esperança de que pode ser ajudado), mas a transferência
negativa é importante por ser o que precisa ser elaborado.
-A relação transferencial
representa, mas não é. Neurótico entende a representação, psicótico acredita
que “é”.
-Se integro amor e ódio, não preciso
ficar provando que é bom. Processo de amadurecimento: ansiedade persecutória diminuir,
reparar de maneira saudável o que fantasiosamente destruí, sem precisar da
compulsão.
-Transferência traz a ideia de
movimento (mundo interno e realidade).
-Situações totais: situações do passado para o presente. Tudo tem
relação transferencial (situações do cotidiano).
-Contratransferência: o que o paciente mobilizou no analista. Analista
deve saber lidar com isso de modo a realizar uma intervenção e não uma atuação.
-Se trabalhamos apenas com o
verbalizado, não focamos nas relações objetais internas. Cuidado com a
interpretação verbal com o verbal, pode gerar um sentimento de incompreensão.
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