RESUMÃO: PE
Postado em Psicologia escolar
Resumo de Psicologia
Escolar – NP2
-Teoria da carência social:
única para olhar para o contexto.
-A nossa história é contada
pelos portugueses. Elegemos uma cultura como dominante e consideramos as demais
incorretas.
-Pato fez pesquisas nas
escolas.
-Fracasso escolar foi / é
produzido.
-“Queixa escolar”: deixa de
ser do aluno e diz respeito a tudo o que acontece no entorno.
-Avaliação do processo de
escolarização, pois o problema está nele e não na criança.
-Objetivo da análise é
entender o que acontece no processo de escolarização.
Criança com queixa escolar
-Tradicional: investigação por
anamnese (país – condições pré e pós-natais e desenvolvimento), testes de
personalidade, inteligência (psicodiagnóstico de mais ou menos 10 e 12
semanas). O que se pergunta nesses testes são informações da classe dominante.
Crítica em relação a como a psicometria patologiza algo que é social e
dependente das vivências, classe social (padronização).
-Psicologia hoje em dia:
emancipação humana, união do psico com o social.
-Orientação à queixa escolar:
criado no instituto de Psicologia da USP, é dirigido pela Beatriz de Souza. O
curso é anual (trabalho clínico). Orientação: estratégias, reflexões, caminhos
sobre a queixa escolar (relacionada a questões do ambiente escolar).
Queixa escolar
-O trabalho é breve.
-1º: triagem (conversa com as
famílias, geralmente em pequenos grupos, para a exposição da queixa; falam da
rotina, sem muitos detalhes da vida particular).
-2º: anamnese escolar
(levantamento dos assuntos relacionados à vida escolar). Levantamento de
hipóteses do que a criança pode ter.
-3º: chama a criança para
contar a dificuldade.
-4º: faz alguns encontros com
a criança para obter um diagnóstico (checa leitura, parte lógica,
intencionalidade etc).
-5º: vai até a escola e sugere
mudanças em uma conversa horizontal.
-6º: conta para a criança
todas as informações obtidas e os próximos passos.
-7º: orientar os pais e a
escola.
-8º: após 2 meses, chamar a
criança para ver os resultados e, se ainda não estiverem adequados, procura
outra solução.
-Com a queixa escolar a
informação circula e leva a um progresso.
Psicogênese da língua escrita
-Letras são desenhos
relacionados a um conceito/símbolo.
-Introdução e apropriação do
mundo simbólico que é muito mais que um desenho. Começa pela imagem mental.
Para chegar na palavra, existem caminhos/métodos, que vão dos silábicos
(fônico, analítico, da frase, da palavra e do texto) até os métodos analítico-sintéticos.
-Criança não cria, e sim copia
e passa de ano.
-Método silábico: ensinar
letras e sílabas separadas para posteriormente formar palavras.
-Método fônico: começa pelos
fonemas que a criança adquire primeiro.
-Crítica: não tem dignificado
para a criança, se ela não conhecer. Fizeram cartilhas de acordo com as
regiões. A criança não aprende a pensar, criticar, fica desmotivada, precisa se
adaptar sem questionar
-Métodos analíticos: criança
faz análise/tem visão global da palavra. A partir de uma palavra, formam outra,
sem que seja apenas decorado.
-Da palavra: de uma frase,
pega uma palavra para formar outras.
-Do texto: de um pequeno
texto, destaca uma palavra e constrói a partir disto.
-Emília Ferreiro: para ler e
escrever usa-se o raciocínio lógico. Para hipotetizar como se escrevem as
palavras.
-A criança começa pela imagem
(pré-silabica) e depois chega na palavra.
-1º: descobre que há um jeito
certo de escrever, passa a usar uma escrita parecida com a convencional ao
invés de desenhar.
-2º: descobre que cada
símbolo/palavra é diferente e os separa.
-3º: descobre as letras e que
usamos letras e números, então começa a misturar os dois (diferenciando desenho
de letras e números).
-Silábica: junta sílabas, às
vezes erra a letra.
-Silábica alfabética: cabe ao
professor conflitar para gerar hipóteses.
-Alfabética: já está
alfabetizada.
-Indisciplina: comportamento
que foge do esperado (que depende do contexto). Depende do conceito de
disciplina que está posto no contexto educacional. Para saber qual é: observar,
perguntar para o professor, aos alunos, aos orientadores (entrevistas em grupo,
desenhos com as crianças).
-Escola forma alunos para o
exercício da cidadania (escolher a profissão).
-Orientação vocacional?
Vocação supõe algo inato, o que não é verdade. Ao escolher uma profissão,
deve-se considerar sentido, satisfação, muitas vezes se faz testes vocacionais.
-Teste vocacional:
características do perfil buscado comparadas as características pessoais. É
baseado na ideia da aptidão/vocação.
-Existem habilidades e
competências desenvolvidas durante a vida: concepção Sócio-Histórica. Todos
podem desenvolver estas habilidades e competências.
-Testes não consideram
motivação, história de vida, tarefas que a pessoa quer fazer na vida.
-O que penso sobre a profissão
influencia na escolha (imaginário).
-Trabalho com pequenos grupos,
fazer troca de histórias de vida para a escolha da profissão (imaginário,
história de vida e tarefas).
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