RESUMÃO: POT
Postado em Psicologia organizacional e do trabalho
Resumo de Psicologia
Organizacional e do Trabalho
-Nós desempenhamos diversos papéis durante a vida.
-Carreiras: os papéis são desenvolvidos durante a
trajetória.
-Conhecimento formal.
-A responsabilidade pela carreira, há 20 anos, era da
empresa. Isso afetava o comprometimento do indivíduo, que não tinha opção de
escolha. Hoje em dia, o comprometimento é pensado em relação a ação, há uma
preocupação com a opinião do indivíduo. Cada vez mais o indivíduo está se
voltando para a sua posição. A perda é que fica a cargo do indivíduo o
desenvolvimento profissional.
Níveis
de carreira:
-Profissional de carreira (PC): 30% da empresa; se
constituem na empresa.
-Profissional periférico (PP): especialistas que ficam 5/7 anos
na empresa.
-Consultores ou terceiros (C ou T): prestadores de serviço
sem vínculo empregatício com a instituição.
-Os maiores clientes são os próprios funcionários.
-70%: rotatividade.
-Downsizing: enxugamento dos níveis hierárquicos.
Principalmente no nível da gestão. Agiliza as decisões, informações, reduz
problemas, nas diminui as expectativas/possibilidades de ascensão rápida (ser
promovido rapidamente).
-Para motivar, construíram o plano horizontal.
-Carreira mais antiga: vertical (formal que a empresa
disponibiliza). Amadurecimento do indivíduo que independe da formação,
amadurece nos cargos (sobe de cargo). Perspectiva generalista: quanto mais sobe
de cargo, mais entende conceitualmente do negócio.
-Carreira horizontal: continua na mesma especialidade, mas
aumenta o cargo. O nível de responsabilidade e salário aumentam, aprofundamento
no nível de especialização.
-Carreira em Y: junção de vertical com H e aumentar
possibilidades do indivíduo. Não depende só do indivíduo, mas tem maior
flexibilidade.
Planejamento
de carreira
Etapas:
1) Início
de carreira: em busca de aprendizagem (como fazer). Psicólogo desenvolve um
plano de estágio com acompanhamento e etapas a seguir. Indivíduo tem a
visibilidade, gestor também.
2) Final
de carreira: pode ser o fim de um e início de outra. Pode fazer orientação,
integração (motivação). Necessário ouvir o indivíduo.
3) Estrelas:
uma pessoa detém a competência/conhecimento importante para a empresa. Precisa
passar o conhecimento ou a empresa buscar desenvolvê-lo em outras pessoas.
Conhecimento depende da informação circulando.
4) Superados
e encostados: elefantes brancos que a empresa não tem como demitir.
-Não se faz terapia em empresa pelas interferências do
ambiente profissional. Fazemos aconselhamentos.
Coaching
X mentoring
-Coaching: facilitador do processo de reflexão por parte do
indivíduo para estabelecer suas metas (10 a 15 encontros), não orienta de forma
diretiva. Dentro da empresa, tem que ser transparente porque as pessoas podem
sair. Passos: autoconhecimento, estabelecimento de metas, execução, avaliação.
-Mentoring: direciona. Mentor a ser modelo, servir de
exemplo. Passos: autoconhecimento, estabelecimento de metas, execução,
avaliação.
-O indivíduo tem uma identidade social na empresa (happy
hour, festa com os colegas). Processos para serem feitos: recolocação no
mercado de trabalho.
Gestão
por competências
-CHA: conhecimento, habilidades e atitude. Três no mesmo
momento em uma determinada situação: competência.
-É um modelo de gestão. Muitas empresas têm em apenas uma
área. Gestão define as competências que devemos desenvolver. O ideal é escolher
uma competência maior. A implicação ocorre em todas as áreas. Cada setor vai
buscar seus caminhos para chegar à competência maior. Sensibilização para
implantação do modelo de gestão (se vai ser bom para a empresa, para gestores).
-Consultor: prestador de serviço qualificado que pode ser
fixo ou temporário.
-Consultor organizacional: presta serviço genericamente
para a organização. Conhece sobre a organização.
-Consultor autônomo: externo à empresa. Geralmente uma pessoa
física.
-Consultor associado: duas pessoas se juntam para um
projeto específico.
-Consultor externo: fora da empresa, sem vínculo
empregatício. Geralmente uma pessoa jurídica.
-Consultor exclusivo: contrato de exclusividade por um
tempo. Problema: vínculo empregatício.
-Terceirização: menos processos trabalhistas e mais
economia (não tem benefícios).
-Consultor interno: tem vínculo empregatício (é funcionário
da empresa). Alguém que era especialista em uma coisa, se passa a ser consultor
interno, vai conhecer de tudo e trabalhar em uma realidade específica.
-Vantagem do consultor externo: posição mais estratégica,
afastado da realidade, olhar sem contaminação. O objetivo do consultor interno
é obter o papel do consultor externo.
-Vantagem do consultor interno: diagnóstico constante da
realidade, vai aprender sobre tudo, deixar de ser apenas especialista em algo.
Desafio: a opinião do consultor externo é mais valorizada; pode comprometer o sigilo
quando pressionado por alguém com quem tem vínculo (ou até dependência
financeira); não virar leva e traz (dissipar informações).
-Paradigmas: mecanicista (simplista, positivista, ciência
acima de tudo, Taylor, seleção, treinamento, máquina com mais valor que o ser
humano) passa para sistêmico (mais complexo, transformações sociais levaram à
isso, ciências evoluindo – década de 80/90 ocorre uma maior complexidade com o
avanço da tecnologia nas comunicações – implicações nas relações sociais).
-Psicologo nas organizações: deve considerar isso.
-Reestruturação competitiva, local e horários flexíveis de
trabalho (trabalhamos quase em horário integral).
-Maior objeto de estudo da Psicologia do trabalho: relações
sociais (valores, culturas que permeiam) e não o funcionário ou patrão.
-Psicólogo não saí da universidade preparado, precisa
conhecer sobre o mercado, comércio, organização, indústria (necessário inquietude
e busca por conhecer o mercado na universidade).
-Estamos caminhando para trabalhar com um papel estratégico
(influenciar nas decisões) e de acessória (staff). Cuidado para não ser “leva e
traz”, deve ser neutro (maior dificuldade). Mais difícil para o consultor
interno, do que para o externo (tem um distanciamento).
-Psicológo com objetivo de avaliar o que está interrompendo
na relação funcionário e patrão (reaproximar). Não temos que esperar que os
gestores saibam nosso papel, mas sim demonstrar qual é (de forma transparente).
-Evolução do papel do psicólogo: mecanicista (psicólogo
industrial), sistêmica (psicólogo organizacional) e complexidade (psicólogo do
trabalho).
-Subcampos: gestão de pessoas, Psicologia organizacional (liderança,
comunicação), Psicologia do trabalho.
-Importante ver o conflito gerado pela diversidade de
gerações, papel da mulher, preconceito, longevidade.
-Psicólogo precisa ter resiliência. Não existe resposta
pronta, temos que refletir junto. Outros desafios: estágios, consultoria,
pensar estrategicamente sobre as técnicas.
-Violência atrelada à diversidade.
-Desafio do psicólogo: desenvolver o gestor, comunicação,
dar e receber feedback.
-Avaliação de potencial e desempenho: forma (90°,180°,
360°); Método: escala gráfica;
-Efeito recenticidade interfere na avaliação de desempenho.
-Papel estratégico do psicólogo: chamados a tomar decisões
(não toma decisões, mas interfere). Psicólogo é questionador, pensa “porque
fazer” antes de “como fazer”. Utiliza a estratégia acima da técnica para
auxiliar nas decisões. Busca entender cada vez mais o comportamento humano.
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