domingo, 28 de fevereiro de 2016

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Resumo da aula de PJ (26/02)

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-Os psicólogos passaram a ser reconhecidos para aplicação de testes.
-A partir de uma lei em 1984, o profissional foi inserido no cenário jurídico através de concurso público.
-Durante um determinado período, o psicólogo segregava, estigmatizava e rotulava as pessoas. Verificava condições de a pessoa poder ser socializada.
-Exemplo: casal disputando a guarda dos filhos. O psicólogo atende a criança e em seguida fala com os pais para tomar uma decisão. Porém podem ocorrer problemas durante o discurso (criança pode ter sofrido alienação parental – ter discurso pronto). Além disso, a documentação pode classificar um como “bom” (o que fica com a criança) e o outro como o vilão.
-O psicólogo sempre foi selecionado para classificar.
-A documentação que produzimos é vista de maneira errônea e pode gerar comportamentos discriminatórios.

-Higienismo e positivismo em alta, o psicólogo determina o que é válido e o que não é aceitável no comportamento do ser humano. Serviu como ferramenta para controle social. Controle do comportamento e subjetividade das pessoas.
-Antes da psicologia jurídica, havia a psicologia Forense (fórum). O psicólogo jurídico é mais amplo. Em alguns países, a psicologia forense é um termo mais utilizado que jurídica.
-Psicologia jurídica é forte no Rio Grande do Sul (maior reconhecimento do profissional que lá trabalha). A maior parte da demanda que surge no judiciário são aspectos emocionais
-Os casos mais graves eram encaminhados para os psiquiatras (presos em presídios especiais – hospitais psiquiátricos). Outros, que não eram tão graves, eram tradados por psicólogos. Estudos mostram que estes tinham melhor desenvolvimento.
-Antes o comportamento era avaliado através de atributos fisiológicos (testes). A partir da percepção da subjetividade (com a Psicanálise), personalidade, algo próprio, além de um critério físico, permeado também com as vivências, o olhar foi alterado.
-As pessoas recorriam a psicologia para fugir da responsabilidade (afirmavam uma personalidade doentia para evitar graves consequências – reclusão diferenciada, redução da pena). Em 1996 isso começou a mudar, quando a rede judiciária evitou avaliação psicológicas para crimes que modifica o tratamento ou a pena. No máximo uma prisão diferenciada.
-Muitas das pessoas que não eram aceitas na sociedade, eram tidas como loucas. Bruxas, gays, prostitutas, políticos revolucionários foram banidos da sociedade por contrariarem “regras” sociais.
-Após um período, o psicólogo passou a ter uma nova atuação a partir da modificação da subjetividade humana e novas leis.
-Pensa-se em direito do trabalho, passa-se a valorizar a criança (e não apenas trata-la como menor – termo segregatório e marginal, geralmente usado para classificar quem está abandonado, em conflito com a lei, usuário de drogas). O código de menores era ministrado pela FEBEM. Nossa forma de lidar com a mesma situação ainda muda, dependendo dos envolvidos.
-Com a criação do ECA, as crianças passam a ser vistas como pessoas com direitos e a atuação do psicólogo é alterada. Antes, qualquer situação ia para o mesmo lugar (FEBEM). Se a família não dava conta, o estado se propunha a ser tutor para cuidar dessas crianças (essa era a propaganda). Com o ECA, dizemos que esta parcela da população está em desenvolvimento e precisa de atendimento diferenciado. Cria-se a fundação de proteção especial (aspectos sociais de reinserção, identidade, expectativa de vida) e a fundação casa (como preparar a criança diante do cenário de vulnerabilidade para ser absorvida por outra família ou sair do cenário de vulnerabilidade e buscar alternativas para o desenvolvimento).
-Criação do núcleo de atendimento a família, criação da FASE, FPE (vulnerabilidade, abandono).

-Onde o psicólogo jurídico pode atuar:
·         Área acadêmica: alguém para ensinar como a técnica e o profissional atuam no cenário. Problemas: poucas pesquisas; não é disciplina obrigatória; poucos profissionais na área; apenas 3 locais que oferecem especialização do psicólogo jurídico; no curso de Direito, poucos cursos oferecem a disciplina; quem oferece a disciplina, tem a carga horária pequena; nossa própria formação é deficitária.
·         Direito de família: separação (não tem o rompimento do vínculo matrimonial); divórcio (documentação do rompimento do vínculo) -psicólogo atua no luto, ouve as partes para entender, se necessário, fazer encaminhamento, chegar a um consenso de visitas e guarda; mediador de conflito (fazer com que as partes mudem a forma de relacionamento e cheguem num consenso através da comunicação).
·         Direito da criança: adoção, conflito com a lei. Na adoção faz trabalho com a criança, avaliação psicológica e social dos pais; criança em conflito com a lei, trabalha com reinserção; destituição do poder familiar quando a criança sofre risco de maus tratos, família não dá conta do jovem, primeiramente o psicólogo tenta potencializar a família.


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Resumo da aula de PG (25/02)

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-Período entre guerras, pós-guerra (2ª Guerra Mundial), houve um período de intensa mobilização existencial (estancar m pensamento reflexivo sobre o que é o homem). Resguarda questão ontológica (o que é o Ser?) e como lidar com o outro (algo estranho). A partir disso se constrói uma cultura de direitos humanos.
-É no grupo que também nos estranhamos (somos semelhantes e, ao mesmo tempo, diferentes).
-Psicologia social responde a mobilização existencial através dos grupos (através dos pequenos grupos).
-Estados Unidos: modelo de produção capitalista industrial, discurso político ideológico da democracia. Divergência de ideias quando o capitalismo propõe produção em massa para consumo em massa (visando lucro/crescimento de estudos sobre massa), com a mais valia (riqueza no bolso de poucos), promovendo desigualdade econômica e social. Ao mesmo tempo, o discurso ideológico democrático propõe direitos, equidade, liberdade.
-A ideia que sustenta o capitalismo é a ideologia neoliberal: ideia de que o indivíduo é responsável pelo seu sucesso, gerando culpabilização e naturalizando este processo (discurso de que a mudança é utópica).
-A Psicologia social começa a fazer uma leitura da Psicologia como um todo e sabe que tem uma relação intrínseca com os fenômenos sócio históricos.
-Psicologia social psicológica: leitura cognitiva para o social, com foco no indivíduo, imaginando que o grupo é um grande indivíduo (psicologização do grupo). Entendia como o indivíduo era afetado pelo grupo (ainda visão psicologizante). Não tem grande capacidade crítica do sistema, não o combate e nem as suas contradições.
-Na Europa, a Psicologia social sociológica era mantida pelo marxismo dialético, fenomenologia e existencialismo. Não acata o sistema, questiona e diz que a divisão “indivíduo e grupo” não existe, pois somos seres sociais e psicológicos juntos, o tempo todo (dialético). É uma dinâmica nova que surge. Dependendo das forças que se instalam no grupo, o indivíduo pode ser completamente diferente em um, do que em outro. Passa-se a pensar o homem de outra forma, sem a ideia de uma personalidade/subjetividade pronta (eixo fechado), mas sim com forças que contribuem para que ele se comporte de determinada maneira. Não somos nada, mudamos constantemente. O método é dialético (Eu e Social, ao invés de Eu ou Social).
-Auguste Comte (pai do positivismo e da Psicologia social) afirmava que as ciências necessitavam ter um objeto positivo e que a Psicologia jamais seria ciência. Quis fazer uma sociologia científica. Psicologia se pergunta se o indivíduo existe no social, é preciso pensar o vínculo (interação social).
-Na Europa, os ancestrais da Psicologia social: Wundt (Psicologia experimental, 1879, 1º laboratório de Psicologia) constrói a Psicologia cultural, onde afirma que existem fenômenos coletivos muito complexos para irem ao laboratório.

-Émile Durkheim: fenômenos sempre são explicados por fenômenos coletivos (exemplo: suicídio).

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Resumo da aula de TPP (25/02)

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-Para falar de pesquisa social, é preciso falar sobre ciência.
-Quatro saberes dominantes que tomamos como verdade: ciência, filosofia, religião e senso comum. Começamos pelo senso comum (o que faz sentido a todos), introjetamos religiosidade (conhecimento inquestionável), em seguida passamos ao conhecimento filosófico e à ciência.
-Dois teóricos cristãos influentes: Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. São Tomás de Aquino escreveu “O Ente e o Ser”, onde afirma que o conhecimento humano deduz sobre todas as demais possibilidades de sentido da vida. Não é possível pensar uma lógica divina, apenas deduzi-la. A ideia do limite do pensamento humano fundamentou o cristianismo.
-O conhecimento filosófico é teórico / dedutivo. As ciências surgiram na filosofia. Lógica formal (indução e dedução) e lógica dialética.
-As ciências estavam dentro da filosofia, com o tempo foram se dissipando e hoje a filosofia é apenas metafísica (além da matéria, física falando de física).
-Ciências naturais: exatas (regidas pela lógica matemática) e biológicas.
-Saímos da filosofia e começamos a falar de ciência.
-Cientificidade: dar roupagem científica a alguns conhecimentos.
-Se somos basicamente objetivos, como pensar subjetivamente?
-Na subjetividade, está inclusa a ideologia (moralidade, política, crenças, fé, ética...). Este é o desafio da pesquisa social. O método é fundamental.
-Tentar buscar circunstâncias de subjetividade.

-Ciência: teoria (conhecimento), método (aplicabilidade) e técnica.

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

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Resumo da aula de Psicologia Fenomenológica (22/02)

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-Apresentação do plano de ensino.

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Resumo da aula de Psicologia Jurídica (19/02)

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-Apresentação do plano de ensino.

-O psicólogo jurídico surgiu num meio higienista com a intenção de igualar a sociedade. Com o tempo, esta abordagem caiu e surgiu um novo papel para o psicólogo.
-Conflito: brigas, opiniões divergentes, diferente de harmonia, confusão ou uma mudança que pode gerar uma melhoria, mudança, reflexão? O conflito é paralisante quando ignoramos o ponto de vista do outro.

-Leituras:




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Resumo da aula de Processos Grupais (18/02)

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-Apresentação do plano de ensino.

-Objetivos do curso:
1. Fundamentos históricos e epistemológicos das teorias sobre grupos
Pluralidade de teorias (cada teórico com a sua visão/linha à técnicas, exemplo: grupo). S (sujeito que quer conhecer) – (método) O (mundo/objeto) à S-O. A relação da equação epistemológica  se transforma mediante a teoria. Existe uma visão de homem e mundo. Histórico: falar de grupo é falar de homem moderno. Psicologia social com Psicologia organizacional, os grupos se encontram. O homem moderno é social (valoriza a convivência social, processos de socialização e identidade) e reflexivo (olha para si mesmo). Quando olha para si mesmo, passa pelo outro, que é o espelho de quem somos. Demanda psicossocial: está dentro do capitalismo industrial, focado na produtividade / tudo relacionado ao contexto.

2. Avaliação dos fenômenos da interação humana
Interação humana: vínculo (P. Riviere), existência, papeis à cada um fala de uma maneira. Promoção de saúde através do trabalho em grupo. Hoje a ideia de grupo é muito mais vivencial, existencial.

3. Técnicas em abordagem vivencial

Leituras:


Livro: MINICUCCI, A. Dinâmica de grupo – teorias e sistemas.


Leitura para a próxima aula: BARRETO, M. Dinâmica de grupo: história prática e vivências – capítulo 1.

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Resumo da aula de Temáticas de Pesquisa em Psicologia (18/02)

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-Apresentação do plano de ensino.
-Primeira matéria para o TCC.
-Um trabalho científico deve ser feito com respaldo.
-O pesquisador principal é o orientador.
-O quê? É a introdução (revisão bibliográfica, objetivo, justificativa, hipóteses).
-Como? É o método.
-Iremos desenvolver um pré-projeto.
-Temos temas (assistia de interesse), mas não formulamos o problema (pergunta). Temos que delimitá-lo.
-O tema precisa estar relacionado à políticas públicas, ao fazer psicológico de exclusão e inclusão.
-O texto científico é objetivo, claro e para o outro.
-Na NP1, entregaremos um fichamento (resenha do que foi lido – no mínimo dois autores).
-Na NP2, entregaremos a introdução.

-Em ambos os casos, ser a nota da prova for menor que 5, a nota do trabalho não será computada.

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Resumo da aula de Psicodiagnóstico (17/02)

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-Apresentação do funcionamento da clínica e de cada supervisor.
-Horário de todos os grupos: 8h às 10h50.
-São aceitáveis no máximo 3 faltas por semestre.
-A nota é composta por: participação, leitura, atendimento e avaliação teórica.

Leituras:



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