terça-feira, 24 de maio de 2016
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Neurose X psicose
-(1780), 1886 até 1914:
“histerias”, teoria do recalque, vida de fantasia, desejo, sonhos, lapsos, etapas
para o desenvolvimento da libido.
-A medicina entendia
que a histeria tinha a ver com deteriorização do sistema nervoso, orgânica, hereditária
(teoria da degenerescência).
-Verificaram uma
tipicidade nas histórias das histéricas: trauma na infância.
-Primeira concepção de
aparelho psíquico: divisão consciente e inconsciente. Primeira concepção do inconsciente
dizia respeito ao recalcado.
-Repressão/recalque: operação psíquica que separa consciente do
inconsciente (lembranças insuportáveis de ficar na consciência). Freud não
achava que nasciamos com inconsciente, ele era formado a partir do recalque.
-Para Freud, o sujeito
não existe como sujeito se não houver recalque. Não somos pessoas se em algum
momento não houver renúncia de pulsões.
-A única manifestação instintual
humana é mamar (Freud, 1906 – 3 ensaios).
-A pulsão (energia)
nasce apoiada no instinto.
-Traço mnêmico: registro rudimentar de prazer ou desprazer.
-Na segunda mamada, a criança
recupera as lembranças da primeira e soma.
-Cada experiência que a
criança tem, auxilia a criança a formar a noção de mundo e de si (ego).
-Diferença entre
instinto e pulsão.
-Cada status do
desenvolvimento pulsional corresponde a uma fase do desenvolvimento libidinal.
-O bebê nasce num caos pulsional,
não tem referências. Auto-erotismo:
toda a energia libidinal/pulsional estão concentradas/represadas no corpo. Na
medida que entra um ser humano cuidador, isso possibilita as primeiras
organizações pulsionais.
-Fase oral: bebê não tem noção do corpo, mas sabe que tem um buraco
(boca) – primeira organização pulsional.
-Primeiro subestágio anal: prazer da criança ligado às fezes.
-Momento de recalcamento muito forte.
-Segundo subestágio anal: retirada da fralda.
-Fase fálica: criança descobre a diferença anatômica.
-Genialidade: puberdade, adolescência. Finaliza o desenvolvimento
que parte de um estágio caótico e chega num organizado.
-Em circunstâncias
normais, a criança vai passar por todos os estágios.
-Narcisismo/fase narcísica do desenvolvimento libidinal: a criança
não tem psiquismo, tem corpo e energia (sensações). Dura até aproximadamente 2
anos. Em casos normais, esperamos que a pessoa passe a uma estrutura
diferenciada de ego (estrutura de pensamento). Ainda não tem recalque (tem
pequenos recalques), pois ainda não tem psiquismo formado.
Principais características do narcisismo:
1. Ego
rudimentar: pensamento mágico, satisfação
imediata da pulsão, baixa tolerância a frustração.
2. Angústia: a criança não tem noção de que o outro é outro. Angústia
psicótica de aniquilamento do eu (o pavor da criança é de não conseguir
sobreviver).
3. Relação
de objeto: simbiótica,
indiferenciada, fusional (bebê não se diferencia do outro, bebê e mãe são a
mesma coisa do ponto de vista dele).
4. Conflito: entre o ego e a realidade. A grande dificuldade do
narcisismo e da psicose são as frustrações vindas da realidade (a mãe está
separada, o alimento não vem quando precisa).
-Fixação/regressão.
-1924: recusa da realidade.
-A fixação libidinal
ocorre por um excesso de energia liberado num momento (excesso de prazer ou de
dor).
-As fixações da libido
predominantes do narcisismo vão dar início a estrutura psicótica da personalidade
(o eixo, a base da personalidade será psicótica).
-As fixações que
ocorrerem na fase edípica vão dar início a estrutura neurótica da
personalidade.
-A pessoa com base
psicótica pode ter uma vida normal, caso tudo ocorra bem. Caso ocorra uma
crise, a base psicótica retorna e pode desenvolver sintomas psicóticos. Quanto
mais cedo ocorrer uma fratura no desenvolvimento, mais grave será e mais
chances terá de desenvolver um sintoma psicótico.
-Fixação: parte do ego se desenvolve e parte fica preso a uma fase
(modelo narcísico básico). A libido segue, mas a base é narcísica. A partir de
uma ruptura, a libido retorna/regride para a posição em que estava fixada.
-Defesas do narcisismo: cisão do ego, recusa da realidade e a criação
de uma nova realidade (delírio, alucinação).
-O delírio e a
alucinação são sintomas positivos, pois nem toda psicose tem delírio e
alucinação. Significam que a pessoa está tentando voltar para a realidade,
porém da maneira dela, narcísica (ego regredido, cria uma realidade particular
que satisfaça o desejo dele).
-Quanto mais precoce a
regressão, mais grave.
-No caso da psicose, não
falamos em recalque. Falamos de cisão do ego, recusa da realidade é criação de
nova realidade (delírio, alucinação).
Neurose
1. Ego
constituído.
2. Angústia
de castração: envolve o outro,
medo de perder a atenção, a admiração, recusa do outro.
3. Relação
de objeto: dual.
4. Conflito: entre o ego e o ID, superego e o ID (entre duas
tendências opostas).
5. Defesa: renúncia, recalcamento (abrimos mão de algo).
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Trabalho de PPP
II – Métodos
-Sujeitos: quem? Quantos? Onde? Por que? Função; faixa etária; gênero; escolaridade; sócio econômico.
-Instrumentos (coleta de dados e análise de dados): indicar/justificar o instrumento (que tipo de entrevista? Por que entrevista? Segundo quem? Por que observação? Análise de dados por análise de conteúdo); descrever os procedimentos. O roteiro da entrevista deve estar pronto.
-Ressalvas éticas: quais os cuidados éticos?
-Aparatos: materiais utilizados na entrevista e na análise (não entra o roteiro de entrevista, este será citado nos instrumentos da coleta de dados) – gravador, software, caderno de campo etc.
-Cronograma: resultados, discussão e conclusão.
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