sábado, 27 de agosto de 2016

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Resumo da aula de PC (25/08)

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As crenças centrais
-Começam na infância com crenças sobre si, sobre os outros e o mundo.
-As crenças centrais são os entendimentos mais fundamentais/profundos que as pessoas não articulam, não questionam.
-O mundo é como acreditamos que é, quem discorda está errado.
-São verdades absolutas, exatamente como as coisas “são”.
-São globais (valem para o mundo todo), rígidas e super generalizadas. Dificilmente podemos convencer a pessoa do contrário.
-Pensamentos automáticos são específicos da situação. Nível mais superficial.
-O nível consciente é baseado nas crenças centrais. O nível pré-consciente são as avaliações que fazemos, ligadas as crenças centrais.
-A mente é como um filtro, que só aceita coisas que a pessoa acredita. Os pensamentos distorcidos são derivados de alguma crença.
-2 Níveis de crenças centrais: desamparo (certeza irracional e inconsciente, sem articulação, que é incompetente e sempre será um fracassado, está ligado a falta de habilidades de lidar com o mundo) e desamor (certeza irracional e inconsciente, sem articulação, que será rejeitada, que não tem força suficiente, está ligado a falta de afeto com ela mesma).
-Exemplos de desamparo: sou inadequado; ineficiente; incompetente; eu não consigo sigo me proteger; sou fraco, descuidado; vítima; vulnerável; fraco; sem recursos; inferior; fracasso; perdedor; não sou bom o suficiente; não sou igual aos outros.
-Exemplos de desamor (desvalor): sou diferente; indesejável; feio; monótono; não tenho nada a oferecer; não sou amado; sou negligenciado; sempre serei rejeitado; abandonado; não sou bom o suficiente para ser amado; sou diferente; imperfeito; sempre estarei sozinho; não tenho valor; sou inaceitável; sou mau; louco; derrotado; sou um nada mesmo; sou um lixo; sou cruel; perigoso; venenoso; maligno; não mereço viver.
-Você não vê o mundo como ele é, mas sim como você é.
-Desamor é ligado a afetividade.

Atitudes, regras e suposições
-Crença tem 3 níveis: central, intermediária (cria regras e sistemas baseadas no nível central – atitudes, regras e suposições) e pensamentos automáticos (situação – pensamentos automáticos – reações).
-Crenças centrais influenciam classe intermediária das crenças (atitudes, regras e suposições).
Exemplo:
Atitude: “ eu devo ser perfeito em tudo que faço”.
Regras/expectativas: “eu devo trabalhar o mais arduamente que puder o tempo todo”.
Suposição: “se eu trabalhar o mais arduamente que puder, posso ser capaz de fazer algumas coisas que os outros fazem facilmente”.

Como as crenças surgem?
-Pessoa desde o nascimento tenta extrair expectativas do mundo e cria crenças a partir das expectativas. E organiza de forma a se adaptar da melhor forma possível. Interação do mundo varia de pessoa para pessoa – precisão, funcionalidade.

Diretriz da teoria
-Pensamento principal característica.
-Emoção, comportamento, contexto considerados.
-Foco nas crenças, atitudes, cognições.

Primeiros passos da terapia
-Ensinar importância do pensamento.
-Mostrar crenças, esquemas que provocam emoções.
-Para reduzir/eliminar é necessário mudar a maneira de pensar.

-Antes os pacientes acreditam que crenças causam o problema, não o evento. Acusam a todos, menos o seu processo cognitivo (não porque acredita em algo que seja necessariamente verdade). Não acusam o próprio PA, pois estão num nível que a pessoa não articula, não sabe, não presta atenção. E são distorcidos, mas não vê porque passam rápido.
-Ver quão válidos são os PAs do paciente.
-Percebe a situação e responde emocionalmente. Por isso a pessoa atribui ao evento, mas é o pensamento em relação à situação que determina a resposta emocional.
-Crença central: globais, rígidas e centralizadas. Mas não são imutáveis.

Video: Judith Beck, PhD fala sobre terapia cognitiva.

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