sábado, 1 de outubro de 2016

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Resumo da aula de AHP (26/09)

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-Diálogo possibilita o contato (experiência eu-tu) baseado na experienciação (vivência das coisas – deixar o vivido vir a tona, não falar apenas de maneira intelectualizada) com o outro em uma relação de respeito e autêntica (se não tiver transparência, fica falso – terapeuta e paciente a vontade, abertos e sinceros). Relação que proporciona contato com o terapeuta e o que se passa dentro do paciente. É um diálogo bastante intenso, pois traz a emoção, reflexão, sentimento, que acontece no aqui e agora.
-O diálogo pode possibilitar na integração entre as partes a tomada de consciência de uma nova totalidade (vê a vida de maneira diferente). Destacamos figuras (partes) do fundo (todo), nem sempre a parte é a mais importante. Olhamos para cada parte e escolhemos aquela que tem mais condições de resolver naquele momento.

4 características do diálogo:
-Inclusão: posicionamento sem julgamento do terapeuta.
-Presença: participação ativa do terapeuta. Deve estar junto ao vivido do paciente.
-Compromisso com o diálogo: possibilidade do contato acontecer sem manipulação.
-Diálogo vivido: possibilidade de fazer a comunicação ser um canal que expresse e mobilize a energia entre os participantes, observação também de expressões não-verbais.
-“O paciente aprende a diferença entre falar a respeito de algo que aconteceu e experienciar o que é agora”. Falar, muitas vezes, significa ser superficial. Para não ser superficial, temos que dar peso a ela.

-“O objetivo gestáltico de buscar experiência e insight, que emergem conforme a Gestalt vai emergindo, é mais potente do que o insight dado pelo terapeuta e ajuda tanto o terapeuta quanto o paciente a traçar e a manter essas distinções importantes”. Temos que fazer parceria com a família a respeito do que estamos investigando juntos. Passar para a família também a responsabilidade sobre a situação, ao invés de só dizer o que fazer.
-O pensamento deve fortalecer a experiência e não inibi-la. A experiência racional inibe o emocional. O adoecimento está no gerenciamento das nossas emoções.
-O contato possibilita novidades boas ou ruins.

-Awareness: possibilita a consciência da situação quando experienciada. Só chegamos nela vivendo. É mais complexo, as vezes as palavras não são suficientes para a experiência.
-Insight: destaque do que é relevante do todo. Compreensão objetiva e rápida.
-Psicanálise trabalha muito com insight.

A consciência
-Ao nos depararmos com algo que não agrada, interrompemos o fluxo energético: racionalização / fugas.
-Pode ocorrer divergência entre as necessidades reais (selfie real) e as criadas (selfie ideal), havendo inversões. Investir nas criadas pode causar perda de energia para algo que tem poucas chances de acontecer.
-A pessoa sadia tende a perceber as necessidades reais, e as criadas correspondem às necessidades reais buscando criar condições para satisfazê-las.

O que representa a Awareness?
-Nossa forma de experienciar as coisas, vigilância diante de um evento importante, com a participação de todo nosso ser. É um campo aberto.
-Ela é acompanhada de formação de Gestalt. Se atingir a Awareness, fecha a Gestalt.
-A Awareness se constitui de corolários (etapas) que possibilitam à pessoa se orientar no mundo. São etapas para a Awareness.
-A Awareness incompleta refere-se a uma Gestalt não concluída.

Neurótico
-Não permite a Awareness, pois terá que mudar.
-Utiliza parte de sua energia contra si mesmo.

-Torna a situação terapêutica em algo antigo.

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