sexta-feira, 3 de março de 2017
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2017
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Psicodiagnóstico
-Processo científico:
perguntas, hipóteses e respostas (delimitar uma coisa e alcançar em um
determinado tempo); limitado no tempo (o processo irá durar...).
-Encaminhamento:
por qual motivo? Isso gera questões, que podem levar a diferentes objetivos.
-“Paternidade” do psicodiagnóstico (Fernández-Ballesteros):
Galton, Cattel e Binet.
-História de vida e observação são mais importantes que o
teste, que complementa.
Testes projetivos X
objetivos
-Décadas de 1940 e 1950: período áureo das técnicas de
personalidade. TAT e Rorschach são os principais.
-Questões dos testes
projetivos: problemas metodológicos; associação com teoria psicanalítica;
ênfase na interpretação intuitiva.
-Atualmente, a ênfase é nos instrumentos objetivos.
Comunicação dos
resultados
-Deve ser realizada sempre que possível.
-Podem ser necessários vários tipos de comunicação, como,
por exemplo, entrevista de devolução com os pais e com o sujeito, laudo
encaminhado ao pediatra, à escola especial e parecer para o serviço de
orientação de uma escola etc.
-Importante o psicólogo estar em terapia. Frequentemente
pacientes mexem com questões difíceis para o psicólogo.
Entrevista de triagem
-Aumento na procura por atendimento psicológico nos últimos
tempos.
-Pacientes podem não ter a menor ideia de qual tipo de
tratamento necessitam.
-Num primeiro momento: acolhidas, aceitas e respeitadas em
sua dor.
Os papeis
-Paciente: vem em busca de ajuda devido, em geral, a um
sofrimento; deve ser convidado a ter participação ativa e participativa.
Fatores externos
-Sala silenciosa (dentro e na sala de espera); confortável;
evitar deixar anotações e fichas de pacientes à mostra.
-Interrupções: telefone, batidas na porta etc.
Fatores internos
-Relacionados ao psicólogo;
-Desejo de ajudar;
-Conhecer a si mesmo;
-Saber ouvir e absorver.
Coisas que incomodam
muito o paciente (John Grohol)
-Bocejar; olhar muito o relógio; atrasos; comer na frente
do paciente; atender o telefone; tomar notas em excesso; ser muito pouco
acessível; contato físico excessivo ou nenhum; falar demais de si mesmo ou usar
exemplos de outras pessoas; vestir-se inadequadamente; desvalorizar o que a
paciente fala.
mar
2017
3
Resumo da aula de PI (03/03)
Postado em Psicologia integrada
Transferência e
contratransferência
-Transferência:
experienciando pelo paciente ao se relacionar com o psicólogo. Não é um
sentimento que tem com o psicólogo, mas com aquilo que o psicólogo representa
para ele (pai, mãe, irmão). Necessidade do paciente de estar agradando, de se
sentir aceito pelo psicólogo (pedidos de horário e acerto financeiro especiais).
Sentimentos competitivos (compete no horário de chegada, desafia e agride o
psicólogo, atacando o consultório ou a ele próprio com linguagem, vestimentas,
conhecimentos). Paciente deposita no psicólogo algum tipo de esperança
(Winnicott). Transferência se refere ao passado, mas tem um tanto de futuro
(expectativa).
-Contratransferência:
verifica-se no psicólogo na medida que assume papeis na sua tarefa, conforme os
impulsos de seus padrões infantis de figuras de autoridade ou padrões
primitivos de relacionamento. É a reação emocional do analista à transferência
do paciente. Psicólogo pode ficar dependente do afeto do paciente, deixando-se
envolver por elogios, presentes, propostas de ajuda; pode facilitar ou não
horários; pode exibir conhecimento e pavonear-se; ou pode proteger o paciente
contra seus sentimentos agressivos. Pode se ver tentado a prolongar o vínculo
além do que é necessário, ou a competir com o paciente, ou ainda, a conduzir a
tarefa como se o fizesse consigo próprio. Para Winnicott, a contratransferência
pode nos dar a noção do que o paciente está sentindo; sentir o que o paciente
não pode sentir (pode ser adequada na medida que possibilita que o psicólogo
perceba o inconsciente do paciente).
Constantes do psicólogo
-Aspecto “voyeurista”,
onde o psicólogo examina e perscruta com “vários olhos” o interior dos
pacientes, enquanto se mantém preservado pela neutralidade e curta duração do
vínculo.
-Aspecto autocrático,
salientando o poder do psicólogo no psicodiagnóstico, na medida em que diz ao
paciente o que deve fazer, de que forma e quando.
-Aspecto oracular,
onde o psicólogo age como se tudo soubesse, tudo conhecesse, tudo prevesse,
aspecto esse reforçado pelo encaminhamento, porque o psicólogo vai fornecer as
respostas.
-Aspecto santificado,
onde o psicólogo assume papel de salvador do paciente.
Constantes do paciente
-Auto exposição:
ausência de confiança, paciente se sente exposto, vulnerável ao psicólogo.
-Perigos de auto
confrontação: ambivalência de querer ajuda e recear a confrontação de
aspectos dolorosos e rechaçados.
-Aspectos
regressivos: tentação de reagir de forma regressiva, pela dificuldade de
aceitação das próprias dificuldades.
-Ambivalência:
diante da liberdade.
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2017
3
Resumo da aula de ÉP (03/03)
Postado em Ética profissional
-Moral é uma regulamentação do convívio entre pessoas. É moral normativa, pois estabelece normas (tem algum tipo de coerção
social, que pode ou não virar lei).
-Moral factual:
fato/ato moral, ou seja, o comportamento realizado. Só acontece em ato, tem uma
concretude. Pode ser uma palavra dita (são atos, pois curam e machucam).
-Desejo: palavra que catalisa a pulsão e dá vasão. Pulsão:
energia a ser canalizada em direção a algo.
-O desejo, por si só, já é uma repressão do que queremos
fazer.
-A moral só é possível em uma condição civilizatória.
-Superego (moral) tenta fazer uma cisão entre o desejo e o
ego.
-A moral factual
envolve um fato, um ato moral. Um ato moral é caracterizado por ter um fim/uma
finalidade, portanto é teleológico. Para chegar a um fim, temos meios.
-Para avaliar um ato moral (julgamento moral de um ato),
deve considerar condições de liberdade (escolha - se for coagido, não pode
responder por isso), racionalidade e conhecimento (se desconhece a regra, não
pode responder por isso).
-Não somos livres (libertarismo),
somos determinados (determinismo).
-A moral normativa
muda em uma sociedade, se adequa à possibilidade de sobrevivência de cada
contexto. Cada agrupamento social tem um tipo de moral distinta, que mesmo
dentro de um grupo, com o tempo, muda. Os atos morais revitalizam a moral
normativa.
-A necessidade é o oposto da liberdade. Não sou livre, pois
tenho necessidade (temos limites).
-Ato social:
possibilidade de se fazer algo (liberdade X necessidade). Se tem só liberdade,
também não consegue sobreviver. A liberdade plena não há em ato. A completa
coerção também não há em ato.
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Trabalho de PPP
II – Métodos
-Sujeitos: quem? Quantos? Onde? Por que? Função; faixa etária; gênero; escolaridade; sócio econômico.
-Instrumentos (coleta de dados e análise de dados): indicar/justificar o instrumento (que tipo de entrevista? Por que entrevista? Segundo quem? Por que observação? Análise de dados por análise de conteúdo); descrever os procedimentos. O roteiro da entrevista deve estar pronto.
-Ressalvas éticas: quais os cuidados éticos?
-Aparatos: materiais utilizados na entrevista e na análise (não entra o roteiro de entrevista, este será citado nos instrumentos da coleta de dados) – gravador, software, caderno de campo etc.
-Cronograma: resultados, discussão e conclusão.
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