domingo, 12 de novembro de 2017
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2017
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Idoso
-O
que possibilitou o processo de envelhecimento: menos guerras, melhoria nas
condições de higienização (corpo e alimentos), avanços no processo de urbanização,
avanços tecnológicos na medicina (vacinas), processo de industrialização da
nutrição (transporte de alimentos embalados, enlatados, sem a garantia de que
aquilo é saudável).
-Processo
de envelhecimento no Brasil: desenvolvimento da medicina. Acesso e melhoras em
medicamentos, vacinação e tratamentos.
-Processo
de envelhecimento cheio de perdas psicológicas, sociais, identitárias.
-Uma
das principais perdas no processo de envelhecimento é a de identidade (é o que
faz). Cultura capitalista considera o Ser como quem produz com trabalho. Para
ser, deve ter dinheiro. Para ter dinheiro, precisa produzir. É digno que se
sobreviva com suor do trabalho.
-Outras
perdas: físicas (começamos a morrer a partir do nascimento), psicológicas e
sociais.
-Perdas
físicas também influenciam na independência X autonomia (capacidade de decisão
sobre a própria vida); senilidade com perdas que provocam estado de demência.
-Quando
o idoso fica dependente de um cuidador, as pessoas associam que ele não tem
decisão sobre a própria vida. Atribuímos dependência à autonomia, o que é um
erro. Além disso temos a tendência a infantilizar idosos. O processo de
comunicação infantilizada promove demência, tirando a autonomia. Quando depende
muito do cuidado físico de terceiros, no espaço capitalista de estimulação a
produtividade, as pessoas não têm tempo. Vai para uma casa lar, tirando o idoso
do lugar conhecido e confortável, anulando autonomia e processo de escolha.
-O
que o psicólogo faz: olha o contexto, pois, muitas vezes, esses pais não
estabeleceram cuidados com os filhos. Analisar as relações familiares e
verificar se realmente houveram perdas de autonomia, quanto é consciente para
tomar suas decisões. Identifica competências e habilidades para que volte a ser
importante para a sociedade, recuperar autonomia.
-A
sociedade descuida de algumas parcelas da população por não produzirem
(crianças, adolescentes e idosos, por isso criam-se ECA e EI), são cuidadas
pelo estado. Estado neoliberal: só interfere em situações críticas, por serem
responsabilidade da família os cuidados.
-Aposentadoria
como direito e perda de identidade (ligada ao trabalho). As pessoas deixam de
se relacionar com o idoso, perde espaço de troca. Deixa de ter uma função
social de produção, não tem dinheiro, não consome, não é bem visto, não pertence.
-Com
o capitalismo em crise, o idoso é o único com renda garantida, gerando violência
de familiares por conta disso. Quando se aposenta, o rendimento cai, não é mais
o provedor. O filho assume o papel e as coisas se invertem.
-Os
idosos estão sendo excluídos por não aderirem a tecnologia.
-É
obrigatório que as empresas criem um processo de pré-aposentadoria com um ano
de antecedência.
-Herança
pode influenciar na perda de autonomia. Não é único dono de sua propriedade.
-Em
primeiro momento, o homem é criado para o trabalho, para ser provedor, responsável
pelo sustento da família. Ao se aposentar, ocorre uma falha de construção de
identidade. Mulheres são autônomas no envelhecimento, homens, dificilmente
garantem isso.
-Perdas
financeiras geram exclusão social.
-Associamos
envelhecimento à morte, como sinônimo de fracasso, perda. Cria-se um movimento
de envelhecimento falacioso (não respectivo a própria idade). Para ser um idoso
saudável, deve negar a si mesmo.
-É
comum a depressão e morte pouco tempo após a aposentadoria.
-Para
melhorar a situação, devemos mudar a educação de crianças. É um processo a
longo prazo.
-O
estatuto do idoso é muito parecido com o ECA. Segundo ele, idoso é considerado
a partir de 60 anos, pois é um pais em desenvolvimento. Em países desenvolvidos,
a partir dos 65. Gratuidade de transporte, é a partir de 65 anos. Porém, o município
ou estado pode antecipar o benefício conforme seu interesse (60 anos).
-É
possível a aposentadoria pelo LOAS por vulnerabilidade social. Aciona o CRAS e
então o CREAS para declarar miséria.
-Idosos
que não tem condição de suprir o próprio sustento, alimento, podem se aposentar
pelo LOAS.
-Para
se aposentar, precisa de 15 anos de contribuição. A família deve custear os
seus dependentes. Se não, comunidade. Se não, poder público.
-É
necessário uma formação especifica para trabalhar com idosos: gerontologia. É
previsto que existam equipamentos de saúde com geriatras (médicos) e
gerontólogos (profissionais de outras áreas da saúde especializados no atendimento
com idosos).
-Tem
prioridade e garantia na aquisição de medicamentos. Caso não tenha, pode
denunciar para o conselho municipal/estadual/nacional do idoso por violação de
direitos.
-Nenhum
idoso será objeto de maus tratos, negligencia, violação e omissão dos seus
direitos. É necessário denunciar compulsoriamente (obrigatoriamente).
-Preparar
o idoso para projeto de vida para curto e médio prazo, produtividade sem estar
ligada ao trabalho, lazer.
-Prestação
de alimentos tem que vir da família de forma solidaria, mas o idoso escolhe.
-Capítulo
4 do direito à saúde, artigo 15, título 2, parágrafo 3º: é vedada a
discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores
diferenciados em razão a idade.
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Trabalho de PPP
II – Métodos
-Sujeitos: quem? Quantos? Onde? Por que? Função; faixa etária; gênero; escolaridade; sócio econômico.
-Instrumentos (coleta de dados e análise de dados): indicar/justificar o instrumento (que tipo de entrevista? Por que entrevista? Segundo quem? Por que observação? Análise de dados por análise de conteúdo); descrever os procedimentos. O roteiro da entrevista deve estar pronto.
-Ressalvas éticas: quais os cuidados éticos?
-Aparatos: materiais utilizados na entrevista e na análise (não entra o roteiro de entrevista, este será citado nos instrumentos da coleta de dados) – gravador, software, caderno de campo etc.
-Cronograma: resultados, discussão e conclusão.
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