sábado, 7 de novembro de 2015

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Resumo da aula de DTP (28/10)

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-Falso selfie se desenvolve para favorecer o ambiente, não é real.
-Bebê não tem desejo, tem necessidades básicas que precisa para se desenvolver.
-Existe uma parcela do falso selfie que é necessário para convívio social. Socialmente criamos estratégias para não ficar tão exposto. No extremo, tem um patológico (personalidade se estrutura para se adaptar ao ambiente).
-O sintoma é um sinal de que o indivíduo desestruturou dessa maneira por algum motivo e esse motivo pode auxiliar na mudança.
-O falso selfie é uma vida possível de existência (protege o verdadeiro).
-No extremo, é uma psicose (não tem um eu verdadeiro, contato com a realidade).
-Se o bebê não tem as necessidades satisfeitas, nada mais do processo de desenvolvimento vai acontecer (não é pulsão ou instinto). Primeiro precisa do eu integrado, depois lidar com pulsões ou instintos. Exemplo: dor de barriga (sem eu integrado, vem de fora e ataca; com eu integrado, ajuda a fortificar e perceber o próprio corpo).
-O falso selfie é construído sobre identificações.
-Temos que tomar cuidado para não sermos tragados pela doença (quando o paciente fala exatamente o que o terapeuta quer ouvir).
-A mãe alimenta o bebê pela própria ansiedade de o bebê passar fome, o que impede que o bebê crie o alimento que precisa.
-O verdadeiro selfie é espontâneo, coincidindo com os acontecimentos do mundo.
-O verdadeiro selfie não se torna real sem a devoção suficiente da mãe.
-Se houver um escoamento adequado/construtivo da agressividade, não precisa ter medo de ser destrutividade. Energia em direção à vida, ideia de motilidade.
-O comportamento intencional surge com um certo desenvolvimento. O bebê que morde não é agressividade, é motilidade (não é intencional, não tem eu integrado).
-O erotismo oral atrai para si comportamentos agressivos (morder).
-A raiz da agressividade é a motilidade (impulso em direção à vida).
-Elaboração imaginativa: funções orgânicas são elaboradas mentalmente (físico no campo psíquico).
-Consernimento é o que Melanie Klein chama de posição depressiva (percepção do objeto total, não é que o bebê sente culpa por um dano fantasiosamente causado, e sim porque sabe que é o objeto de amor e que pode cuidar).
-Se a agressividade não tem vasão, contamina o interno.
-Por melhor que seja o ambiente, não facilita tudo porque são processos internos que precisam ser elaborados.

-As agressividades se casam quando têm um ambiente agressivo e agressividade com vasão.

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