terça-feira, 29 de março de 2016

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RESUMÃO: Temáticas de Pesquisa em Psicologia

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 -Primeira matéria para o TCC.
-Um trabalho científico deve ser feito com respaldo.
-O pesquisador principal é o orientador.
-O quê? É a introdução (revisão bibliográfica, objetivo, justificativa, hipóteses).
-Como? É o método.
-Para falar de pesquisa social, é preciso falar sobre ciência.
-Quatro saberes dominantes que tomamos como verdade: ciência, filosofia, religião e senso comum. Começamos pelo senso comum (o que faz sentido a todos), introjetamos religiosidade (conhecimento inquestionável), em seguida passamos ao conhecimento filosófico e à ciência.
-Dois teóricos cristãos influentes: Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. São Tomás de Aquino escreveu “O Ente e o Ser”, onde afirma que o conhecimento humano deduz sobre todas as demais possibilidades de sentido da vida. Não é possível pensar uma lógica divina, apenas deduzi-la. A ideia do limite do pensamento humano fundamentou o cristianismo.
-O conhecimento filosófico é teórico / dedutivo. As ciências surgiram na filosofia. Lógica formal (indução e dedução) e lógica dialética.
-As ciências estavam dentro da filosofia, com o tempo foram se dissipando e hoje a filosofia é apenas metafísica (além da matéria, física falando de física).
-Ciências naturais: exatas (regidas pela lógica matemática) e biológicas.
-Saímos da filosofia e começamos a falar de ciência.
-Cientificidade: dar roupagem científica a alguns conhecimentos.
-Se somos basicamente objetivos, como pensar subjetivamente?
-Na subjetividade, está inclusa a ideologia (moralidade, política, crenças, fé, ética...). Este é o desafio da pesquisa social. O método é fundamental.
-Tentar buscar circunstâncias de subjetividade.
-Ciência: teoria (conhecimento), método (aplicabilidade) e técnica.
-Fazer ciência e entender que ela tem seus limites.
-Precisamos de uma verdade e chama-la de nossa para viver, sem sermos fanáticos.
-Subjetividade é um elemento. Não deverá ser excluído, mas sim interpretado (transferência, contratransferência).
-Na pesquisa social, a subjetividade é movediça, histórica, ética, moral.
-Somos sócio histórico culturais e devemos olhar o momento e o contexto históricos.
-Cada época possui um sentido e estamos presos a ele. É possível que alguém saia deste sentido (sendo absurdo, sem sentido).
-Foucault fala de relações de poder.
-Nos discursos (fala/conceito), existe ordem.
-O discurso vai mudando de acordo com a época.
-Hoje, o discurso médico é muito influente.
-Discursos viram regra, lei.
-Poder: discurso que ganha força.
-Teoria: sequência lógica de fatos observáveis e evidentes (concretos). É uma proposição científica. Só consigo chamar de objeto científico quando consigo demonstrar na prática (empiricamente).
-Método: o que eu faço com o material. Como?
-Técnica: qualquer instrumento de coleta de informações.
-Ciências têm objeto próprio.
-Pesquisa qualitativa: usar sentido e amostra representativa de subjetividade como elementos.
-Pesquisa quantitativa: precisa de um estudo de frequência (repetição) regulado matematicamente e classifica na normalidade.
Pesquisa social
Quantitativa:
-Existe uma amostra estatística (critério matemático – estatística sustenta – precisa de um estudo de amostragem estatística) para realizar uma tabulação estatística.
-Chego a um resultado através da matemática/estatística. Lidamos com frequência e média.

Qualitativa:
-Lidamos com representação social, imaginário, percepção.
-Existem angústias, dúvidas, singularidade de cada um que vão influenciar na pesquisa.
-Precisamos saber quais as pessoas certas para conseguirmos acessar na maior integridade os conteúdos desejados.
-Toda pesquisa precisa ter um problema.
-Elaborar uma série de questões que supostamente vão nos levar às respostas. As questões são formuladas a partir das nossas dúvidas.
-Não é a média das pessoas, mas sim um espaço de compartilhamento de angústias, dúvidas, valores.
-A intensidade da frequência não faz tanta diferença, mas sim a oposição (duas forças antagônicas, discurso pró e contra).

Pesquisas quantitativa e qualitativa são diferentes no método, mas têm a mesma validade científica. A diferença é metodológica, mas levam ao mesmo resultado.

Pré-projeto (o que – introdução)
-Revisão bibliográfica (tema, problema).
-Objetivo geral.
-Objetivos específicos.
-Justificativa.
-Hipóteses.
Método
-Sujeitos: porta voz do assunto.
-Objeto de estudo: recorte dentro do tema.
-Instrumentos: coleta de dados é a técnica para pegar informações, que varia de acordo com seu sujeito e objeto – observação, entrevista por fontes primárias (quem vive aquilo) ou secundárias (quem escreveu sobre), testes. Análise é um método, orientado por uma teoria, para organizar os dados coletados a partir de uma lógica.

4 pilares das ressalvas éticas:
-Autonomia/esclarecimento: a pessoa deve saber como será feita a pesquisa (deve ter claro tudo que vai acontecer) e tem autonomia para decidir se quer ou não a qualquer momento. Termo de livre consentimento esclarecido (TLCE).
-Beneficência: a pessoa deve ter algum tipo de benefício, vantagem (honra, contribuição, emitir opinião, se sentir participativo). Está relacionado a relevância social.
-Não maleficência: sem danos (esclarecemos antes como aquilo pode afetar a pessoa). Garantia e esclarecimento sobre possíveis danos. Sigilo: garantir e preservar determinadas informações.
-Justiça: criar um equilíbrio com as amostras (deve ser justa).

-Aparatos de pesquisa: infraestrutura utilizada (materiais – gravador, caneta).
-Cronograma: apontar o que foi feito.

-Se é uma pesquisa qualitativa, preciso de uma amostra qualitativa.
-Se é uma pesquisa quantitativa, preciso de uma amostra quantitativa.
-A visão de homem da teoria só se expressa na análise.


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