segunda-feira, 21 de março de 2016
mar
2016
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Funções
psíquicas
Sensopercepção em psicopatologia:
-Primeira
função psíquica que começa a funcionar, está diretamente ligada ao aparelho
sensório (a todas as vias de captação de percepção).
-No
início, a criança não tem noção do que é interno ou externo. Quando nasce, é
exposta a várias coisas (luz, sensação de queda, dor, temperaturas), capta
informações através do aparelho sensório e as leva até o campo da consciência,
onde farão um registro da sensação. Quando a criança sente fome, urra para
alguém fornecer-lhe o alimento. Após isso, a criança se acalma (através de uma
série de sensações percebidas – prazer e desprazer). Esse registro mnêmico fica
inscrito no campo da consciência. Quando sentir fome novamente, irá lembrar a
experiência. Os registros seguintes serão desdobramentos do primeiro.
-A sensopercepção
é fundamental na constituição do psiquismo.
1. Alterações quantitativas:
-Hipoestesia: rebaixamento da capacidade
de sentir/perceber os estímulos.
-Hiperestesia: aparelho sensório recebe
os estímulos de forma inflacionada. As cores ficam mais vividas, os sons mais
altos.
-Anestesia: certas funções sensórias
param de funcionar. Existem alguns quadros dissociativos em que a pessoa deixa de
sentir algum órgão sensorial.
2. Alterações qualitativas
-Ilusão: percepção deformada de um
objeto real e presente. Pode estar relacionada a qualquer um dos órgãos do
sentido.
-Alucinação: percepção clara e definida
de um objeto ausente. Pode estar relacionada a qualquer um dos órgãos do
sentido. Cinestesia (movimentos que não estão acontecendo / que o sujeito não
está fazendo), sinestesia (alucinações combinadas, exemplo: a pessoa passa por
uma cena alucinatória vendo um gato, sentindo o cheiro e o pêlo) e cenestesia (muito
típica na depressão, sensação de perda dos órgãos). São sintomas ego sintônicos,
onde a pessoa não duvida do que acha que está acontecendo.
-Alucinoses: percepção clara e definida
de um objeto ausente. São sintomas ego distônicos (o ego não concorda com o que
está acontecendo – a pessoa sabe que aquilo não é normal que aconteça com ele,
mas isso não é suficiente para impedir).
-Pseudo-alucinação: pessoa faz
referência a vozes ou imagens que acontecem dentro do espaço psíquico.
Memória
-Depende
da sensopercepção fazer a captura de estímulos e registrar. Muito ligada a
afetividade.
1.
Alterações quantitativas:
-Amnésia: ausência de memória
(definitiva ou temporária, causa orgânica ou não).
-Hipermnésia: excesso de lembrança.
Capacidade de evocação muito grande para recuperar memórias. Revivecência alta.
-Hipomnésia: rebaixamento da memória.
Pode estar associado a fadiga, depressão, stress, traumas.
2. Alterações qualitativas:
-Deja-vú: sensação relacionada a
aceleração de descarga elétrica no córtex cerebral.
-Jamais-vú: sensação de que nunca viveu
uma situação que sempre viveu. Não necessariamente é neurológico, pode ser
stress, trauma, álcool, drogas, afetividade.
-Relembramento delirante: a pessoa tem
uma lacuna de memória. Não lembra de determinada situação e preenche essa
lacuna com uma história inventada (mentira patológica).
-Exame psíquico é a ferramenta do
psiquiatra para avaliar os sinais e os sintomas em uma primeira avaliação psicopatológica.
Existe um roteiro. O ponto mais importante é essencial é a anamnese. Olhamos a
aparência, postura, investigar a questão física.
-Na
entrevista psicológica, o paciente estrutura o campo da entrevista, portanto o tempo
é a metodologia são diferentes do exame psíquico. Mesmo assim, todos os
elementos estarão presentes (aparência, postura, questão física, indicadores psicopatológicos).
-Até
2001 não tínhamos nenhuma lei que salvaguardasse as pessoas com transtorno
mental no Brasil.
-3 eixos: paradigmático, jurídico e
técnico.
-A
reforma psiquiátrica busca mudar a concepção de loucura. Ocorreu mundialmente.
-Ocorrem
mudanças no campo jurídico.
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Trabalho de PPP
II – Métodos
-Sujeitos: quem? Quantos? Onde? Por que? Função; faixa etária; gênero; escolaridade; sócio econômico.
-Instrumentos (coleta de dados e análise de dados): indicar/justificar o instrumento (que tipo de entrevista? Por que entrevista? Segundo quem? Por que observação? Análise de dados por análise de conteúdo); descrever os procedimentos. O roteiro da entrevista deve estar pronto.
-Ressalvas éticas: quais os cuidados éticos?
-Aparatos: materiais utilizados na entrevista e na análise (não entra o roteiro de entrevista, este será citado nos instrumentos da coleta de dados) – gravador, software, caderno de campo etc.
-Cronograma: resultados, discussão e conclusão.
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