sábado, 9 de abril de 2016
abr
2016
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Senso
comum
-Apego a vivências pessoais (nos apegamos porque somos humanos), conhecimento ambíguo e duvidoso,
conhecimento adquirido do que se observa (a partir do que vemos, fazemos generalizações).
Conhecimento
científico
-O
ser humano enquanto passivo e previsível (podemos estudar), trata-se de
um fenômeno fechado possibilitando a criar leis universais (previsíveis a partir da
caracterização dada pela ciência, radicaliza quando agimos a partir de suas teorias) e separação entre mente e corpo e atribuições
causais (causa e efeito).
-A fenomenologia questiona a
ciência quanto a esses pontos.
-Para a ciência moderna, o senso
comum não é um desperdício, levanta questões importantes.
-Benefícios da ciência tradicional:
rigor, cuidado, sistematização para controle e a razão de fazer.
-O psicólogo deve controlar o senso
comum e, ao mesmo tempo, é um pesquisador em qualquer contexto.
-Nem sempre o sentido que damos a
uma palavra ou expressão é o mesmo que a pessoa vive. Temos que entender o sentido
que a pessoa atribui aquilo.
-O
psiquismo não é determinado previamente, a consciência se realiza por meio de
seus atos e dos sentidos a ele atribuídos.
-Compreendemos a existência de tal forma que para nós
não é necessário acrescentar a ela aquela estrutura interna chamada psiquismo,
a qual só seria necessária se nossas concepções de homem e mundo se fundamentassem
no pensamento tradicional da metafísica, que separa homem e mundo, mente e corpo,
sujeito que conhece e objeto do conhecimento.
-Pistas são sempre pistas. A
fenomenologia tira a centralização do psicólogo. O problema é afirmar em
relação a pista.
-Sartre:
“o sujeito emocional e o objeto da emoção estão unidos numa síntese
indissolúvel”.
-Crítica ao determinismo psíquico e
a teoria respectiva (experimental, comportamental). Partimos do princípio de
compreender o sentido para a pessoa.
-Metafísica: h-m (como se houvesse
cisão). Temos que olhar para essas coisas e aprender a lidar com isso.
-“Todas
as coisas que são carregam nelas o seu ser. Se não for assim, não poderia se
manifestar, não existiria, seria vazia”.
-Se for o que o outro quer, será
vazio.
-Heidegger: se precisamos buscar a
origem das coisas para entender o sentido das coisas.
-Propôs a compreensão do ser
humano.
-O homem em busca de si mesmo: nós
nos buscando na vida.
Quem é o objeto de
conhecimento?
-“A investigação é vista (...) como todo querer saber
querer compreender que se lança um olhar interrogativo em direção aquilo que o
apela, que o afeta, que provoca a sua atenção e interesse”.
- O homem em busca de si mesmo.
-A interrogação deve ser constante
em direção a nós e ao outro.
-Buscar as coisas mesmas.
-Cuidado com o que provoca sua
atenção ou interesse para não conduzir para um só caminho.
-Essência:
o que é o que é; consciência: o que
se quer dizer.
-Preservação da essência: redução
eidética.
-O que é para a pessoa, não para o psicólogo.
-Consciência é o primeiro alerta
para responder a situação.
-Chegando na essência, tem acesso
aos atos da consciência e então na intencionalidade (o que quer dizer).
-Compreender a ontologia do ente homem, seu modo de
ser e de conhecer.
-Como conhecer? Quais recursos para não ser tendencioso e responder as
próprias questões?
-Como colocar algum questionamento sujeito a
investigação? Para
não ser tendencioso.
-Como formular perguntas? Perguntas abertas para chegar à essência.
Evitar tendência.
-Ente: humano, indivíduo.
-Ser: sentido, maneira de viver, tom que damos para a vida. Dá o tom
para o ente.
-Unindo Ser e Ente, teremos um Ente
seguido de um Ser-aí (que se relaciona com o mundo). A ciência ficou muito no
Ente (mais acessível). A Fenomenologia propõe se aproximar do Ser.
-Ontologia: ciência que estuda o Ser (busca a essência, origem e
olha para dentro). Não faz generalizações, não faz das suas hipóteses e teses
generalizações porque cada um é um.
-Modo de ser (como o ente é) e
conhecer (como é o tom dele).
-Que cuidados precisamos ter? Os instrumentos
beneficiam ou impedem o conhecimento, a compreensão? Depende do modo de utilização,
quais instrumentos e com qual objetivo.
-A
fenomenologia propõe uma investigação que interrogue a ações humanas orientadas
para a descoberta do homem mesmo, seu estar-sendo-no-mundo.
-Para Husserl, reduções eidética e
fenomenológica, mas e na prática? É importante questionar para não influenciar.
Metafísica
-O ser está separado do ente.
-Ele é a essência, é patente, visível a partir da
ideia que se tem dele.
-O conceito dele nos aproxima da permanência.
-Visão naturalista.
-Metafísica se distancia da
essência.
Fenomenologia
-O ser e o ente não estão separados.
-O ser é o que aparece, o que se manifesta.
-O ser não é permanente (ele aparece e desaparece).
-A aparência é o estado de vir-a-ser da existência.
-Se o ser e o ente não estão
separados, devo buscar o sentido (no ser).
-Aparência: o que vem, o estado da
pessoa, que tem a ver com a existência dela.
-O que representa então o olhar fenomenológico? É
estar livre para abrirmos para o outro (cliente). Abertura esta que pressupõe
conhecermos quem somos (psicólogos) e como somos, nossos valores, crenças e nosso
posicionamento diante do mundo, nossos preconceitos... assim teremos uma
atitude de abertura ao outro.
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Trabalho de PPP
II – Métodos
-Sujeitos: quem? Quantos? Onde? Por que? Função; faixa etária; gênero; escolaridade; sócio econômico.
-Instrumentos (coleta de dados e análise de dados): indicar/justificar o instrumento (que tipo de entrevista? Por que entrevista? Segundo quem? Por que observação? Análise de dados por análise de conteúdo); descrever os procedimentos. O roteiro da entrevista deve estar pronto.
-Ressalvas éticas: quais os cuidados éticos?
-Aparatos: materiais utilizados na entrevista e na análise (não entra o roteiro de entrevista, este será citado nos instrumentos da coleta de dados) – gravador, software, caderno de campo etc.
-Cronograma: resultados, discussão e conclusão.
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