sábado, 9 de abril de 2016
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2016
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-A
origem do pensamento está na angústia na dúvida e na incerteza da própria
condição.
-Fenomenologia:
um ponto de vista é apenas um ponto de vista (relatividade). Tudo é uma
condição provisória do ente se manifestar. Nada é definitivo, há a possibilidade de mudança. A
relatividade está ligada ao que somos. Ser humano é complexo.
-Metafísica:
só há um modo de pensar as coisas. A lógica distancia-se do sentido. A
relatividade é algo a ser superado.
-O ser-aí está o tempo todo lidando
com angústias (vêm quando estamos instáveis / nos questionamos sobre questões
da vida / vem como propulsora de movimentos dentro de nós / é tida como
problemática e a ignoramos, ao invés de ouvi-la). Se ela se torna frequente,
pode nos levar a problemas sérios.
-Visões antagônicas (fenomenologia
e metafísica): uma necessita de uma conclusão/certeza (isso faz perder a
essência – movimento de ser-aí de se refazer, reconstruir).
-O modo de pensar atua sobre o modo de ser do ente. A forma como somos, nossos
valores, nossos paradigmas atuais influenciam nosso modo de ser.
-Ocidente: hábitos, maneiras de conduzir a vida. O ocidente interfere no nosso modo
de ser (pode aumentar angústias pelas manipulações da cultura). Faz um
movimento contrário à saúde e, se não seguir, será cobrado. Não vamos negá-lo,
e sim entendê-lo.
-Fenomenologia opõe-se a negação buscando apontar o
ser no mundo à abandonar os vícios do olhar pois o sentido de tudo
pode mudar (necessário
ter uma abertura para ouvir o cliente, o que tenho certeza agora, pode fazer
repensar outros conceitos).
-“O ser das coisas (...) está no lidar dos homens com
as coisas, no falar, entre si, dessas coisas e no modo de lidar com elas...”.
-O que Heidegger vem propor: rompimento com olhar que
busca a relação entre sujeito e objeto do conhecimento, redefinindo compreender
para o ser; Interpretar o que está menos aparente para o próprio ser a partir
da experiência.
-Heidegger propõe sujeito-sujeito
(e não sujeito-sujeito). Com um movimento de abertura, duas pessoas irão se
encontrar, irão se conhecer juntas. Deixa o psicólogo vulnerável e com receio de
se perder, pela proximidade. Relação entre sujeito e objeto envolve uma relação
hierárquica (um que conhece e outro que será conhecido).
-A Fenomenologia não exclui as
teorias do comportamento humano. Estando aberto, saberá que o fenômeno é maior
do que pareceria se estivesse fechado (não só o que observo, mas tudo que
emerge quando falamos, sentimos, percebemos, pensamos).
O que representa Ser
para a Fenomenologia?
-Não exclui o que já existe mas da Essência ampliando
olhar as diferentes fenômenos;
-Afasta o olhar para as explicações já existentes, mas
uma prática investigativa, curiosa e cuidadosa dos fatos;
-Causa insegurança por que não oferece uma análise que
conduza a procedimentos e ao mesmo tempo parece ser mais livre, o que pode
gerar uma ausência de cuidado;
-Evita-se a antecipação diagnóstica dos fatos,
buscamos o diferencial e o significado para aquela pessoa;
-O presente está relacionado ao passado e futuro.
-Cuidado com a ausência de
cuidados.
-Heidegger observa a relação entre
existir e nossa maneira de nos colocar no mundo.
-O tempo presente nos coloca em
contato com o tempo passado (questões passadas se projetam no presente/futuro).
-Ente: ser
(pessoa, sujeito, indivíduo). Ele é o significado da expressão. Nos ajuda a ter acesso aos
sentidos.
-Dasein:
Ser-aí (Ser-no-mundo). Ser, o que nos causa interesse, o que está em questão.
Mundo é o onde é o como as coisas são para o ser. O ser dá sentido à expressão. Ente com a sua essência. Causa
interesse para a Fenomenologia porque traz a essência, os sentidos e como cada
um vivencia suas experiências.
-Mundo: onde os fatos estão
acontecendo. O Ser se relaciona com essas coisas a partir do sentido dele
(sentido a expressão, ao vivido, ao que é de fato).
-O
ser é a própria existência: “...nós não apenas somos, mas percebemos que somos.
E nunca estamos acabados, como algo presente, não podemos rodear a nós mesmos,
mas em todos os pontos estamos abertos para o futuro (...) estamos entregues a
nós mesmos. Somos aquilo que nos tornamos”.
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Trabalho de PPP
II – Métodos
-Sujeitos: quem? Quantos? Onde? Por que? Função; faixa etária; gênero; escolaridade; sócio econômico.
-Instrumentos (coleta de dados e análise de dados): indicar/justificar o instrumento (que tipo de entrevista? Por que entrevista? Segundo quem? Por que observação? Análise de dados por análise de conteúdo); descrever os procedimentos. O roteiro da entrevista deve estar pronto.
-Ressalvas éticas: quais os cuidados éticos?
-Aparatos: materiais utilizados na entrevista e na análise (não entra o roteiro de entrevista, este será citado nos instrumentos da coleta de dados) – gravador, software, caderno de campo etc.
-Cronograma: resultados, discussão e conclusão.
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