Resumo da aula de PF (02/05)
Postado em Psicologia Fenomenológica
Origem das ideias de Boss
-O
objeto de estudo não está na busca do passado como conteúdo de sustentação das
resistências (crítica a Freud), mas o que continua a motivar (motivação
interna, repetição é consequência) a permanência e não o que determina.
-Movimento
de escutar, refletir e impor limites para a pessoa. Se sabe que o movimento não
é bom, porque continua sem perceber? Resistência a dor, a rejeição, a
frustração: vulnerabilidade.
-A
ironia é uma das formas mais covardes de expressar o que se sente.
-“...Todos
os sintomas patológicos corporais e os chamados psíquicos são sempre privações
(de algo que nos é importante) e podem ser compreendidos como reduções de
possibilidade de entender uma coisa em toda a sua amplitude e riqueza de
conteúdo...”.
-Quando
encontro uma resposta, explicação, ficamos em paz. O psicólogo deve ter
paciência para as dúvidas, para as respostas não obtidas.
-Critica: cuidado com o olhar simplista
que faz analogia com o somático.
-Portanto,
não limita explicações de ordem causal e origem, mas o esclarecimento da
natureza existencial.
Sua
proposta a partir de Heidegger em relação à postura investigativa
-“Exige-se
do pesquisados justamente isto, o mais difícil, a passagem do projeto do homem
como Ente vivo dotado de razão para ser-homem como dasein (carregado de
significados e sentidos – Ser-aí). (...) O deixar (lassen), isto é, aceitar
(zulassen) o ente assim como ele se mostra, só se tornará um deixar-ser
apropriado se este ser, o dasein, ficar antes constantemente à vista”.
-Muitas
vezes interpretamos, e tiramos a chance de a pessoa vivenciar e descobrir os significados
para ele mesmo. Assim apresentamos ele, sob nossa ótica, para ele mesmo.
Podemos auxiliar com a forma de fazer perguntas, estar aberto, entre outras
técnicas.
-“Toda
ação humana é motivada por conta de algo reconhecido pela pessoa em questão, e
este reconhecimento acontece no estar enganado de uma pessoa, por algum
fenômeno que é endereçado a ela”.
-“Os
motivos e aquilo em direção ao qual eles são dirigidos são determinados pela
tarefa iminente, que é reconhecida e aceita pelo homem de alguma maneira. Estar
dirigido a uma tarefa apresenta uma antecipação do futuro e revela-se pelos
significados. Mas não é o homem que atribui os significados a tudo o que está a
sua volta, nem é o mundo que determina os significados de tudo (é o homem em
uma relação de troca com o mundo e o percebendo e o mundo estabelecendo pressão
sobre o homem – assim estabelece sentidos sobre si mesmo). Os significados lhes
são revelados conforme sua abertura perceptiva...”.
-Significados
e projeções de futuro (onde vou chegar? Como será? O que vou ganhar? Irá dar
certo?).
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