sexta-feira, 6 de maio de 2016
mai
2016
6
Contexto
da época do psicólogo no sistema penal
Século 14
-Política
econômica vigente da época: Feudalismo - escambo (troca).
-Maior
concentração de pessoas no campo.
-Monarquia,
campo abastecia a cidade.
Século 15
-Moeda:
valor nas coisas.
-Mercantilismo,
navegação para troca de produtos, Europa visava Índia e acabaram vindo para o
Brasil.
-Com
a mesma moeda, dá valor ao produto e ao comportamento (valorização de quem
trabalha). Com isso, abre cenário para o capitalismo.
-Henry Ford: industrialização, produção
em massa.
-Pessoa
sai do campo em busca de qualidade de vida melhor, mas vivem o contrário,
empobrecimento e falta de oportunidade, maior demanda.
-Muitas
pessoas na cidade. Vem a ideia de mais valia, muita gente no mercado e pouca
vaga. Se um não aceita condições ruins de trabalho, tem quem aceite.
Séculos 15 e 16
-Mudança
no desenvolvimento da população.
-Marginalização,
pessoas nas ruas.
-Desenvolvimento dos 4 conceitos de
indivíduo: trabalhador / proletariado; menor (abandonado, órfão, em conflito com a lei); mendigo; vagabundo.
-Família tronco: muitas gerações em um
lugar, muda subjetividade da pessoa. Trata pessoas em grupo, o indivíduo não
tem nome, mas a família tem. Nome da família era ligado a função (exemplo:
machado, oliveira). Essas famílias viviam na cidade, em cortiços. Com essa estrutura
na cidade, tem que modificar a estrutura da família, muda função. Vem noção de
instinto materno, criança antes era um mini adulto.
-Inchamento
populacional, igreja e estado controlavam a população. Estado com imposto e
igreja com punição. Dois movimentos se instalam para dar conta da população:
positivismo e Higienismo. Controlar a estrutura social, monogamia, saber quem
era filho de quem.
-Maior
índice de abandono infantil. Mulher era propriedade do homem e não tinha
direito a nada, apenas era enobrecida quando era virgem. Já o homem, deveria
ser viril, fértil e exercia esse direito com estupros. A mulher engravidava e a
criança era rejeitada, abandonada.
-Roda
dos expostos, igreja controladora, casa de misericórdia, compre indulgência.
-Estado
controlava com a escola, instituição normativa de controle social. Com 7 anos é
obrigatório a presença da criança na escola.
Século 18
-Começa
a valorizar a criança.
-Começa
a cuidar da criança, controla, para que o adulto seja formatado.
-Controle
pela higiene, pela saúde. Cria comportamentos para não adoecer.
Iluminismo
-Valorização
do homem e do pensamento.
-Liberdade.
-Punição
dos que estão à margem do padrão normativo (presídio, hospital psiquiátrico).
Privação de liberdade, julgamento do que fazer com as pessoas.
Séculos 14 e 15
-Trabalho
não era bom, desvalorização do trabalho, punidos ou a margem, escravos,
trabalho para se regenerar com inchamento da sociedade, maior população, menor
política, medo de se rebelar, ocorre inversão disso para controle e trabalho
começa a ser valorizado (homem digno trabalha para sustentar).
-Mendigo:
ameaça o sistema. Por que ele não trabalha, consegue se virar, não paga
imposto. Tenta controlar, leva todos para um albergue. Outros podem pensar que
podem sair da estrutura social.
-Para
punir um, pune todos. E aí começa a ser vigilante do outro, um controla o
outro. Não precisa do estado controlando, sociedade se controla. Comportamento
feitos quando se está sozinho, com o outro pode ser vexatório.
-Minoria
social, maior política. Tem necessidade, então cria lei e transporta para
todos.
-O
médico é muito valorizado até hoje. A medicina utilizada para controle social.
-Psiquiatria,
julgar pessoas, mantém exclusão social, segregação. O que não serve é
internado.
Século 19
-Constituição
da subjetividade.
-Psicanálise:
ID, ego e superego, consciente e inconsciente.
-Particular,
seu, único.
-Olha
o indivíduo, valoriza mais liberdade.
-Agora
não pune com trabalho, priva de liberdade.
-Surge
psicologia para ver essas questões individuais: avaliação, testes, exame de
periculosidade.
-Psicologia
vendo quem cometia crimes.
-Médicos
ficavam com casos mais graves, orgânicos.
-A
Psicologia ficava com casos menos severos. Nesses casos, havia melhora, mudança
de comportamento. Perceberam que se contorna, olha outro, determina quem pode e
quem não pode voltar para a sociedade, ressignificação.
-Hoje
em dia, a Psicologia ainda tem uma conotação, mas olha também o todo, trabalho
grupal e individual para ressignificar.
-Demanda
política: na instituição espera postura do psicólogo tradicional (indivíduo) e
contemporâneo (todo).
-Pessoa
doente mental tinha pena diferenciada. Psicologia julgar isso. Problema: “normais”
forjavam para ter pena reduzida.
Discurso biológico:
-Exemplo:
pobre é bandido, negro é bandido.
-A
pessoa é julgada por ato individual. E biologia determina o que a pessoa era em
questão de validação.
-Jovens
negros têm maior incidência de homicídio.
-Construção
social para domínio e controle social. Esse discurso biológico existe até hoje.
Bate o olho e classifica.
-É
cíclico. Reproduzimos valor sem refletir, questionar.
-Depositamos
no outro a responsabilidade.
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Trabalho de PPP
II – Métodos
-Sujeitos: quem? Quantos? Onde? Por que? Função; faixa etária; gênero; escolaridade; sócio econômico.
-Instrumentos (coleta de dados e análise de dados): indicar/justificar o instrumento (que tipo de entrevista? Por que entrevista? Segundo quem? Por que observação? Análise de dados por análise de conteúdo); descrever os procedimentos. O roteiro da entrevista deve estar pronto.
-Ressalvas éticas: quais os cuidados éticos?
-Aparatos: materiais utilizados na entrevista e na análise (não entra o roteiro de entrevista, este será citado nos instrumentos da coleta de dados) – gravador, software, caderno de campo etc.
-Cronograma: resultados, discussão e conclusão.
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