Resumo da aula de PJ (13/05)
Postado em Psicologia Jurídica
-No sistema feudal as
pessoas sobreviviam através do escambo.
-No século 15, ocorrem
mudanças drásticas na sociedade. Descobrimento das Américas, ampliação do
mercantilismo, moeda atribui valor às coisas e pessoas. Quanto mais tem, mais é
valorizado.
-O mercantilismo fortalece
o capitalismo.
-1916: primeiro código civil:
homem chefe da família e mulher submissa, ajuda no cuidado dos filhos em prol
da família.
-Primeiro código de menores em 1927: crianças abandonadas, órfãs ou conflito
com a lei: empresa e cuidadas pelo estado – institucionalização. Não haviam
projetos para reinserção à família ou a sociedade.
-A influência da crise
de 29.
-Fabricação de armas,
munição, equipamentos para a guerra eram responsabilidades das mulheres que
foram inseridas no mercado de trabalho, já que o principal provedor da casa
estava na guerra ou morto.
-Após o período de
guerras, ocorreu um momento feminista. Por que ser propriedade quando pode fazer
também?
-1977: criação da lei do
divórcio. Muda a constituição familiar, valorização e reconhecimento de
homens, mulheres e crianças. A família nuclear (pai, mãe e filhos), do espaço
para as famílias clandestinas. Eram comuns filhos fora do casamento, e com a
lei do divórcio, as crianças podiam ser legitimadas.
-1979: segundo código de
menores. Feito num período de ditadura militar, segue um modelo
positivista. Comes a diferenciar os delinquentes dos abandonados. Pensa-se na fundação
do bem-estar e desenvolvimento de menores (FEBEM). Fundação para proporcionar
um desenvolvimento mais adequado. Famílias muito pobres e carentes mandavam os filhos,
mesmo sem problemas de negligência ou maus tratos, para a FEBEM, com a ideia de
garantir melhor desenvolvimento.
-O profissional de
Psicologia analisa, classifica e rótula o sujeito de forma quase inata. Depósito
do estigma de periculosidade nas crianças e adolescentes abandonados, pobres,
negros, mendigos. E reproduzimos isso até hoje.
-Homem, pobre, negro,
de baixa escolaridade são os que mais são mortos por homicídio. Isso por conta da
atribuição de periculosidade.
-Quanto maior a
desigualdade social, maior o índice de violência.
-1988: constituição federal.
Direitos iguais entre homens e mulheres.
-1989: convenção nacional das
crianças e adolescentes realizado pela ONU. Não fala mais de menor.
-Acolhe, identifica a
demanda, escuta, encaminha as redes básicas para receber tratamento e de
estabelecer os vínculos familiares.
-Sistemas de proteção e
educação. Crianças não passam por medidas socioeducativas e sim protetivas. Sera
acolhida e entrarão em contato com a família. Inclui a família a programas de
assistência, caso seja necessário. Principal função da criança: estar na
escola. A educação é vista como medida protetiva. Abrigamento: Torá da situação
de risco para depois de estabelecer à família, não ser que a família seja o
principal fator de risco, aí primeiro se cuida da família.
-Medidas socioeducativas: advertência
(admoestação verbal que o juiz faz com o adolescente e a família, reduzido a
termo, ver o que foi feito, os direitos e assinado por todos), prestação de serviço à comunidade
(cumprir a medida de trabalho voluntário em alguma instituição – processo e
responsabilidade, conscientização e introdução ao trabalho), reparação de dano (o adolescente ou a
família vai ter que reparar o dano realizado – criação de conscientização e
responsabilização dos atos), liberdade assistida (não fica institucionalizado,
mas controlado com supervisão de psicólogo, tanto ele quanto a família são
assistidos, devem prestar contas do que fez), semi liberdade (parte do dia fica institucionalizado em uma ONG ou
equipamento público realizando alguma atividade e a noite vai para a casa e
ficar com a família para não perder o vinculo, mas ninguém garante que ele
ficará realmente com a família) e internação
(privação absoluta de liberdade por oferecer risco para a sociedade ou a si
mesmo, a ideia é iniciar o processo de ressocialização).
-As medidas
socioeducativas variam de acordo com o grau e repetição.
-Leitura recomendada: atlas da violência – março, 2016.
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