domingo, 2 de outubro de 2016
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2016
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Avaliando pensamentos
automáticos (PAs)
-Pacientes têm milhares de pensamentos durante o dia.
Alguns disfuncionais, outros não. Visando eficácia, o terapeuta seleciona
apenas um ou alguns pensamentos chaves
para a sessão.
-Temos que pensar no significado que o pensamento tem.
-Depois de descoberto o pensamento automático, temos que:
1. Focalizar:
quanto crédito você dá a esse pensamento? (Pode pedir para classificar). Como
esse pensamento fez você se sentir? (Humor). O que fez após ter tido esse
pensamento? (Comportamento).
2. Descubra mais sobre a situação associada:
o que ocorreu logo antes de pensar isso? Quando isso aconteceu? Onde você
estava? Conte-me mais sobre a situação.
3. Explore quão típico o PA é: com que
frequência você tem esse pensamento? Em que situações? Quanto esse tipo de
pensamento incomoda você?
4. Identifique outros pensamentos/imagens
automáticos nessa mesma situação: alguma coisa a mais passou na sua cabeça?
Quaisquer imagens ou figuras?
5. Fazer resolução de problemas sobre a
situação, associados com PA: quais coisas poderia fazer sobre isso? Como
lidou esse tipo de coisa antes? Que gostaria de poder fazer?
6. Passe para outro tópico.
-Como o terapeuta escolhe entre essas opções? Pergunta a si
mesmo:
1. O que eu quero alcançar nessa sessão?
Trabalhar com esse pensamento nos ajuda a atingir as metas terapêuticas que
tenho para a sessão?
-Decide junto com o paciente qual pensamento é mais
aflitivo e trabalha com esse primeiro.
2. O que o paciente colocou no roteiro? Se
focalizarmos, teremos tempo para chegar a outras preocupações deles? Ele
colaborará para avaliar esse pensamento?
3. Esse é um pensamento importante de ser
focalizado? Ele parece significativamente distorcido/disfuncional? Quão
típico ou central ele é? Focalizá-lo ajudará o paciente em outras situações?
Explorá-lo ajudará a conceituar melhor o paciente?
Questionando para
avaliar um PA
-Tendo separado um PA, determinado o que é
importante/aflitivo e identificando reações acompanhantes, o terapeuta pode
decidir ajudar o paciente a avaliá-lo.
-Não desafia diretamente o PA, por duas razões:
1. Não sabe
antecipadamente se PA é distorcido (não falamos isso para o paciente).
2. Desafio direto
viola princípio da terapia cognitiva. Empirismo colaborativo: paciente e
terapeuta juntos examinam, testam validade/utilidade e desenvolvem resposta
mais adaptativa.
-Primeiro passo para
avaliar algo: verificar se é real pelas evidências. “Vamos avaliar esse
pensamento seu”? Pedir para o paciente anotar as evidências de que seu
pensamento é verdadeiro.
Pensamento: ela vai me deixar.
1- Quais as evidências
que seu pensamento automático é verdadeiro? Exemplo: não manda mais tantas
mensagens, visualiza e não responde na hora, não está tão carinhosa comigo nos
últimos meses, está brigando mais comigo.
-Fazemos um resumo periódico: “deixa eu ver se entendi...
você acredita que sua namorada irá te deixar, já que... (evidências), certo?
Algo mais”?
2- Em seguida, pedimos as evidências contrárias. Quais as evidências contrárias? O que parece
ser mais razoável de acontecer? Exemplo: ela tem relatado pressão no trabalho,
ela não falou em término, já tivemos outras conversas, não cancelou a viagem
que nós temos. Com isso, a aflição diminui, chegou ao foco da sessão, reduz
sintoma.
3- Método para trabalhar o pensamento automático:
a) O que de pior poderia acontecer se fosse verdade?
b) O que de melhor poderia acontecer?
c) Poderia superar isso?
d) Qual seria o mais realista?
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Trabalho de PPP
II – Métodos
-Sujeitos: quem? Quantos? Onde? Por que? Função; faixa etária; gênero; escolaridade; sócio econômico.
-Instrumentos (coleta de dados e análise de dados): indicar/justificar o instrumento (que tipo de entrevista? Por que entrevista? Segundo quem? Por que observação? Análise de dados por análise de conteúdo); descrever os procedimentos. O roteiro da entrevista deve estar pronto.
-Ressalvas éticas: quais os cuidados éticos?
-Aparatos: materiais utilizados na entrevista e na análise (não entra o roteiro de entrevista, este será citado nos instrumentos da coleta de dados) – gravador, software, caderno de campo etc.
-Cronograma: resultados, discussão e conclusão.
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