domingo, 2 de outubro de 2016

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Resumo da aula de PC (22/09)

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Conceituação cognitiva
-Fornece estrutura para o entendimento do paciente pelo terapeuta.
-Terapeuta faz perguntas a si mesmo: qual o diagnóstico desse paciente? Quais os problemas atuais, como se desenvolveram e como são mantidos? Que pensamentos/crenças disfuncionais estão associados aos problemas? Quais reações (emocionais, fisiológicas e comportamentais) estão associadas ao pensamento?
-Então o terapeuta levanta hipóteses sobre como o paciente desenvolveu uma desordem psicológica particular: que aprendizagens/experiências antigas contribuem para problemas hoje? Quais suas crenças subjacentes (atitudes, expectativas, regras) e pensamentos? Como enfrentou as crenças antes? Que mecanismos cognitivos, afetivos e comportamentais positivos e negativos ele desenvolveu para enfrentar suas crenças disfuncionais (terapeuta minimiza os negativos e amplia os positivos)? Como ele via a si mesmo, outros, mundo pessoal, futuro (tríade cognitiva)? Que estressores contribuíram para seus problemas psicológicos ou interferiram na habilidade de resolver problemas?
-Atitude: reação. Comportamento: ação.
-Crenças centrais são desenvolvidas na infância e se solidificam até a fase adulta.
-Terapeuta começa a construir uma conceituação cognitiva durante o primeiro contato e refina até a última sessão.
-Essa formulação/entendimento do quadro ajuda a planejar a terapia eficiente e efetiva.
-Pensamentos automáticos parecem surgir automaticamente, são rápidos e breves.
-Pouco ciente pensamento, mais ciente da emoção.
-Identificando PAs, pode avaliar a validade deles.
-Se interpretação errônea, a corrige e melhora o humor.
-Se racionaliza e reflete em cima do pensamento automático, as emoções e comportamento melhoram adaptativamente à modelo cognitivo.
-Pensamentos automáticos tendem a ficar mais previsíveis, pois têm um núcleo em comum: as crenças.

As crenças
-Começando na infância, as pessoas desenvolvem determinadas crenças de si mesmas, outras pessoas e mundos.
-Crenças centrais: entendimentos mais fundamentais e profundos, pessoas não articulam (é porque é).
-Ideias consideradas verdades absolutas, exatamente do modo como as coisas são.
-São globais, rígidas e supergeneralizadas.
-São o nível mais fundamental da crença.
-PAs, palavras ou imagens reais passam pela cabeça da pessoa, são específicos da situação. Nível mais superficial da cognição.
-Crenças centrais à crenças intermediárias à PAs.

-Trajetória usual no tratamento envolve ênfase inicial dos PAs. Princípio da ação: identificar os pensamentos automáticos, pois eles mantêm a emoção e o comportamento. Mais a emoção, pois pode não ter comportamento e ainda assim sofrer.
-Terapeuta ensina o paciente a identificar, avaliar e modificar pensamentos (produzir alívio de sintoma).
-Então, crenças por trás dos pensamentos disfuncionais e passam muitas situações, tornam-se foco do tratamento. Quando ele estiver com o humor estável, passa para as crenças.
-Crenças intermediárias/centrais são avaliadas em muitos modos, modificadas para que conclusões/percepções de eventos mudem.
-Modificação profunda das crenças centrais fundamentais torna pacientes menos propensos a recaídas.
-O paciente depressivo tem distorções nos 3 pontos da tríade cognitiva: selfie, mundo e futuro.

Obtendo PAs
-Primeiro método para identificar PAs durante a sessão. Ensinar o paciente a fazer RPD (registro de pensamentos automáticos).
Exemplo: terapeuta: acabei de perceber uma mudança nos seus olhos. O que passou pela sua cabeça?
-Descrever a situação (A), perguntar a emoção (C), faz resumo periódico, perguntar o que passou pela cabeça, imagem ou pensamento (B), perguntar outros pensamentos (pode ser um, podem ser vários, o primeiro nem sempre é o mais carregado de afeto), mostra o modelo de tabela (RPD – registro dos pensamentos disfuncionais) para o paciente e explica como preencher, preenchem juntos até o paciente se sentir capacitado a fazer sozinho, trabalharemos o pensamento mais aflitivo, pergunta quanto ele acredita naquele pensamento (porcentagem), questiona para avaliar PA:
1.    Quais as evidências que o pensamento é verdadeiro?
2.    Quais as evidências contrárias?
3.    O que de pior poderia acontecer? (Ver as perspectivas do pior e melhor).
-O que de melhor poderia acontecer?
-Você poderia superar isso?
-Qual é o pensamento automático mais realista?
4.    Qual o efeito de sua crença no seu humor?
5.    O que você poderia fazer em relação a isso? (Tira o paciente do lugar da queixa e o coloca no lugar da ação).
6.    O que você diria a um amigo se ele estivesse na mesma situação que você? Onde isso se aplica a você? (As resoluções podem não funcionar para o outro, mas sim para ele, pois partiram dele).

-RPD começa com 3 colunas:
A
B
C




-Depois que o paciente aprendeu, acrescenta mais 2:
A
B
C
Resposta mais adaptativa
Resultado (de trabalho com pensamento)







-Paciente começa a resolver problemas com mais autonomia. Mais funcional, humor estável. Mas ainda deve-se trabalhar as crenças centrais.

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