Resumo da aula de AHP (07/11)
Postado em Abordagens humanistas em Psicologia
Cartografia
-É quando fazemos um mapeamento do contexto onde vamos
trabalhar, envolvendo uma série de coisas: local da instituição, funcionamento,
rotina, como são as pessoas. Isso porque mexemos com a rotina da instituição.
-Realidade sociocultural e existencial do cliente (de onde
vem).
-Realidade da instituição (onde está, como funciona, o que
precisa).
-Realidade do plantonista (quem é e como ele funciona).
O objetivo
-Com o diálogo, ambos vão em busca do que representa o
sofrimento (o que representa para mim, pode não ser para o outro).
-Identificação a partir da parceria do modo de ser do
cliente (como ele é) e como se encontra na situação trazida. Como ele lida com
a situação (o que está acontecendo? Me dá um exemplo).
-Não direcionar a partir de pressupostos prévios
(independentemente de quadros patológicos, buscar conhecer e entender a
dinâmica dela).
Oficina de criatividade
-“As oficinas de criatividade caracterizam-se como espaços
de elaboração da experiência pessoal e coletiva através do uso de recursos
expressivos, tais como movimento corporal e atividades de expressão plástica e
de linguagem”.
-Através da oficina, a pessoa pode trazer coisas que podem
ser um “start” para uma mudança significativa.
O papel do oficineiro
-Facilitador, focando na relação com o outro e do grupo
entre si. Promove um espaço de escuta em que as pessoas possam se expressar.
-Ele se oferece de maneira autêntica e respeitosa,
acompanhando o processo criativo do grupo, no contato com diferentes recursos
que oportunizam: tomada de consciência, ampliação de seu potencial através de
canais “não verbais e não racionais” de expressão.
-Deve planejar as oficinas (mas o grupo pode precisar de
outra coisa), organização dos grupos, a escolha do tema adequado ao grupo
(baseado no que eles trazem - quanto mais olhamos o que eles precisam e nos
dizem, mais estaremos ajudando) e suas necessidades e definição de recursos que
mais se adequem às peculiaridades do grupo.
-Deve estar aberto a avaliar sua conduta, sua proposta,
estando flexível a qualquer possibilidade de mudança oriunda da dinâmica do
próprio grupo. Ter uma abertura e construção em parceria, de momento para
momento.
-Sua intervenção deve facilitar a explicitação dos modos de
criar de cada um. Não faz uso de
interpretações psicológicas, mas é compreensivo.
Aspectos a serem organizados e explorados pelo oficineiro
Tempo e espaço
-2hs de oficina.
-Sala ampla.
-Evitar deslocamento de local, de horários.
-Cuidado com o que pretende fazer, as características do
grupo e o tempo disponível. O que importa é como fazer.
-Fazer aquecimento e preparar um fechamento.
Recursos materiais
-Recursos corporais: promove sensibilização,
conscientização possibilitando a redescoberta (alongamento, relaxamento,
dança...).
-Sensibilização corporal: desenvolver os recursos do tato,
paladar etc., favorecendo experiências de mundo pouco experimentadas.
-Música, recursos plásticos: flexibilidade à crítica,
descoberta do novo, concentração. EX: giz de cera, tinta látex, sucata, argila
etc.
-Demanda: identificar a população.
-Identificar se a oficina atende à necessidade.
-Definir a população.
-Definir metas e objetivos comuns.
-Aprendizagem
significativa: aprendizagem que envolve experienciação e sentimentos,
através da vivência.
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