segunda-feira, 7 de novembro de 2016

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Resumo da aula de AHP (07/11)

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Cartografia
-É quando fazemos um mapeamento do contexto onde vamos trabalhar, envolvendo uma série de coisas: local da instituição, funcionamento, rotina, como são as pessoas. Isso porque mexemos com a rotina da instituição.
-Realidade sociocultural e existencial do cliente (de onde vem).
-Realidade da instituição (onde está, como funciona, o que precisa).
-Realidade do plantonista (quem é e como ele funciona).

O objetivo
-Com o diálogo, ambos vão em busca do que representa o sofrimento (o que representa para mim, pode não ser para o outro).
-Identificação a partir da parceria do modo de ser do cliente (como ele é) e como se encontra na situação trazida. Como ele lida com a situação (o que está acontecendo? Me dá um exemplo).
-Não direcionar a partir de pressupostos prévios (independentemente de quadros patológicos, buscar conhecer e entender a dinâmica dela).

Oficina de criatividade
-“As oficinas de criatividade caracterizam-se como espaços de elaboração da experiência pessoal e coletiva através do uso de recursos expressivos, tais como movimento corporal e atividades de expressão plástica e de linguagem”.
-Através da oficina, a pessoa pode trazer coisas que podem ser um “start” para uma mudança significativa.

O papel do oficineiro
-Facilitador, focando na relação com o outro e do grupo entre si. Promove um espaço de escuta em que as pessoas possam se expressar.
-Ele se oferece de maneira autêntica e respeitosa, acompanhando o processo criativo do grupo, no contato com diferentes recursos que oportunizam: tomada de consciência, ampliação de seu potencial através de canais “não verbais e não racionais” de expressão.
-Deve planejar as oficinas (mas o grupo pode precisar de outra coisa), organização dos grupos, a escolha do tema adequado ao grupo (baseado no que eles trazem - quanto mais olhamos o que eles precisam e nos dizem, mais estaremos ajudando) e suas necessidades e definição de recursos que mais se adequem às peculiaridades do grupo.
-Deve estar aberto a avaliar sua conduta, sua proposta, estando flexível a qualquer possibilidade de mudança oriunda da dinâmica do próprio grupo. Ter uma abertura e construção em parceria, de momento para momento.
-Sua intervenção deve facilitar a explicitação dos modos de criar de cada um.  Não faz uso de interpretações psicológicas, mas é compreensivo.

Aspectos a serem organizados e explorados pelo oficineiro
Tempo e espaço
-2hs de oficina.
-Sala ampla.
-Evitar deslocamento de local, de horários.
-Cuidado com o que pretende fazer, as características do grupo e o tempo disponível. O que importa é como fazer.
-Fazer aquecimento e preparar um fechamento.

Recursos materiais
-Recursos corporais: promove sensibilização, conscientização possibilitando a redescoberta (alongamento, relaxamento, dança...).
-Sensibilização corporal: desenvolver os recursos do tato, paladar etc., favorecendo experiências de mundo pouco experimentadas.
-Música, recursos plásticos: flexibilidade à crítica, descoberta do novo, concentração. EX: giz de cera, tinta látex, sucata, argila etc.

-Demanda: identificar a população.
-Identificar se a oficina atende à necessidade.
-Definir a população.
-Definir metas e objetivos comuns.

-Aprendizagem significativa: aprendizagem que envolve experienciação e sentimentos, através da vivência.

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