terça-feira, 8 de setembro de 2015

0

Resumo da aula de TP (02/09)

Postado em
-Melanie Klein descobriu (ordem cronológica) primeiro a posição depressiva.

-As posições esquizo-paranóide e depressiva oscilam durante toda a vida, não são fases. Devem ser elaboradas para um bom desenvolvimento, mas se misturam e perduram durante a vida. Para o bebê, não é patológico. Acontece através das experiências (projeção e introjeção) para a formação do eu interno.

-As experiências de frustração ou gratificação influenciam nas posições.

-Posição esquizo-paranóide: ainda vive mais na fantasia e tem a visão parcial (seio bom ou seio mau). Se o bebê tem as necessidades satisfeitas, gera um sentimento de gratidão: projeta e introjeta algo bom. O bom e o mau precisam ficar separados para o mau não destruir o bom. Acredita inconscientemente que, se projetou o mau, pode ser atacado por ele (retaliação): ansiedade persecutória. Ativa as defesas a partir do conflito.

-Posição depressiva: tem maior contato com a realidade e possibilidade de reparação. Ataca e destrói, em fantasia, o objeto que ama. A ansiedade é depressiva e o objeto é total (bom e mal no mesmo objeto).

-Para Figueiredo, a Psicanálise liberta de uma forma infantil de amar (forma cindida).

-Para o bebê, o bom é maravilhoso e o mau é destruidor (vê tudo muito intenso, antes do efetivo contato com a realidade).


Complexo de Édipo
-Ocorre com 1 ano de idade, durante o período do desmame. É uma explosão de impulsos genitais.

-Sadismo: agressividade, pulsão de morte.

-Melanie Klein utiliza o concreto/material para explicar questões subjetivas: sádico-oral e sádico-anal.

-O superego é rígido, punitivo e infantil. Bondade e severidade excessivas.

-Inserção do terceiro.

-Parar de mamar não significa desmame, pois a pessoa ainda pode estar na posição esquizo-paranóide, com visão cindida.

-O desmame, reforçado pelas frustrações anais e hábitos de higiene, influencia no momento de desenvolvimento.

-O ego é arcaico, primitivo e não nasce preparado, então reprime conteúdo. Estabelece relações de objeto (parcial e total).

-Impulso epistemofílico: curiosidade do que existe no interior da mãe.


Complexo de Édipo para o menino
-Mudança de posição libidinal.

-Ódio das frustrações anteriores, se opõe ao amor que se inicia pela mãe (primeiro objeto de amor): ideia de ambivalência.

-Quanto mais cruel o superego, mais forte a imagem do pai castrador (sexualidade do pai é transferida e vista na do filho).

-Para o bebê, a mãe possui tudo e ele tem o desejo de “roubar” esse tudo.

-Para o menino, o pênis do pai está dentro da mãe (fecundação, parto à dentro da mãe). Teme que seu corpo seja desmembrado, mutilado (mãe pega as fezes) por ter feito algo errado: ideia de castração.

-O medo da mãe é esmagador e se alia ao medo da castração pelo pai.

-Quanto maior a fixação sádica, maior a competição entre o homem e a mulher (rivalidade mescla entre amor e ódio).

-Complexo de feminilidade: para Melanie Klein, o homem deseja a capacidade de gerar. Se sente em desvantagem e inferior.

-Concepção de saúde mental: ter um bom objeto internalizado.

-O desejo de dar um filho para a mulher é sair da posição de rivalidade.

-Receptivo oral para ativo genital.


Complexo de Édipo para a menina
-Receptivo oral para receptivo genital (mantém o objetivo).

-A mãe frustra, então a menina se afasta e se aproxima do pai.

-Tem inveja e ódio da mãe por ela possuir tudo do pai (pênis). A mãe possui o leite e o nega por punição (fantasia).

-Desiste de se identificar com a mãe e passa a desejar o pai (homossexualidade surge nesse período).

-A identificação com o pai é menos carregada de ansiedade.

-O desejo insaciável de ser mãe causa frustração (pênis é visível, a gravidez vai demorar anos).



-A ansiedade é, no início, persecutória e depois depressiva. O autismo pode ser uma defesa de um grau extremo de ansiedade.

-Brincar: deslocar o perigo interno para o externo. Elaboração de conflitos.


-A ansiedade também estimula o desenvolvimento.

0 comentários: