segunda-feira, 7 de novembro de 2016

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Resumo da aula de PE (01/11)

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Transtorno obsessivo compulsivo
-TOC: fixação no 2º subestágio anal.
-O mundo social faz uma intervenção importante na vida da criança: retirada da fralda. Para a criança fazer essa passagem, precisa de um recalque das funções anais.
-No 1º subestágio anal a criança percebe que possui coisas. Vive um prazer pela expulsão das fezes. No 2º, o cuidador começa a colocar ordem (recalque importante rumo a genitalidade). A criança, gradativamente, substitui o prazer pela expulsão das fezes pelo prazer pela retenção das fezes. Momento que a criança se desilude muito com a mãe, pois o que tinha graça (fazer cocô), não tem mais. Pensa o que precisa fazer para garantir o amor materno, mas não sabe o que, vai por tentativa e erro. Quando percebe que é valorizada por conseguir se controlar, sente um prazer. O excesso de valorização familiar sobre essas tendências da criança, garante a fixação. Se a mãe repudia muito, pode ser um fator predisponente para o TOC. Outro fator é a questão da supervalorização que a mãe faz desse comportamento adequado da criança.
-É comum em famílias que tem violência paterna (mãe se coloca na frente do filho para proteger).
-É um transtorno psicopatológico grave e se manifesta muito cedo (infância). Nossa cultura tem a tendência de valorizar o sintoma obsessivo (todo mundo adora, pois não é criança).

Transtornos somatoformes
-Antiga histeria.
-Sintoma se manifesta somaticamente (no corpo), através de quadros dolorosos persistentes ou não.
-Categoria diagnóstica, cujo principal sintoma é uma manifestação clínica sem base orgânica que justifique, mesmo quando há alteração no órgão.
-Sintomas não remidem, pois têm origem psicológica. As pessoas vivem em consultório médico. Outra característica é a importância que tem para os sujeitos que sofrem desses transtornos em falar de sua dor física para alguém. O sintoma é para o médico.
Classificação
A classificação é difusa tendo em vista a existência de duas perspectivas médicas, a psiquiátrica e a não-psiquiátrica.
Além disso, a presença de co-morbidades, a falta de definições claras para a categoria como um todo, a gravidade de alguns subtipos de transtornos – sobretudo a hipocondria e transtornos da somatização – que deveriam ser classificados como Transtornos da Personalidade, contribuem para inconsistências no diagnóstico.
-A pessoa chega relatando uma dor física, a primeira coisa que fazemos é investigar o que a pessoa já fez a respeito daquilo.
-Geralmente trata com antidepressivo.
-A angústia está “colada” no corpo, o sintoma é a manifestação dessa angústia.
-A partir do momento que manifesta o sintoma físico, é como um “start” para um sistema psicológico que não para. Daí a razão de tomar medicamento. Exemplo: todo stress que a pessoa tiver, traz tudo de volta e manifesta no corpo.
-Se a pessoa converte a angústia em dor, em sintoma físico, ela faz qualquer outra coisa.

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