quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
fev
2015
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Histórico
e fundamentos - Silvia Lane
-Década de 70: questionamento da Psicologia - atuação no Brasil.
-1968: questionamento da prática do psicólogo.
-Psicologia Comunitária: tem origem nos EUA – população carente e atuação de
cunho assistencial e manipulativo. Este modelo não se encaixou no Brasil (a igreja
católica teve grande participação para contrariar este modelo manipulativo).
-Década de 60/70: Paulo Freire
– educação popular (alfabetização), Psicologia do Oprimido. Atuava com a
população menos favorecida. Era contra a educação bancária (sem crítica ou
reflexão sobre o assunto apresentado; as pessoas apenas aceitavam o que o
professor falava: manipulação). Propunha uma educação libertadora através de
reflexões. A alfabetização necessitava de um tema gerador (tema que a pessoa
conhecesse / conhecimento prático -
experiências vividas), e a partir dele poderia gerar uma conscientização
da realidade (conhecer a si mesmo e suas condições de vida). O professor
deveria atuar como mediador/facilitador, não é detentor do conhecimento.
-1981: encontro: prevenção de
saúde mental (postos de saúde, igrejas) e educação popular.
-Questionamento: o que é
comunidade? Na época era apenas direcionado para a saúde. Comunidade são pessoas
com algo em comum; união; território.
-1988: relato de experiências
e trabalhos comunitários na zona rural. A Psicologia tinha como foco pessoas/grupos/sujeito
(trabalho na comunidade feito em grupo: observação das relações sociais e
regras de convivência). A saúde passou a ser vista como condição social, não apenas
de sobrevivência (ampliação do papel do psicólogo, que sai do técnico “fazer
por fazer” e passa para o “olhar para um indivíduo como um todo” -
subjetividade).
Conclusões:
-Busca de uma sistematização
teórica.
-O grupo como condição de
trabalho.
-Busca pelo conhecimento da
realidade.
-Autorreflexão e ação conjunta
e organizada (unir conhecimento da Psicologia e da comunidade).
-Resgate da identidade e por
si (reflexão, conscientização, subjetividade).
-Trabalho com linguagem e
representações grupais.
-Psicologia comunitária: “estudar as condições (internas e externas)
ao homem, que o impedem de ser sujeito e as condições que o fazem sujeito em
uma comunidade”.
Texto utilizado em aula:
fev
2015
25
Resumo da aula de PC (23/02)
Postado em Psicologia do Cotidiano
"O
perigo de uma única história" - Chimamanda Adichie.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
fev
2015
19
Resumo da aula de EI (19/02)
Postado em Educação inclusiva
-Transtornos funcionais: TDAH, dislexia.
-Relações étnico raciais/gênero: homossexualismo, mulher, adolescente em conflito com a lei.
Os fundamentos da educação inclusiva
1. Acessibilidade atitudinal: aceitação das diferenças.
2. Acessibilidade física, instrumental e comunicacional.
3. Acessibilidade curricular.
4. Por uma nova pedagogia: sentido da aprendizagem, diversificação de estratégias.
5. Formação do professor.
6. Avaliação.
7. Gestão voltada à criação de múltiplos espaços de aprendizagem.
8. Relação escola X família.
9. Atendimento educação especial (AEE).
Períodos da história da educação especial
1. Paradigma do abandono/eliminação;
Institucionalização (roda dos expostos) - século XIX;
Integração ou segregação - 1960;
Inclusão - 1948.
sábado, 14 de fevereiro de 2015
fev
2015
14
Resumo da aula de EI (12/02)
Postado em Educação inclusivaA construção do estigma
-Normal: moda estatística,
anatômico-funcional, tipo ideal (protótipo).
-Mecanismos de defesa para manutenção do equilíbrio intrapsíquico por uma fonte
de insegurança: ataque (liquidar a ameaça – sacrifício na idade antiga), fuga
(abandono direto ou indireto – negar amor) ou superproteção (contrário de afeto).
-Esses mecanismos podem
ocorrer por atenuação (poderia ser pior), compensação ou simulação.
-Preconceito: ideia /
sentimento.
-Discriminação: generalização
/ atitude.
-Declaração de Salamanca é
escrita e assinada por 88 governos e possui princípios, políticos e práticas
para a educação inclusiva.
-Escolas regulares com
orientação inclusiva são meios eficazes para combater discriminações, a partir
da criação de comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e
alcançando educação para todos.
-Aceitar as diferenças: a
aprendizagem deve adaptar-se às necessidades de cada criança.
-Incluir significa: abranger
(presença), inserir (participação) e implicar (desenvolvimento).
Textos utilizados em sala:
Clique nas imagens para aumentá-las.
fev
2015
14
Resumo da aula de CHO (12/02)
Postado em Comportamento humano nas organizaçõesEvolução histórica da relação do homem com o trabalho
-Lewin Munford - 3 fases: eotécnica (feudalismo), paleotécnica (revolução
industrial) e neotécnica (moderna).
-Era da telecomunicação: pós moderna.
Feudalismo - fase eotécnica
-Sr. Feudal X Camponeses: dependiam um do outro (relações primárias /
afetivas).
-Trabalho manual: artesão. Desde a matéria prima até o final.
-Relação de troca por necessidade de sobrevivência.
-Não existia uma mobilidade social, filhos seguiam o destino dos pais.
-Influência forte da igreja católica ("o trabalho dignifica o
homem").
-Palavra "trabalho": tripalium (onde os escravos eram açoitados),
labore (sacrifício, atividade penosa).
Revolução industrial - fase paleotécnica
-Sistema fabril (14-18 horas por dia).
-Sem condições dignas de trabalho; crianças à idosos; 1750-1900; camponeses
migraram; maior mobilidade social; ideia de livre concorrência; maior
competição entre as pessoas; em tese, havia a ideia de promoção nas fábricas;
capitalismo - busca pelo dinheiro; maior individualismo, o que favorece a competição;
a pessoa faz parte da produção, não detém a matéria prima, o processo e o
produto final (conceito de alienação de Marx).
-A ideia de competição é errônea, pois não vai necessariamente arrecadar lucro.
-As empresas passam a ideia de trabalho em equipe, mas aos poucos perceptível
que, na verdade, é cada um por si.
Moderna - fase neotécnica
-1900: influência do Positivismo (conhecimento é o que é cientificamente
comprovado / ciência acima de tudo / administração clássica).
-Taylor desenvolveu a teoria da administração científica (só é administração se
puder ser comprovado / faz-se um estudo científico).
Elaborou 5 princípios básicos:
1- Método único: estudo de tempos e movimentos (cronometrista avaliava o tempo
de cada movimento de um funcionário no exercício da função, se fosse o ideal,
os demais funcionários deveriam agir da mesma forma).
2- Treinamento: todos da empresa eram treinados para reproduzir o mesmo
comportamento.
3- Seleção: por características físicas.
4- Remuneração por peça: quanto mais produzia, mais ganhava.
5- Controle gerencial: alguém para dar ordens.
-A ideia do trabalho como algo ruim, fez com que Taylor pensasse em um método
para motivar: cenoura e pancada (itens 4 e 5, respectivamente). Com isso, a
produção cresceu. Consequentemente, pessoas foram demitidas, pois poucos já
produziam a mesma quantidade de muitos.
-Trabalho é a transformação da natureza (e de nós mesmos), não apenas o
conceito capitalista (lucro).
Ford - ergonomia e função do grupo
-Pode-se controlar o trabalho individual pelo grupo (grupo como controlador
social).
-Com a esteira inserida na produção, o desgaste dos funcionários seria menor e
a produção, maior.
fev
2015
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Resumo da aula de TP (11/02)
Postado em Teoria Psicanalítica
-A histérica não tinha uma
causa orgânica para seus sintomas. A Psicanálise nasce a partir da
possibilidade de criar um tratamento para esses casos. Freud criou uma teoria e
um método.
-Existe uma força (inconsciente).
Quando solucionado o conflito, é solucionado o sintoma.
-A histeria era vista como uma
necessidade orgânica que seria curada quando satisfeita.
-O inconsciente move as nossas
escolhas. É atemporal.
-Um evento gera um conflito, o
que causa o sintoma. O sintoma encobre e denuncia o conflito. A partir do
acesso consciente ao conflito, pode-se tratar.
-Trauma não é necessariamente
uma situação concreta, é uma situação com a qual não conseguimos lidar
emocionalmente.
-Tratamento: não julgar
moralmente, contribuir para que a pessoa tenha mais recursos para lidar com a
condição concreta pessoal.
-Histeria da conversão: o que
não conseguimos lidar emocionalmente, é somatizado no corpo.
-Estamos sempre sujeitos a um
determinado contexto.
-Somos movidos pelo inconsciente.
-No período da histeria, a
mulher era muito reprimida (questão da sexualidade).
-Hoje em dia, o conflito é
externo (nos movemos a partir da aceitação alheia).
-Histeria tem uma causalidade
oriunda do inconsciente e um sintoma físico. A depressão não tem uma causalidade
inconsciente e há um culto ao corpo.
-Atualmente não se olha a
causa (estrutura psíquica, perda real, causa orgânica), se o sintoma é o mesmo,
a pessoa será medicada. A pessoa não se conhece, não reconhece seu problema e
busca soluções externas. É importante entender qual é o sofrimento.
-A "cura" da
Psicanálise é existencial. É uma mudança de dentro para fora e não é
quantificada. Identificar as dificuldades é uma forma de solucioná-las. Não é
objetiva.
-O psicotrópico é bem-vindo
quando elimina um sintoma que "aprisiona" a pessoa. Ao mesmo tempo
pode ser negativo por esconder o sintoma, sem compreendê-lo.
-Benefícios do remédio:
abandono de tratamentos absurdos, suportar o insuportável (junto com os mecanismos
de defesa).
-Malefícios do remédio: pode encerrar o indivíduo numa nova alienação porque
propõe o fim do sofrimento psíquico (ilusão de completo bem estar).
-O conflito é externo: uma pessoa não elabora o sofrimento da perda.
-O quantificado é o que é valorizado.
-Antigamente, loucura era o indivíduo estar fora de si. Atualmente isto se
repete pela falta de autoconhecimento.
-Deslocamos onde de fato está o problema.
fev
2015
14
Resumo da aula de PC (10/02)
Postado em Psicologia Comunitária
-Referencial teórico:
assistência social e saúde (SUAS/SUS).
-Conhecer a teoria e avaliar o
trabalho exercido pelo psicólogo em uma visita técnica feita pelo grupo.
-Avaliação em grupo
(funcionamento, cumprimento de prazos, funções).
-Haverão encontros para
supervisão.
Conteúdo
I- Psicologia comunitária no
Brasil e América Latina.
II- A prática no campo:
conhecendo e se fazendo conhecer.
III- Fundamentos teóricos e
políticos da ação transformadora.
IV- O psicólogo na assistência
social.
Recomendação de livro:
Psicologia Social Comunitária - Da Solidariedade à Autonomia (clique no título para baixar).
Trabalho
-Grupo de 5 pessoas.
-Escolher uma população em situação de vulnerabilidade social e risco (idosos, crianças, mulheres, deficientes, homossexuais, jovens, pessoas em situação de rua).
-Identificar uma instituição para visitar.
-Fazer uma pesquisa bibliográfica (cada um do grupo lê um artigo científico à respeito do tema escolhido e elabora uma resenha individual que deverá ser entregue no dia da prova).
-Visitas técnicas: 1°- observação, conversa e elaboração de 1 relatório em grupo. 2°- entrevista com o psicólogo da instituição e elaboração de 1 relatório em grupo.
-Escolher uma população em situação de vulnerabilidade social e risco (idosos, crianças, mulheres, deficientes, homossexuais, jovens, pessoas em situação de rua).
-Identificar uma instituição para visitar.
-Fazer uma pesquisa bibliográfica (cada um do grupo lê um artigo científico à respeito do tema escolhido e elabora uma resenha individual que deverá ser entregue no dia da prova).
-Visitas técnicas: 1°- observação, conversa e elaboração de 1 relatório em grupo. 2°- entrevista com o psicólogo da instituição e elaboração de 1 relatório em grupo.
Avaliação
NP1: prova (teoria) + visita
técnica e relatórios + grupo.
NP2: prova (teoria) + seminário
+ grupo.
fev
2015
14
Resumo da aula de PC (09/02)
Postado em Psicologia do Cotidiano
-Observar, registrar e
descrever situações da realidade cotidiana.
-Perceber as preconcepções que
definem o fenômeno observado.
-Exercitar a análise crítica
das preconcepções presentes na relação com o fenômeno observado.
-Comunicar-se adequadamente,
compreendendo mensagens e expressando-se de forma clara s concisa, oralmente e
por escrito.
Estratégia
-Orientação em relação a
postura e registros.
-Grupos de 5 pessoas para
observação em locais públicos e registro do fenômeno.
Estágio supervisionado - 40 horas
25h: observação individual.
5h: registro.
5h: elaboração de relatórios parciais. 2 mensais (março e abril) e 1 final
(junho).
5h: preparação e apresentação oral.
-Não haverá NP1.
-NP2 vale de 0 a 2 pontos.
Avaliação
-Uma nota no final do
semestre.
-Entrega dos registros
individuais: 25h (0-3 pontos).
-Apresentação oral da
experiência em campo (0-2 pontos).
-Trabalho escrito (0-3
pontos).
-Prova dissertativa (0-2
pontos).
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
fev
2015
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Resumo da aula de EI (05/02)
Postado em Educação inclusiva
-Apresentação do plano de ensino.
Textos utilizados em aula:
fev
2015
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Resumo da aula de CHO (05/02)
Postado em Comportamento humano nas organizações
-Apresentação do plano de ensino.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
fev
2015
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Resumo da aula de TP (04/02)
Postado em Teoria Psicanalítica
-Apresentação do plano de ensino.
Recomendações:
- Livro: "Por que a Psicanálise?"- Capítulo: "A sociedade depressiva".
- Livro: "Dicionário de Psicanálise".
- Filme: Freud além da alma.
Clique nos títulos para abrir os links.
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Trabalho de PPP
II – Métodos
-Sujeitos: quem? Quantos? Onde? Por que? Função; faixa etária; gênero; escolaridade; sócio econômico.
-Instrumentos (coleta de dados e análise de dados): indicar/justificar o instrumento (que tipo de entrevista? Por que entrevista? Segundo quem? Por que observação? Análise de dados por análise de conteúdo); descrever os procedimentos. O roteiro da entrevista deve estar pronto.
-Ressalvas éticas: quais os cuidados éticos?
-Aparatos: materiais utilizados na entrevista e na análise (não entra o roteiro de entrevista, este será citado nos instrumentos da coleta de dados) – gravador, software, caderno de campo etc.
-Cronograma: resultados, discussão e conclusão.
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