Resumo da aula de PCom (24/03)
Postado em Psicologia Comunitária
Psicologia da libertação
-Vários colaboradores, movimentos sociais nas comunidades
deram origem a essa linha (não tem um autor específico).
Psicologia Comunitária - base: transformação social
-Trabalho com pessoas em situação de risco (grupos).
-1980: Goes (professor da UFC, fazia trabalho na
comunidade). Aperfeiçoou conceitos da Psicologia, contribuiu para a Psicologia
Comunitária.
-Utilizar a Psicologia para transformação social.
-Libertação do povo cearense - latino americano
(oprimidos).
-Construção de sujeitos comunitários e autônomos.
-Sujeitos: considera a história.
-Libertação: promove autonomia através da conscientização.
Base
teórica:
Psicologia da libertação - Martin Baro
Paulo Freire (pedagogia do oprimido; reflexão sobre a
realidade de cada um; forma sujeito crítico, ativo.
-Psicologia da libertação: “que fazer” – atitudes que os
profissionais devem tomar; refletir sobre suas ações.
-Propõe a emancipação dos indivíduos: para terem voz, serem
sujeitos da história, autônomos. Trabalha a identidade do sujeito.
Educação libertadora - Paulo Freire
Histórico cultural - Vygotsky
-Materialismo-histórica-dialético.
-Entende o psi a partir da condição material de vida do
sujeito.
-Desenvolve as funções psicológicas superiores, memória.
-Parte dos aspectos concretos para o psicológico.
-Formação da linguagem e do sujeito como mundo.
Teoria Rogeriana - Carl Roger (humanista)
-Potencialização do sujeito, terapia voltada para as
necessidades do sujeito.
-Trabalho a partir da fala do sujeito. Centrada na pessoa.
-Trabalho com o aqui e o agora. Acolhe a pessoa.
-A Psicologia Comunitária usa essa forma de trabalho com os
grupos, trabalha a potência (através do diálogo).
Biodança - Rolando Toro
-Vivência - música.
-As pessoas dançam, têm o facilitador/mediador do processo.
-Música faz parte da formação do sujeito, trabalha a relação entre as pessoas, aflora sentimentos. Querem despertar esses aspectos.
-As pessoas dançam, têm o facilitador/mediador do processo.
-Música faz parte da formação do sujeito, trabalha a relação entre as pessoas, aflora sentimentos. Querem despertar esses aspectos.
Ideologia da libertação
-Igreja atuando nas comunidades para elas e com elas. Para
desenvolvimento, o sujeito crítico a partir da sua condição material de vida.
-Hoje na América-Latina perdeu força.
Fatalismo - Martin Baró (crítica)
-O povo latino-americano se submete ao destino, como se já
fosse predeterminante, e não tem jeito de mudar. Crença no "ente
divino" que influencia no que somos. É cultural e reforçado pelas
religiões. Não consciência de si, mas de que a vida individual está nas mãos de
Deus. Paralisação da vida por conta das crenças e valores.
Olhar do Martin Baró importante para a Psicologia
Comunitária
-Reflexão sobre os assuntos da própria comunidade.
-Reflexão com o grupo, problematiza para haver
conscientização.
-Não impões ideias, problematiza em grupo.
Sujeitos são alienados sobre sua condição de vida material,
há a necessidade de se refletir sobre isso.
Bader Savaia - sofrimento ético-político
-Pessoas em processo de exclusão/inclusão.
-Sofrimento de origem social (é provocado).
-Questão moral e política, das relações entre as pessoas.
-Exemplo: pessoa não está na rua por culpa dela, tem questões sociais.
-Quem trabalha com o social, vê mais os aspectos materiais da pessoa. É importante ver os sentimentos e emoções das pessoas em situação de risco.
-Diálogo: intervenção.
Interdisciplinaridade
-Linhas teóricas diferentes, mas que possuem pontos importantes para o desenvolvimento da Psicologia Libertadora.
Paradigma: complexidade
-Não naturalizar ou conformar. Ver que é social, construído, não é imposto pelo divino. Tem interesses envolvidos, deve-se considerar as pessoas em si.
-Martin Baro foi assassinado.
Bader Savaia - sofrimento ético-político
-Pessoas em processo de exclusão/inclusão.
-Sofrimento de origem social (é provocado).
-Questão moral e política, das relações entre as pessoas.
-Exemplo: pessoa não está na rua por culpa dela, tem questões sociais.
-Quem trabalha com o social, vê mais os aspectos materiais da pessoa. É importante ver os sentimentos e emoções das pessoas em situação de risco.
-Diálogo: intervenção.
Interdisciplinaridade
-Linhas teóricas diferentes, mas que possuem pontos importantes para o desenvolvimento da Psicologia Libertadora.
Paradigma: complexidade
-Não naturalizar ou conformar. Ver que é social, construído, não é imposto pelo divino. Tem interesses envolvidos, deve-se considerar as pessoas em si.
-Martin Baro foi assassinado.
-Banalização da vida. O psicólogo trabalha com a vida.
-Aproxima o conhecimento da Psicologia para essas
comunidades, já que o estado é ausente. Utiliza essas bases teóricas para
trabalhar com grupos.
Conscientização (ressignificar) – desideologização (tirar a
ideologia presente)
-Possibilita que o indivíduo tenha escolha.
-O indivíduo aprende valores com: família (dependência),
escola (passividade) e moral (hipocrisia) – necessidade de refletir sobre o que
essas instituições impõem.
-Proposta de Martin Baro: busca da verdade para os grupos
populacionais, nas práxis psicológicas.
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