terça-feira, 31 de março de 2015

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Resumo da aula de PCom (24/03)

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Psicologia da libertação

-Vários colaboradores, movimentos sociais nas comunidades deram origem a essa linha (não tem um autor específico).

Psicologia Comunitária - base: transformação social

-Trabalho com pessoas em situação de risco (grupos).

-1980: Goes (professor da UFC, fazia trabalho na comunidade). Aperfeiçoou conceitos da Psicologia, contribuiu para a Psicologia Comunitária.

-Utilizar a Psicologia para transformação social.

-Libertação do povo cearense - latino americano (oprimidos).

-Construção de sujeitos comunitários e autônomos.

-Sujeitos: considera a história.

-Libertação: promove autonomia através da conscientização.


Base teórica:

Psicologia da libertação - Martin Baro
Paulo Freire (pedagogia do oprimido; reflexão sobre a realidade de cada um; forma sujeito crítico, ativo.
-Psicologia da libertação: “que fazer” – atitudes que os profissionais devem tomar; refletir sobre suas ações.
-Propõe a emancipação dos indivíduos: para terem voz, serem sujeitos da história, autônomos. Trabalha a identidade do sujeito.

Educação libertadora - Paulo Freire

Histórico cultural - Vygotsky
-Materialismo-histórica-dialético.
-Entende o psi a partir da condição material de vida do sujeito.
-Desenvolve as funções psicológicas superiores, memória.
-Parte dos aspectos concretos para o psicológico.
-Formação da linguagem e do sujeito como mundo.

Teoria Rogeriana - Carl Roger (humanista)
-Potencialização do sujeito, terapia voltada para as necessidades do sujeito.
-Trabalho a partir da fala do sujeito. Centrada na pessoa.
-Trabalho com o aqui e o agora. Acolhe a pessoa. 
-A Psicologia Comunitária usa essa forma de trabalho com os grupos, trabalha a potência (através do diálogo).

Biodança - Rolando Toro
-Vivência - música.
-As pessoas dançam, têm o facilitador/mediador do processo.
-Música faz parte da formação do sujeito, trabalha a relação entre as pessoas, aflora sentimentos. Querem despertar esses aspectos. 

Ideologia da libertação
-Igreja atuando nas comunidades para elas e com elas. Para desenvolvimento, o sujeito crítico a partir da sua condição material de vida.
-Hoje na América-Latina perdeu força.

Fatalismo - Martin Baró (crítica)
-O povo latino-americano se submete ao destino, como se já fosse predeterminante, e não tem jeito de mudar. Crença no "ente divino" que influencia no que somos. É cultural e reforçado pelas religiões. Não consciência de si, mas de que a vida individual está nas mãos de Deus. Paralisação da vida por conta das crenças e valores.

Olhar do Martin Baró importante para a Psicologia Comunitária
-Reflexão sobre os assuntos da própria comunidade.
-Reflexão com o grupo, problematiza para haver conscientização.
-Não impões ideias, problematiza em grupo.

Sujeitos são alienados sobre sua condição de vida material, há a necessidade de se refletir sobre isso.


Bader Savaia - sofrimento ético-político
-Pessoas em processo de exclusão/inclusão.
-Sofrimento de origem social (é provocado).
-Questão moral e política, das relações entre as pessoas.
-Exemplo: pessoa não está na rua por culpa dela, tem questões sociais.

-Quem trabalha com o social, vê mais os aspectos materiais da pessoa. É importante ver os sentimentos e emoções das pessoas em situação de risco.

-Diálogo: intervenção.


Interdisciplinaridade
-Linhas teóricas diferentes, mas que possuem pontos importantes para o desenvolvimento da Psicologia Libertadora.


Paradigma: complexidade
-Não naturalizar ou conformar. Ver que é social, construído, não é imposto pelo divino. Tem interesses envolvidos, deve-se considerar as pessoas em si.


-Martin Baro foi assassinado.

-Banalização da vida. O psicólogo trabalha com a vida.

-Aproxima o conhecimento da Psicologia para essas comunidades, já que o estado é ausente. Utiliza essas bases teóricas para trabalhar com grupos.

Conscientização (ressignificar) – desideologização (tirar a ideologia presente)
-Possibilita que o indivíduo tenha escolha.
-O indivíduo aprende valores com: família (dependência), escola (passividade) e moral (hipocrisia) – necessidade de refletir sobre o que essas instituições impõem.


-Proposta de Martin Baro: busca da verdade para os grupos populacionais, nas práxis psicológicas.

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sábado, 28 de março de 2015

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Resumo da aula de CHO (19/03)

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-Elton Mayo foi o pioneiro a pensar nas teorias motivacionais.

-Percepção: unidade inicial / capacidade de captação dos estímulos externos utilizando os 5 sentidos. Após isso, interpretamos baseados nos nossos conhecimentos (experiências) e, só então, comunicamos.

-Percepção é limitada e seletiva (temos um foco / depreendemos o que está ao redor / só processamos um estímulo por vez).

-No processo de percepção, podemos fazer entrevista, observação e questionário. A maior profundidade é dada pela entrevista.


Teorias motivacionais

-Precursor dos estudos: Elton Mayo (movimento das relações humanas - conceito de homem social).

Mc Gregor: teoria X e Y.
-Fez uma pesquisa com executivos: a maioria pensava de acordo com a administração clássica (forçavam o funcionário a trabalhar). Esse resultado da pesquisa foi denominado teoria X (achavam que as pessoas trabalhavam apenas por necessidade; tinham práticas autocráticas; o funcionário não era livre para ser criativo).
-Proposta Y: ambiente motivador faz o funcionário responder / funcionário pode ser criativo / se motiva se tiver apoio do gestor. Desenvolvimento gerencial: rever as crenças dos gestores e os discursos ideológicos das empresas (discurso X prática).

Argyris: teoria da imaturidade e maturidade
-O ser humano inicia a vida com imaturidade (estado de dependência, subordinação, se comporta de poucas maneiras, não tem noção de si mesmo, não tem noção de tempo, tem interesses dispersos e é passivo).
-Dificilmente vamos atingir o estado de maturidade (oposto de imaturidade).
-A empresa pode impedir o desenvolvimento do funcionário.
-A pessoa desenvolve mecanismos de fuga, saindo da empresa ou se mantendo insatisfeito: agressão (verbal, que contamina ambiente e pessoas).


Maslow: hierarquia das necessidades
-O ser humano busca equilíbrio e é movido pelo desequilíbrio. Uma necessidade precisa estar parcialmente satisfeita antes de buscar outra.
-Fisiológica: comer, beber.
-Segurança: certeza de que as fisiológicas estão atendidas / benefícios / estabilidade.
-Social: se sentir pertencente.
-Estima: poder e prestígio / reconhecimento alheio / poder derivado de um status (cargo) / poder derivado de um status intrínseco (carisma, inteligente).
-Autorrealização: utópica / outras necessidades vão emergir / sempre buscamos novas metas).

Herzberg: teoria dos fatores higiênicos e motivadores.
-Perguntou o que as pessoas mais gostavam e menos gostavam sobre o trabalho.
-Falou sobre a higiene: previne a doença, mas não causa saúde. Se a empresa mexer nesses fatores, vai prevenir a insatisfação, mas não causa satisfação. Tem um caráter temporário/preventivo.
-O que causa insatisfação, geralmente está relacionado ao ambiente.
-Só fatores motivadores (trabalho em si) vão gerar satisfação. O trabalho pode ser interessante, a partir do momento em que o ambiente gere isso. Fatores motivadores duradouros causam motivação (projetos com autonomia, desafiadores, com reconhecimento).
-Criou o Job Enrichment (enriquecimento do cargo): ampliar as responsabilidades/empoderamentos dos funcionários.


-Todas as teorias após Elton Mayo têm a ver com o homem realizador (busca de realização).

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sábado, 21 de março de 2015

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Resumo da aula de TP (18/03)

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-Trazer conteúdos do inconsciente para o consciente, sempre tendo a ver com a sexualidade.

-A criança possui instinto e atividades sexuais.

-Acreditamos que a doença é punição (fantasia inconsciente).

-A criança toma ambos os genitores, ou particularmente um, como desejos eróticos.

-Contato humano torna o corpo erógeno.

-Temos que aprender a ficar no lugar do terceiro (excluídos de certa relação).

-Não satisfaz o desejo sexual, gasta energia psíquica no adoecimento.

-Se não vejo vias de satisfação, encontro na doença: substituição para utilizar a energia sexual.


Revisão da teoria dos sonhos

-Sonho manifesto pode não estar objetivamente relacionado ao significado (latente).

-Sonhos recorrentes: algo que não foi elaborado (sintoma).

-Interpretar fragmentando e auxiliando o paciente a fazer associações.

-Devemos tomar cuidado para não colocarmos nossa compreensão, que é diferente da do outro.

-Uma das funções da Psicanálise é ter o psicanalista como um espelho, onde o paciente entra em contato consigo mesmo.


-A psicossomática tem uma causa orgânica.

-A capacidade de simbolização/elaboração é menor (dor física/concreta).

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Resumo da aula de PCom (17/03)

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A entrevista psicológica - diário de campo


-Malinowiski: observação participante (descritiva, reflexiva).

-A partir da observação, teremos contato com a realidade.

-Entrevista é uma relação de empatia, que passa por um processo de comunicação (diálogo, fala, conteúdo) e observação do comportamento.

-Diário de campo é uma técnica utilizada nas pesquisas qualitativas (metodologia).

-Ao observar, temos uma consciência do outro e de nós mesmos.

-Diário de campo se materializa em anotações.


Entrevista
-Quem comanda a entrevista é o entrevistado.

-Tem um roteiro (perguntas abertas, fechadas ou semi-dirigidas).

-Fundamental obter confiança do entrevistado.

-Estabelecer um vínculo e se distanciar para observar (distância ótima).

-A coleta de dados vai da observação em si e da entrevista (dados novos).

-O psicólogo age como investigador profissional.

-Entrevista é um campo de ação/observação.

-Importante analisar a personalidade e o comportamento do entrevistado.

-Observar o enquadre (local e como ele está).

-Observar se na fala do sujeito existem lacunas, contradições, dissociações.

-Investigamos a conduta das pessoas.

-Transferência: por parte do entrevistado (processo de depositação de sentimentos). Contratransferência: por parte do entrevistador. Podem ser positivas ou negativas.

-Interpretação dos dados: identificar lacunas, unir à teoria, ter controle sobre a ansiedade (observar que ela estava presente).

-Importante estar atento aos próprios comportamentos. 

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terça-feira, 17 de março de 2015

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Trabalho de TP

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1º- Escolher um conceito da teoria Psicanalítica.

2º- Definir (podendo fazer citações, identificando o autor, o livro e a página).

3º- Ilustrar (dança, música, filme, teatro, desenho etc) e estabelecer a relação entre a ilustração e a teoria.

-Vale 1 ponto.

-Entrega: 1º de abril.


-Formato ABNT.

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Resumo da aula de CHO (12/03)

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Papel do psicólogo

-Industrial: aplicava testes para seleção (se o perfil do funcionário era parecido com o do chefe / se o indivíduo estava apto para o cargo).

-Von Bertalanfly (Teoria Geral dos Sistemas): todo ato pode ser analisado como um sistema, que possui subsistemas e está em um macrosistema. Possuia um referencial da Biologia. Exemplo: família (macrosistema) interfere na vida da pessoa, que possui subsistemas (sistema endócrino, respiratório). Um interfere no outro, são interdependentes (relação causa-efeito).


-Todo sistema tem uma entrada, um processo e uma saída. 

-Essa teoria fez com que o papel do psicólogo mudasse de industrial para organizacional (organismo).

-Todo sistema é aberto, senão entra em entropia (morre).

-Organizacional: ampliou o campo de atuação (treinamento, desenvolvimento). Ainda tinha visão tecnicista/reativa.

-Hoje em dia, o psicólogo procura entender o que está acontecendo, antes de tomar medidas (papel estratégico). A preocupação atual é com a saúde mental do funcionário.


Organização formal e informal

-Elton Mayo: estudos de Howthorn ou o movimento das relações humanas. 3 momentos da pesquisa realizada por ele (uma fábrica com muitas funcionárias mulheres estava com baixa produtividade):

1- Iluminação: grupo controle (situações normais) X grupo experimental (melhor iluminação). A produtividade do grupo experimental cresceu, o que fez o pesquisador pensar que essa era a razão. Para comprovar, voltou a iluminação às condições normais e, como resultado, a produção continuou crescendo.


2- condições de trabalho: 6 mulheres ficaram livres para criar e trabalhar como quisessem, com isso, a produtividade aumentou. Retirada a liberdade, a produtividade continuava alta.
3- Realizaram entrevistas e perceberam que isso era terapêutico (as pessoas precisavam ser ouvidas). Esse conceito de homem social contrapôs a teoria de Taylor.

-O conceito de homem social mostra as conclusões: quando o funcionário se sente pertencente ao grupo, a produtividade cresce.

-Crítica: reducionista a um fator (ideia de que o homem se motiva apenas com conversa ou salário).

-Teoria muito utilizada na década de 60.

-Dentro de uma organização formal, há uma informal que não é vista.

-Formal: impessoal (não existem pessoas, e sim funcionários com papeis definidos - pressupunha que a minoria pensa e a maioria executa), baseada nas relações ideais (ideia de que com papeis definidos não haveria intrigas) e hipótese da gentalha ou da ralé (gestor pensava em relação ao seu funcionário e agia de acordo com a sua filosofia – autoritário).

-Informal: mal delimitada, mal estruturada, independe de cargos. Elton Mayo afirmou que era importante ouvir essa organização (grupo informal), pois auxilia no sucesso da mudança na empresa.

Dois grupos que precisamos entender:

-Primários: relação face a face; contato direto; comunicação direta; relação afetiva. Têm a função primordial de formação de opinião (distinção entre indivíduo e grupo).


-Secundários: contato direto; relação contratual; intelectualizada.

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Resumo da aula de TP (11/03)

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-Freud articulou (uniu) conceitos da época para formular sua teoria.

-A histeria é uma sobrecarga que a mulher carrega (uma condição psíquica incapaz de lidar com tudo).

-O funcionamento psíquico é regido pelo prazer. Queremos evitar o desprazer.

-Existe uma resistência para evitar olhar para os conteúdos reprimidos.

-Se alcançar o conteúdo reprimido, não vai gerar sintoma.

-Sonho é a realização de um desejo.

-Na criança, a relação entre sonho e inconsciente é mais direta, pois ainda não possui muitos conteúdos reprimidos.

-Condensação: vários elementos condensados em apenas um.

-O trabalho de construção do sonho impede que este seja claro em seus significados.

-Deslocamento: mistura/desloca uma relação para outra.

-Sonho tanto denuncia, quanto encobre um conflito.

-Terapeuta questiona o que o paciente pensa sobre o sonho.

-Efeito terapêutico duradouro: ressignificação de algo.

-Sublimar: realizar o desejo de forma indireta (canalizar a energia sexual para algo que é socialmente aceito). Não é o ato concreto em si, mas o representa.

-Comunicamos coisas que são censuradas, com uma piada (anedota).

-Divã: evita contato visual/social e faz com que a pessoa entre em contato com ela mesma.

-1800: a mulher casava e se tornava mãe de família ou era prostituta. A boa mulher era boa esposa. Não tinha condições para lidar com a sexualidade.

-Até hoje, a sexualidade é "escondida", as pessoas mentem a respeito.

-Sexualidade para Freud não é o ato em si. É biológico, emocional, inerente à vida.

-O desenvolvimento é psicossexual: alma e sexualidade entrelaçadas.

-O bebê possui satisfação na zona oral. Recebe o alimento (leite materno) e é prazeroso. Juntamente com o alimento, recebe cuidado, amor, segurança (alimento para o corpo e para a alma), além de ser o primeiro contato com a vida / com o humano.

-Princípio do prazer e desprazer: buscamos prazer e distanciamos o desprazer.

-As pessoas passam por: fase oral, fase anal, fase fálica, período de latência (sexualidade sublimada) e fase genital.

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terça-feira, 10 de março de 2015

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Resumo da aula de PCom (10/03)

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Tensões na relação comunidade-profissional

-Propostas da autora: trabalhar com profissionais externos e a comunidade. Compreensão das possíveis tensões entre os processos de participação e conscientização dos trabalhos comunitários; Compreensão sobre o que acontece no dia-a-dia, sobre os significados que atribuem à vida que têm e sobre o tipo de relação que estabelecem com os demais, durante o processo de intervenção; Profissionais externos e o grupo autóctone dos moradores e/ou representantes e líderes comunitários.
-A avaliação das relações dos atores, para poder compreender em que medida os processos de suscetíveis de mudança a partir das interações estabelecidas e dos sentidos de comunidade que as pessoas vão construindo, criando, reiterando e fortalecendo;
-Ou, redefine, alteram, enfraquecem e negam como decorrência dos laços interpessoais que constroem e dos resultados que suas ações produzem, seja na perspectiva individual ou coletiva.
-Toda prática comunitária está relacionada a agentes comunitários e intervenções psicossociais.
-Os programas devem ser eficazes e efeitos produzidos junto às populações (a população deve reconhecer/viver os benefícios dos programas).
-É importante garantir que tenham a perspectiva da Psicologia Social Comunitária: as necessidades vividas e sentidas e os compromissos decorrentes disso; a adoção de estratégias de intervenção guiadas pelo foco da melhoria de vida das pessoas, tomando-as como referência para isso, e ações e intervenções comunitárias que tenham importância e sentido na vida das pessoas e da sua comunidade (as pessoas têm que se sentir responsáveis pelo local).
-Os profissionais devem ter compromisso e consciência da implicação social deles e dos projetos de intervenção.
-Os programas devem ter: (1) compromisso por parte dos profissionais e devem ser capacitados com qualidade também estar (2) implicados com a realidade social e com os problemas concretos da população, com a sociedade e com a profissão.
-Sua implantação, desenvolvimento e consolidação das práticas de intervenção psicossocial deve se considerar à própria dinâmica interna das práticas, como as relações estabelecidas entre os participantes e aqueles ligados aos objetivos para a realização dos trabalhos comunitários.
-Psicologia Social Comunitária: organizar a população em torno dos seus direitos básicos para construção de uma vida digna e justa (compreensão sobre o que acontece com as pessoas no dia-a-dia, significado que dão ao que acontece na vida, relação que estabelecem com os demais para que as práticas possam avançar em direção aos objetivos e compromissos).
-PSC: trabalha com a comunidade e com profissionais.
-Há aspectos intrínsecos nas relações.
-Potencializar a construção de redes mais solidárias e comunitárias de convivência.
-Identificar problemas dentro da equipe que interfere no andamento do trabalho.

Desafios:
-Impactos e importância que os trabalhados têm na vida de todos: ganhos e fracassos;
-Desafio ligado ao compromisso e aliança presentes na proposta de ação comunitária;
-Buscar uma delimitação ou posicionamento consensual – nas perspectivas individual e grupal;
-Tensões nas relações profissional – comunidade e repercussões na vida cotidiana.

-Práticas psicossociais passam por conscientização e participação. Processo de conscientização: como se constrói a consciência na vida cotidiana a partir das práticas de intervenção psicossocial e como pode ser apreendida;
-Projeto político: projeto de ação / criado junto à comunidade.


Vídeo exibido em aula:

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sexta-feira, 6 de março de 2015

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Resumo da aula de EI (05/03)

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Explicações sobre o trabalho

NP1: somente o capítulo I.
NP2: trabalho completo, até o capítulo III.

: encontrar 3 artigos científicos (Scielo, CAPES) ou livros.
-Parte teórica com 5 páginas.
-Fazer citações.

-Citação direta: escrever exatamente o que o autor expõe. Se tiver mais de 3 linhas, é necessário colocar recuo de 4.0. Se for menos de 3 linhas, deve-se escrever entre aspas no corpo do texto, sem recuo. Ao final, citar o autor, ano e página. Exemplo: “texto... (NAKAYAMA, 2007, p20).

-Citação indireta: parafrasear o autor (basear-se nele e explicar com as suas próprias palavras). A cada 2 parágrafos, deve-se citar o autor. Exemplo: “texto...(Nakayama, 2007)”.


: elaborar um roteiro de entrevista e levar para a professora corrigir antes de aplicar.


-Introdução: expor o tema; explicar a importância para a sociedade e para o grupo (1 ou 2 parágrafos); questão da pesquisa (exemplo: relação da família com o autismo); objetivo (começa com um verbo no infinitivo: “compreender...”); metodologia (autores: sobrenome e método escolhido). Não é numerada.

-Capítulo I: fundamentação teórica (5 páginas). Separar subtemas de acordo com o método escolhido (1.1, 1.2).

-Capítulo II: metodologia. Descrever o que foi feito – pesquisa empírica, roteiro de observação e entrevista (1 página ou menos).


-Capítulo III: análise e discussão. Unir entrevista/observação com teoria.

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Resumo da aula de TP (04/03)

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-Freud criou o conhecimento psicanalítico a respeito da histeria, os termos já existiam.

-As histéricas estavam cuidando de pessoas muito doentes.

-1° método: hipnose - estado alterado de consciência. Davam uma ordem para o sintoma parar e ele parava. Mas após o efeito da hipnose, o sintoma voltava. Após a ordem de realizar algo ao "acordar" da hipnose, a paciente obedecia sem consciência do porquê, o que prova a existência do inconsciente.

-Hoje em dia, a psicanálise não utiliza a hipnose, pois não funciona com qualquer pessoa. Muitas vezes o sintoma pode sumir e surgir como outro sintoma.

-2° método: Freud colocava a mão na cabeça da pessoa e pedia para ela lembrar o que aconteceu (era exaustivo e demorado).

-3° método: associação livre - falar sem restrição o que vier à mente (garantia de que o inconsciente vai aparecer, pois a fala não segue a lógica da consciência).

-O inconsciente é atemporal.

-O ego atua como vigilante. Quando dormimos, a vigilância cai, portanto os sonhos servem como porta de acesso ao inconsciente.

-Pequenas coisas do dia a dia geram conflitos.

-Existe a pessoa real e a figura internalizada.

-A histérica sofre de reminiscências (coisas do passado que não foram elaboradas e influenciam no presente). Se investe energia psíquica em coisas do passado, não sobra para o presente. A histérica utiliza essa energia para manter um sintoma.

-Utilizamos energia psíquica para manter conteúdos no inconsciente. Deveríamos conhecer e tratar esses desejos inconscientes.

-Divã tem a intenção de sair da convivência racional (interação social) e proporcionar o auto conhecimento. Não é útil para todas as pessoas (psicótico não utiliza divã).

-A própria paciente sugeriu o método de cura pela fala.

-Tudo que acontece fora, existe no mundo interno e vice versa.

-A psicanálise acontece de dentro para fora.

-A paciente tinha dificuldades de tomar água (quando ela compreende que sentia raiva da pessoa que não impediu que o cachorro bebesse sua água antes, o sintoma cessa).

-A psicanálise não julga as pessoas como boas ou ruins (pessoa pode acertar e errar).

-Rivalidade fraterna sempre existe.

-Os pais são toda a referência de cuidado/amor.

-O ego é um precipitado de lutos.

-Com exteriorização afetiva, o sintoma consegue ser elaborado, atos mecânicos são em vão.

-Conversão histérica: o que não foi elaborado, se converte para o corpo (sintoma).


*Filme recomendado: Relatos Selvagens

*Livro recomendado: O Tratamento Psicanalítico de Bebês em Maternidades

*Livro recomendado: O Mito do Amor Materno


-Clique nos títulos para abrir.

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terça-feira, 3 de março de 2015

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Resumo da aula de PCom (03/03)

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Relações comunitárias / relações de dominação - P. Guareschi

-Relação: interação entre um indivíduo e outro (uma coisa com outra coisa). Coisa que não pode ser ela mesma, se não houver outra. Nós só existimos na presença do outro. Exemplo: mãe só é mãe porque tem filho.

-A partir do outro significativo, estabelecemos uma relação.

-A relação também se dá nas situações de conflito. Exemplo: guerra depende do outro (rival).

-A exclusão só acontece por causa do outro.

-O estado deveria garantir o exercício dos direitos e deveres para haver cidadania. Entretanto, exclui alguns e privilegia outros.

-A relação com o outro passa pela relação de poder. 

-Nos vemos como uma pessoa em relação (perceber o outro em nós → os seres que, em si mesmos, implicam o outro)?

-Nos vemos como um indivíduo (você não tem nada a ver com os outros → eu me vejo e vejo os outros)?

-Relações sociais se dão a partir das pessoas que se constituem em grupo. A constituição de um grupo é a existência ou não de relações.

-Grupo tem algo em comum. 


-Existe a possibilidade de mudar um grupo (observar as relações entre as pessoas e transformar essas relações): trabalho do psicólogo.

-As pessoas do grupo também têm um conhecimento, não apenas o psicólogo. Todos devem falar e escutar. Com isso, o grupo se fortalece/modifica/pode estabelecer outras necessidades.

-O grupo tem uma relação relativa: está sempre em construção/transformação.

-Relação e relações: identificar o tipo de relação (do que se trata). Utilização de técnicas para conhecer essas relações: observação, escuta, entrevista, questionário, pesquisa. Com isso, será revelada a vida social dessas pessoas.

-Relações de poder (todos temos / conhecimento / capacidade de uma pessoa ou grupo de desempenhar uma ação qualquer) e de dominação (relação entre pessoas e grupos, onde uma das partes expropria/rouba o poder / relação assimétrica, desigual, injusta).

-Dominar o outro está relacionado com a questão da ideologia. Cria/sustenta relações injustas ou éticas (ideias para que algo não aconteça mais).

-Dominação pode ser econômica e cultural: dá sentidos.

-Relação comunitária de igualdade quando as pessoas "são" (ser). Deveriam ser permeadas de direitos.

-Numa comunidade, devem haver relações de saberes diferentes a serem respeitados.

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Resumo da aula de PC (02/03)

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-Explicações sobre os relatórios.

-Entrega do relatório parcial: 30/03/2015. Todos devem ter no mínimo 10h de relatórios. 

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Resumo da aula de CHO (26/02)

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-Ford criou uma linha de produção em escala: ergonomia (relação da pessoa com o trabalho/máquina). Teve ascensão rápida por conta da grande contribuição estatal: o funcionário podia comprar o próprio produto, o que fazia com que ele produzisse com mais comprometimento. Percebeu que o grupo julga quem não segue regras (sanciona a conduta do indivíduo).

Quadro comparativo
Taylor
Ford
Pós-fordismo (Max Pagés)
Preocupação com o processo (como fazer)
Preocupação com o processo (como fazer)
Preocupação com a estratégia / resultado (a razão de fazer)
Controle externo (gerente)
Controle externo (grupo)
Controle interno (eu) – iniciativa / pró-atividade
Mecanismo de repressão (gerente)
Mecanismo de repressão (grupo)
Mecanismo de persuasão


-Cada vez mais as pessoas se sentem obsoletas pelas exigências do mercado.

-Empresas hipermodernas: buscam um perfil diferenciado, gerando um tratamento diferenciado.

-Década de 80: crescimento rápido gerou crise de identidade.


Tendências / mudanças

-Sentimento de obsoletismo (profissional negociador).
-Antropomorfismo (dar vida a objetos inanimados).
-Isolamento social (atrelado à tecnologia): temos mais contatos virtuais do que pessoalmente.
-Noção de tempo.
-Rede - senioridade (tem sido desvalorizada por não acompanhar a tecnologia).


Mudanças nas empresas

-Novos modelos de gestão.
-Terceirização.
-Descentralização (dividir a responsabilidade da matriz para as filiais) / downzing (enxugamento de níveis hierárquicos).
-Trabalho em equipe.
-Multifuncionalidade.


Psicologia ligada ao trabalho

-Fadiga (primeira coisa a ser estudada em laboratório pela Psicologia; descobriu-se que não era psicológica, e sim fisiológica; houve a necessidade de reduzir as horas de trabalho).
-Psicometria (habilidades / personalidade).
-Liderança - comunicação - grupo.
-Motivação no trabalho.
-Comprometimento.
-Alienação.
-Saúde mental no trabalho.

-Nascemos com: medo, afeto, raiva, tristeza, alegria.

-Somos culturalmente mais estimulados para ter algumas emoções, do que outras.

-Está havendo uma feminilização do mercado de trabalho por conta da sensibilidade (foco no cliente).

-A senioridade tem sido desvalorizada por não acompanhar a tecnologia.


-Testes psicológicos passaram a ser utilizados em indústrias, o que não é tão bom, pois não são 100% fidedignos.

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