quarta-feira, 25 de novembro de 2015

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RESUMÃO: PE

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Resumo de Psicologia Escolar – NP2

-Teoria da carência social: única para olhar para o contexto.
-A nossa história é contada pelos portugueses. Elegemos uma cultura como dominante e consideramos as demais incorretas.
-Pato fez pesquisas nas escolas.
-Fracasso escolar foi / é produzido.
-“Queixa escolar”: deixa de ser do aluno e diz respeito a tudo o que acontece no entorno.
-Avaliação do processo de escolarização, pois o problema está nele e não na criança.
-Objetivo da análise é entender o que acontece no processo de escolarização.

Criança com queixa escolar
-Tradicional: investigação por anamnese (país – condições pré e pós-natais e desenvolvimento), testes de personalidade, inteligência (psicodiagnóstico de mais ou menos 10 e 12 semanas). O que se pergunta nesses testes são informações da classe dominante. Crítica em relação a como a psicometria patologiza algo que é social e dependente das vivências, classe social (padronização).
-Psicologia hoje em dia: emancipação humana, união do psico com o social.
-Orientação à queixa escolar: criado no instituto de Psicologia da USP, é dirigido pela Beatriz de Souza. O curso é anual (trabalho clínico). Orientação: estratégias, reflexões, caminhos sobre a queixa escolar (relacionada a questões do ambiente escolar).

Queixa escolar
-O trabalho é breve.
-1º: triagem (conversa com as famílias, geralmente em pequenos grupos, para a exposição da queixa; falam da rotina, sem muitos detalhes da vida particular).
-2º: anamnese escolar (levantamento dos assuntos relacionados à vida escolar). Levantamento de hipóteses do que a criança pode ter.
-3º: chama a criança para contar a dificuldade.
-4º: faz alguns encontros com a criança para obter um diagnóstico (checa leitura, parte lógica, intencionalidade etc).
-5º: vai até a escola e sugere mudanças em uma conversa horizontal.
-6º: conta para a criança todas as informações obtidas e os próximos passos.
-7º: orientar os pais e a escola.
-8º: após 2 meses, chamar a criança para ver os resultados e, se ainda não estiverem adequados, procura outra solução.
-Com a queixa escolar a informação circula e leva a um progresso.

Psicogênese da língua escrita
-Letras são desenhos relacionados a um conceito/símbolo.
-Introdução e apropriação do mundo simbólico que é muito mais que um desenho. Começa pela imagem mental. Para chegar na palavra, existem caminhos/métodos, que vão dos silábicos (fônico, analítico, da frase, da palavra e do texto) até os métodos analítico-sintéticos.
-Criança não cria, e sim copia e passa de ano.
-Método silábico: ensinar letras e sílabas separadas para posteriormente formar palavras.
-Método fônico: começa pelos fonemas que a criança adquire primeiro.
-Crítica: não tem dignificado para a criança, se ela não conhecer. Fizeram cartilhas de acordo com as regiões. A criança não aprende a pensar, criticar, fica desmotivada, precisa se adaptar sem questionar
-Métodos analíticos: criança faz análise/tem visão global da palavra. A partir de uma palavra, formam outra, sem que seja apenas decorado.
-Da palavra: de uma frase, pega uma palavra para formar outras.
-Do texto: de um pequeno texto, destaca uma palavra e constrói a partir disto.
-Emília Ferreiro: para ler e escrever usa-se o raciocínio lógico. Para hipotetizar como se escrevem as palavras.
-A criança começa pela imagem (pré-silabica) e depois chega na palavra.
-1º: descobre que há um jeito certo de escrever, passa a usar uma escrita parecida com a convencional ao invés de desenhar.
-2º: descobre que cada símbolo/palavra é diferente e os separa.
-3º: descobre as letras e que usamos letras e números, então começa a misturar os dois (diferenciando desenho de letras e números).
-Silábica: junta sílabas, às vezes erra a letra.
-Silábica alfabética: cabe ao professor conflitar para gerar hipóteses.
-Alfabética: já está alfabetizada.
-Indisciplina: comportamento que foge do esperado (que depende do contexto). Depende do conceito de disciplina que está posto no contexto educacional. Para saber qual é: observar, perguntar para o professor, aos alunos, aos orientadores (entrevistas em grupo, desenhos com as crianças).
-Escola forma alunos para o exercício da cidadania (escolher a profissão).
-Orientação vocacional? Vocação supõe algo inato, o que não é verdade. Ao escolher uma profissão, deve-se considerar sentido, satisfação, muitas vezes se faz testes vocacionais.
-Teste vocacional: características do perfil buscado comparadas as características pessoais. É baseado na ideia da aptidão/vocação.
-Existem habilidades e competências desenvolvidas durante a vida: concepção Sócio-Histórica. Todos podem desenvolver estas habilidades e competências.
-Testes não consideram motivação, história de vida, tarefas que a pessoa quer fazer na vida.
-O que penso sobre a profissão influencia na escolha (imaginário).

-Trabalho com pequenos grupos, fazer troca de histórias de vida para a escolha da profissão (imaginário, história de vida e tarefas).

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