terça-feira, 29 de março de 2016

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RESUMÃO: Temáticas de Pesquisa em Psicologia

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 -Primeira matéria para o TCC.
-Um trabalho científico deve ser feito com respaldo.
-O pesquisador principal é o orientador.
-O quê? É a introdução (revisão bibliográfica, objetivo, justificativa, hipóteses).
-Como? É o método.
-Para falar de pesquisa social, é preciso falar sobre ciência.
-Quatro saberes dominantes que tomamos como verdade: ciência, filosofia, religião e senso comum. Começamos pelo senso comum (o que faz sentido a todos), introjetamos religiosidade (conhecimento inquestionável), em seguida passamos ao conhecimento filosófico e à ciência.
-Dois teóricos cristãos influentes: Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. São Tomás de Aquino escreveu “O Ente e o Ser”, onde afirma que o conhecimento humano deduz sobre todas as demais possibilidades de sentido da vida. Não é possível pensar uma lógica divina, apenas deduzi-la. A ideia do limite do pensamento humano fundamentou o cristianismo.
-O conhecimento filosófico é teórico / dedutivo. As ciências surgiram na filosofia. Lógica formal (indução e dedução) e lógica dialética.
-As ciências estavam dentro da filosofia, com o tempo foram se dissipando e hoje a filosofia é apenas metafísica (além da matéria, física falando de física).
-Ciências naturais: exatas (regidas pela lógica matemática) e biológicas.
-Saímos da filosofia e começamos a falar de ciência.
-Cientificidade: dar roupagem científica a alguns conhecimentos.
-Se somos basicamente objetivos, como pensar subjetivamente?
-Na subjetividade, está inclusa a ideologia (moralidade, política, crenças, fé, ética...). Este é o desafio da pesquisa social. O método é fundamental.
-Tentar buscar circunstâncias de subjetividade.
-Ciência: teoria (conhecimento), método (aplicabilidade) e técnica.
-Fazer ciência e entender que ela tem seus limites.
-Precisamos de uma verdade e chama-la de nossa para viver, sem sermos fanáticos.
-Subjetividade é um elemento. Não deverá ser excluído, mas sim interpretado (transferência, contratransferência).
-Na pesquisa social, a subjetividade é movediça, histórica, ética, moral.
-Somos sócio histórico culturais e devemos olhar o momento e o contexto históricos.
-Cada época possui um sentido e estamos presos a ele. É possível que alguém saia deste sentido (sendo absurdo, sem sentido).
-Foucault fala de relações de poder.
-Nos discursos (fala/conceito), existe ordem.
-O discurso vai mudando de acordo com a época.
-Hoje, o discurso médico é muito influente.
-Discursos viram regra, lei.
-Poder: discurso que ganha força.
-Teoria: sequência lógica de fatos observáveis e evidentes (concretos). É uma proposição científica. Só consigo chamar de objeto científico quando consigo demonstrar na prática (empiricamente).
-Método: o que eu faço com o material. Como?
-Técnica: qualquer instrumento de coleta de informações.
-Ciências têm objeto próprio.
-Pesquisa qualitativa: usar sentido e amostra representativa de subjetividade como elementos.
-Pesquisa quantitativa: precisa de um estudo de frequência (repetição) regulado matematicamente e classifica na normalidade.
Pesquisa social
Quantitativa:
-Existe uma amostra estatística (critério matemático – estatística sustenta – precisa de um estudo de amostragem estatística) para realizar uma tabulação estatística.
-Chego a um resultado através da matemática/estatística. Lidamos com frequência e média.

Qualitativa:
-Lidamos com representação social, imaginário, percepção.
-Existem angústias, dúvidas, singularidade de cada um que vão influenciar na pesquisa.
-Precisamos saber quais as pessoas certas para conseguirmos acessar na maior integridade os conteúdos desejados.
-Toda pesquisa precisa ter um problema.
-Elaborar uma série de questões que supostamente vão nos levar às respostas. As questões são formuladas a partir das nossas dúvidas.
-Não é a média das pessoas, mas sim um espaço de compartilhamento de angústias, dúvidas, valores.
-A intensidade da frequência não faz tanta diferença, mas sim a oposição (duas forças antagônicas, discurso pró e contra).

Pesquisas quantitativa e qualitativa são diferentes no método, mas têm a mesma validade científica. A diferença é metodológica, mas levam ao mesmo resultado.

Pré-projeto (o que – introdução)
-Revisão bibliográfica (tema, problema).
-Objetivo geral.
-Objetivos específicos.
-Justificativa.
-Hipóteses.
Método
-Sujeitos: porta voz do assunto.
-Objeto de estudo: recorte dentro do tema.
-Instrumentos: coleta de dados é a técnica para pegar informações, que varia de acordo com seu sujeito e objeto – observação, entrevista por fontes primárias (quem vive aquilo) ou secundárias (quem escreveu sobre), testes. Análise é um método, orientado por uma teoria, para organizar os dados coletados a partir de uma lógica.

4 pilares das ressalvas éticas:
-Autonomia/esclarecimento: a pessoa deve saber como será feita a pesquisa (deve ter claro tudo que vai acontecer) e tem autonomia para decidir se quer ou não a qualquer momento. Termo de livre consentimento esclarecido (TLCE).
-Beneficência: a pessoa deve ter algum tipo de benefício, vantagem (honra, contribuição, emitir opinião, se sentir participativo). Está relacionado a relevância social.
-Não maleficência: sem danos (esclarecemos antes como aquilo pode afetar a pessoa). Garantia e esclarecimento sobre possíveis danos. Sigilo: garantir e preservar determinadas informações.
-Justiça: criar um equilíbrio com as amostras (deve ser justa).

-Aparatos de pesquisa: infraestrutura utilizada (materiais – gravador, caneta).
-Cronograma: apontar o que foi feito.

-Se é uma pesquisa qualitativa, preciso de uma amostra qualitativa.
-Se é uma pesquisa quantitativa, preciso de uma amostra quantitativa.
-A visão de homem da teoria só se expressa na análise.


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segunda-feira, 21 de março de 2016

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Resumo da aula de Psicopatologia Geral (15/03)

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Funções psíquicas
Sensopercepção em psicopatologia:
-Primeira função psíquica que começa a funcionar, está diretamente ligada ao aparelho sensório (a todas as vias de captação de percepção).
-No início, a criança não tem noção do que é interno ou externo. Quando nasce, é exposta a várias coisas (luz, sensação de queda, dor, temperaturas), capta informações através do aparelho sensório e as leva até o campo da consciência, onde farão um registro da sensação. Quando a criança sente fome, urra para alguém fornecer-lhe o alimento. Após isso, a criança se acalma (através de uma série de sensações percebidas – prazer e desprazer). Esse registro mnêmico fica inscrito no campo da consciência. Quando sentir fome novamente, irá lembrar a experiência. Os registros seguintes serão desdobramentos do primeiro.
-A sensopercepção é fundamental na constituição do psiquismo.

1.    Alterações quantitativas:
-Hipoestesia: rebaixamento da capacidade de sentir/perceber os estímulos.
-Hiperestesia: aparelho sensório recebe os estímulos de forma inflacionada. As cores ficam mais vividas, os sons mais altos.
-Anestesia: certas funções sensórias param de funcionar. Existem alguns quadros dissociativos em que a pessoa deixa de sentir algum órgão sensorial.

2.    Alterações qualitativas

-Ilusão: percepção deformada de um objeto real e presente. Pode estar relacionada a qualquer um dos órgãos do sentido.
-Alucinação: percepção clara e definida de um objeto ausente. Pode estar relacionada a qualquer um dos órgãos do sentido. Cinestesia (movimentos que não estão acontecendo / que o sujeito não está fazendo), sinestesia (alucinações combinadas, exemplo: a pessoa passa por uma cena alucinatória vendo um gato, sentindo o cheiro e o pêlo) e cenestesia (muito típica na depressão, sensação de perda dos órgãos). São sintomas ego sintônicos, onde a pessoa não duvida do que acha que está acontecendo.
-Alucinoses: percepção clara e definida de um objeto ausente. São sintomas ego distônicos (o ego não concorda com o que está acontecendo – a pessoa sabe que aquilo não é normal que aconteça com ele, mas isso não é suficiente para impedir).
-Pseudo-alucinação: pessoa faz referência a vozes ou imagens que acontecem dentro do espaço psíquico.

Memória
-Depende da sensopercepção fazer a captura de estímulos e registrar. Muito ligada a afetividade.
1.    Alterações quantitativas:
-Amnésia: ausência de memória (definitiva ou temporária, causa orgânica ou não).
-Hipermnésia: excesso de lembrança. Capacidade de evocação muito grande para recuperar memórias. Revivecência alta.
-Hipomnésia: rebaixamento da memória. Pode estar associado a fadiga, depressão, stress, traumas.

2.    Alterações qualitativas:
-Deja-vú: sensação relacionada a aceleração de descarga elétrica no córtex cerebral.
-Jamais-vú: sensação de que nunca viveu uma situação que sempre viveu. Não necessariamente é neurológico, pode ser stress, trauma, álcool, drogas, afetividade.
-Relembramento delirante: a pessoa tem uma lacuna de memória. Não lembra de determinada situação e preenche essa lacuna com uma história inventada (mentira patológica).

-Exame psíquico é a ferramenta do psiquiatra para avaliar os sinais e os sintomas em uma primeira avaliação psicopatológica. Existe um roteiro. O ponto mais importante é essencial é a anamnese. Olhamos a aparência, postura, investigar a questão física.
-Na entrevista psicológica, o paciente estrutura o campo da entrevista, portanto o tempo é a metodologia são diferentes do exame psíquico. Mesmo assim, todos os elementos estarão presentes (aparência, postura, questão física, indicadores psicopatológicos).
-Até 2001 não tínhamos nenhuma lei que salvaguardasse as pessoas com transtorno mental no Brasil.
-3 eixos: paradigmático, jurídico e técnico.
-A reforma psiquiátrica busca mudar a concepção de loucura. Ocorreu mundialmente.

-Ocorrem mudanças no campo jurídico.

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Resumo da aula de Psicopatologia Geral (08/03)

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-As questões da relação humana são provocativas. Nos provocam a responder com subjetividade.
-Uma das questões presentes no filme é se deixar afetar pelo que o outro provoca em nós.
-No renascimento, a psicopatologia começa a ser desapropriada do contexto popular para ser científica.
-Pinel passa a uma abordagem mais positivista.
-A medicina, durante séculos, se debateu com a questão em busca da cura (objeto de estudo da medicina: doença). Entendiam que o sujeito tem que retomar a consciência (sujeito da consciência – máxima cartesiana), criam-se métodos e procedimentos que falham ao decorrer do tempo (até hoje). Trata-se o sintoma. Sujeito positivista: penso, logo existo.
-Alemanha, Suíça, Áustria em aproximadamente 1880 surge uma abordagem crítica ao Pinel afirmando que o sintoma é produzido pela pessoa por uma vida psíquica (sujeito não é mais do consciente, mas sim do inconsciente).
-A psicose é um desenho do psiquismo. Freud estabeleceu 3 eixos organizadores da personalidade: psicose, neurose e perversão.
-Para entender o que é psicopatologia, temos que ver a abordagem que procura defini-la (para a medicina, é o adoecimento do psiquismo, o que se desvia do que é socialmente estabelecido).
-A abordagem positivista vê a doença: sujeito desviado da normalidade.
-A abordagem humanista não vê apenas o sintoma, pois este é apenas um recorte.
-A psiquiatria investiga o sintoma.
-O filme traz uma mudança de paradigma ao mostrar pessoas que deliram e talvez nunca deixem de delirar, mas isso não impede que se relacionem e tenham uma vida.
-O sintoma psicopatológico é uma defesa do ego.
-O que é psicopatologia? Depende do paradigma. Temos aproximadamente 14 abordagens atualmente, que partem dos dois eixos de pensamento (positivismo - sintoma, e humanismo – subjetividade, dinâmica grupal, laços familiares).
-A organização mundial da Saúde viu a necessidade de eleger um idioma universal para comunicações em psicopatologia (CID10 – enciclopédia de todas as doenças, muito utilizado clinicamente e DSM5 – muito utilizado para comunicação científica).
-A psicopatologia sofreu preconceitos sendo acusada de enquadrar, rotular. Todos os campos de conhecimento da psicopatologia contribuem para que entendemos a dor do outro.
-Psicopatologia médica: psicopatologia descritiva e geral.
-Psicopatologia descritiva (psicopatologia geral): preocupação de descrever objetivamente todos os sintomas. Precisa de uma metodologia para definir o sintoma (criada a partir de uma divisão hipotética em funções psíquicas). “Dissecou” as funções psíquicas através da observação do comportamento humano e descreveram o que era necessário num funcionamento normal/ideal para as funções estarem em ativa e o que foi desviado.
1- Integração: consciência e atenção.
2- Sensopercepção: tudo que se relaciona aos órgãos do sentido.
3- Funções cognitivas: pensamento, orientação, memória.
4- Funções afetivo-conativas: afetividade, conação.
5- Psicomotricidade.
-A Psicopatologia descritiva vai observar a partir da forma (rígida, estável) e do conteúdo (mutável). Exemplo: febre (forma é a descrição e conteúdo varia de pessoa para pessoa, a temperatura afeta a pessoa de formas diferentes).

Consciência
-Existe uma quantidade de potencial neurológico de acordo com a necessidade do sistema nervoso, o que garante a vigília (capacidade de se manter acordado). Esse aspecto quantitativo varia do coma a hipervigília.
-A consciência é o palco onde irão ocorrer todas as outras funções psíquicas (é integradora, possibilita que as outras funções psíquicas aconteçam). A consciência não existe sem a atenção (qualquer alteração em uma, altera a outra).
1-    Aspecto quantitativo (neurológico).
1a- Hipervigilância (estado de excitação da consciência – pode ter alteração motora, adormecimento)
1b- Hipovigilância (estado de rebaixamento quantitativo da consciência):
     -Flutuação: estado de oscilação da consciência.
     -Obnubilação: período de dificuldade de apreensão do ambiente porque a percepção está turvada. A consciência perde o foco, é um estado de confusão mental (afeta a atenção, memória).
     -Torpor: pré-coma. Atividade reflexa fica funcionando.
.    –Coma: ausência de consciência
2-    Aspectos qualitativos (campo da consciência, território onde todos os fenômenos são vivenciados / depósito de informações / atos repetidos – automáticos vão para esse campo e, com o tempo, passam para a periferia – borda da consciência, ficam automatizados):
-Dissociação da consciência (separar em partes as unidades da consciência, que passam a funcionar com autonomia, sem conversar uma com a outra), transe (entra em outra frequência de consciência, precisa dissociar a consciência para se transportar a uma outra condição – é patológico quando prejudica a pessoa ou cria outras idéias, como possessão), estado crepuscular (perde as informações do campo da consciência porque há um estreitamento deste, mas não perde os atos automáticos).
3- Consciência do eu (Jaspers – teorizou muito sobre a psicose, afirmando que quando a consciente está alterada, teremos um sintoma psicótico – descreveu 5 propriedades da consciência):
3a- Existência do eu: consciência de que existe.
3b- Unidade do eu: noção clara de que o eu é único e indivisível.
3c- Identidade do eu: noção de que o eu é único e indivisível ao longo do tempo, um eu sustentável.
3d- Oposição eu em relação ao mundo: clareza de que a pessoa tem uma membrana/pele que a separa do mundo.
3e- Atividade do eu: noção de que é o eu que realiza a ação (não atribuir a algo externo).


-A noção de eu é desenvolvida a partir das relações humanas, não nascemos com ela. O bebê é um aglomerado de sensações.

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Resumo da aula de PG (17/03)

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Livro: Dinâmica e gênese dos grupos – capítulos 1, 2 e 3.

Kurt Lewin
-Kurt Lewin considerado precursor de dinâmicas de grupos.
-Utiliza Gestalt para explicar grupos.
-Abalo da Gestalt com a segunda guerra mundial (a maioria dos teóricos eram judeus e muitos foram para os Estados Unidos).
-Trabalha com microgrupos.
-O eletromagnetismo (causa e efeito, movimento de corpos) traz a ideia de campo de forças (atração e repulsão).
-Kurt Lewin está na Gestalt e também na Psicologia Social.
-Pesquisa-ação: tem por premissa criticar a pesquisa de gabinete, pois a situação artificial do laboratório não permite que as forças se exponham de maneira espontânea. Precisa ser em campo.
-Trabalha com o coletivo.
-Saindo do funcionalismo, em direção a Fenomenologia. Sujeito em paradigma de transição. Isso está na Gestalt e é trazido por Kurt Lewin.
-Crítica a psicologia social, principalmente a psicológica, por desvitalizar o fenômeno do vivido (valorização do que se vive na relação).
-É impossível falar sobre experimentação neutra.
-O acontecimento é algo que se faz e supera a expectativa individual colocada naquilo. O grupo é um acontecimento.
-Herda da Gestalt a concepção de forças de campo e a ideia relativista (não é a somatória de perspectivas individuais, a ideia de relativismo é que vamos agir de acordo com as forças estabelecidas no grupo, não é uma subjetividade fechada, estruturada, imutável).
-Herda da Psicologia cognitiva a ideia de ser humano como ser perceptivo e com estrutura de aprendizagem.
-O grupo não é uma somatória de psicologias individualizadas, mas um conjunto de relações em constante movimento. Vários sujeitos que experimentam as mesmas emoções e constroem uma coesão que permitam-lhe adotar o mesmo comportamento. A força de coesão precisa ser maior.
-Forças de coesão: valência positiva.
-Forças de dispersão: valência negativa.
-O grupo está sempre em espaço de vida vivida. Em todo momento se interrelacionando. O grupo é um espaço de vida. Não são líderes, pertencem a linhas de força de outros grupos. Maiorias só existem com minorias e vice-versa.
-Minoria psicológica: sujeitos que se encontram alheios a seus direitos. Estuda a minoria dos judeus (história de vida dele).

-Coesão é um processo dinâmico.

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Resumo da aula de TPP (17/03)

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Método
-Sujeitos: porta voz do assunto.
-Objeto de estudo: recorte dentro do tema.
-Instrumentos: coleta de dados é a técnica para pegar informações, que varia de acordo com seu sujeito e objeto – observação, entrevista por fontes primárias (quem vive aquilo) ou secundárias (quem escreveu sobre), testes. Análise é um método, orientado por uma teoria, para organizar os dados coletados a partir de uma lógica.

4 pilares das ressalvas éticas:
-Autonomia/esclarecimento: a pessoa deve saber como será feita a pesquisa (deve ter claro tudo que vai acontecer) e tem autonomia para decidir se quer ou não a qualquer momento. Termo de livre consentimento esclarecido (TLCE).
-Beneficência: a pessoa deve ter algum tipo de benefício, vantagem (honra, contribuição, emitir opinião, se sentir participativo). Está relacionado a relevância social.
-Não maleficência: sem danos (esclarecemos antes como aquilo pode afetar a pessoa). Garantia e esclarecimento sobre possíveis danos. Sigilo: garantir e preservar determinadas informações.
-Justiça: criar um equilíbrio com as amostras (deve ser justa).

-Aparatos de pesquisa: infraestrutura utilizada (materiais – gravador, caneta).
-Cronograma: apontar o que foi feito.

-Se é uma pesquisa qualitativa, preciso de uma amostra qualitativa.
-Se é uma pesquisa quantitativa, preciso de uma amostra quantitativa.

-A visão de homem da teoria só se expressa na análise.

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Resumo da aula de TPP (10/03)

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Pesquisa social
Quantitativa:
-Existe uma amostra estatística (critério matemático – estatística sustenta – precisa de um estudo de amostragem estatística) para realizar uma tabulação estatística.
-Chego a um resultado através da matemática/estatística. Lidamos com frequência e média.

Qualitativa:
-Lidamos com representação social, imaginário, percepção.
-Existem angústias, dúvidas, singularidade de cada um que vão influenciar na pesquisa.
-Precisamos saber quais as pessoas certas para conseguirmos acessar na maior integridade os conteúdos desejados.
-Toda pesquisa precisa ter um problema.
-Elaborar uma série de questões que supostamente vão nos levar às respostas. As questões são formuladas a partir das nossas dúvidas.
-Não é a média das pessoas, mas sim um espaço de compartilhamento de angústias, dúvidas, valores.
-A intensidade da frequência não faz tanta diferença, mas sim a oposição (duas forças antagônicas, discurso pró e contra).

Pesquisas quantitativa e qualitativa são diferentes no método, mas têm a mesma validade científica. A diferença é metodológica, mas levam ao mesmo resultado.

Pré-projeto (o que – introdução)
-Revisão bibliográfica (tema, problema).
-Objetivo geral.
-Objetivos específicos.
-Justificativa.
-Hipóteses.

-Vamos pensar num tema (com importância social) e elaborar uma pergunta.

-Ler 4 autores para fazer a revisão bibliográfica (resenha individual).

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domingo, 6 de março de 2016

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Resumo da aula de PG (03/03)

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-Grupo: ferramenta importante para psicólogos americanos (principalmente) para controle.
-A maneira mais usual é entender como um conjunto de técnicas, mas não é apenas isso.
-Dinâmica de grupo permite que a gente crie (mediante a demanda com a qual estamos trabalhando).
-Dinâmica de grupo como 3 grandes dimensões:
1-    Ideologia política (liderança democrática)
-Psicólogo chamado para solução de problemas práticos. A que ou quem servimos? Equipe, produtividade, diretor?
-Envolvimento com capitalismo, produtividade.
-Liderança democrática: saúde no grupo (coparticipação).
2-    Conjunto de técnicas

3-    Campo de pesquisas
-Indivíduo-grupo-social: grupo como mediação entre o psi e o social (para alguns autores, são processos quase dialéticos, ocorrem juntos, não dá para separar).
-Quando o grupo consegue que os papeis transitem, é sinal de saúde.
-Como foi estruturado.
-Forma de organização, desempenho etc.

-Principais teorias: teoria de campo, sociométrica, psicanalítica, interação.

-Psicogrupo (existe em função da afetividade de seus membros, ex: família) e sociogrupo (existe para uma função/tarefa específica).

-Forças psicológicas no campo:
a) coesão: força de união.
b) coerção: força de pressão.
c) pressão social: questão social que afeta o indivíduo.
d) atração ou repulsão.
e) resistência a mudança: sinalizador de saúde no grupo (para P. Riviere, se o grupo é muito resistente, é doente).
f) Interdependência.
g) equilíbrio.

-Grupo como ferramenta interdisciplinar (antropologia, ciências políticas, pedagogia, esporte, Psicologia etc)

-Definição tradicional – 4 características:
1) foco em pesquisa empírica: passa pela teoria e pela prática.
2) interesse pelos fenômenos psicossociais: interdependência; além da história dos integrantes e da sociedade.
3) aplicabilidade potencial para aprimorar o trabalho.
4) relação com ciências sociais.

-História da Psicologia de grupos:
-1960: centro de Psicologia aplicada no Rio de Janeiro (psicodrama, entre outras técnicas).
-1962: Psicologia reconhecida como ciência.
-Obras de sensibilidade social.
-Extensão para a prática psicológica.

-Grupo? Cada teoria define de acordo com suas bases epistêmicas, mas de modo geral é um conjunto de pessoas:
a) interdependentes e realização de objetivos.
b) relação interpessoal autêntica.
c) criação de vínculos e interação.
d) forças recíprocas.

-Processos de grupo – capitalismo e democracia.

-Co-participação, meio de governo (controle?), depósito de confiança, buscar consenso, incremento de produtividade.

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Resumo da aula de TPP (03/03)

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-Fazer ciência e entender que ela tem seus limites.
-Precisamos de uma verdade e chama-la de nossa para viver, sem sermos fanáticos.
-Subjetividade é um elemento. Não deverá ser excluído, mas sim interpretado (transferência, contratransferência).
-Na pesquisa social, a subjetividade é movediça, histórica, ética, moral.
-Somos sócio histórico culturais e devemos olhar o momento e o contexto históricos.
-Cada época possui um sentido e estamos presos a ele. É possível que alguém saia deste sentido (sendo absurdo, sem sentido).
-Foucault fala de relações de poder.
-Nos discursos (fala/conceito), existe ordem.
-O discurso vai mudando de acordo com a época.
-Hoje, o discurso médico é muito influente.
-Discursos viram regra, lei.
-Poder: discurso que ganha força.
-Teoria: sequência lógica de fatos observáveis e evidentes (concretos). É uma proposição científica. Só consigo chamar de objeto científico quando consigo demonstrar na prática (empiricamente).
-Método: o que eu faço com o material. Como?
-Técnica: qualquer instrumento de coleta de informações.
-Ciências têm objeto próprio.
-Pesquisa qualitativa: usar sentido e amostra representativa de subjetividade como elementos.

-Pesquisa quantitativa: precisa de um estudo de frequência (repetição) regulado matematicamente e classifica na normalidade.

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Resumo da aula de PF (29/02)

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-Hegel: precursor da fenomenologia. Trouxe discussões como fenomenologia do espírito, falando de algo diferente que o ser humano tem e não adianta a ciência ficar cartesiando. Pessoas acharam que ele estava “se perdendo”. A sensibilidade que temos é, muitas vezes, ignorada pela ciência. O “diferente” é a intuição. Ciência não dá crédito para isso, pois não é “provável”.

-Husserl: vem da matemática e sistematiza (objetiva) as ideias de Hegel, tentando criar um método para se portar diante de um indivíduo. Propõe uma reformulação ao olhar da Psicologia trazendo a noção de intencionalidade e o método fenomenológico como leitura para se compreender o fenômeno.
-Não agimos ao acaso, para tudo há um motivo. A Psicologia conversa com quem age. O desafio é que nem sempre a pessoa sabe a intenção. Temos responsabilidade pelos nossos atos, mesmo não sabendo. Utilização do método fenomenológico para que a leitura do outro seja embasada.
-O método fenomenológico propõe cuidados para não interferir no tratamento.
-Intencionalidade, movimento que nos induz a atitude e respeito ao método.
-Abona (no sentido de não ficar preso a; se aventurar a conhecer o indivíduo independente da queixa, não ficar encaixando-o nas teorias prévias que já temos conhecimento) a ideia de uma teoria prévia do conhecimento humano, propõe sim uma abertura ao conhecimento e à descoberta do ser.
-Causa insegurança porque não oferece uma prática que conduza a procedimentos predeterminados, parecendo ser muito livre, o que pode gerar falta de cuidado.
-A fenomenologia não nega que os transtornos existam, mas além deles, existe uma pessoa. É necessário investigar e não partir para a comodidade de classificar, enquadrar.
-As técnicas fenomenológicas são sustentadas no seu estudo e aprimoramento para se adaptar à realidade da pessoa (como se portar, como formular uma pergunta). Trabalha muito com a experienciação (ajudar que o sentimento apareça, além da explicação intelectual). Não é uma técnica predeterminada, e sim construída através dos nossos conhecimentos.

-Ser-aí: ser no mundo se relacionando consigo e com os outros (vivendo).
-Ser-com-os-outros: ser se relacionando com os outros.
-Ser-para-o-fim: ser em contato com a morte.
-Ser-em: ser para o mundo e relação com temporalidade.

Principais ideias de Husserl:
-Ressalta a importância de um método de estudo do ser-aí com rigor e cautela: cuidado com predefinições. As perguntas devem ser exploratórias, não direcionar a algo “esperado”.
-Enfatiza a intencionalidade como mobilizadora do ser e necessária de se conhecer, adotando-se postura “analítica” e “reflexiva” para se chegar às coisas mesmas (essência, origem): a análise é construída na relação com o outro, a partir do que ele diz (e não ao que achamos). Não é o que a teoria afirma, e sim o que a pessoa fala e vivencia. O importante é fazer sentido para a pessoa.
-Acredita que o ser não é estático, mas sim se constitui a partir das vivências e sentidos atribuídos por ele no decorrer de sua vida.
-Abandona a concepção naturalista do ser humano para a adoção de uma atitude antinatural ou epoché (atitude antinatural que evita o pretenciosismo), mas dar ênfase aos fenômenos que se manifestam e abandono da atitude natural e ingênua: a concepção naturalista pode ser exemplificada pelo mau uso da teoria de Piaget (classificar todos por fases ou estágios). Devemos estar abertos aos fenômenos que acontecem (aprender a olhar para pessoas e compreendê-las). O naturalista fragmenta quando estabelece categorizações. A ciência se baseou no natural (previsível, controlado). Temos que tomar cuidado com esta visão simplista.

Principais ideias de Husserl a respeito da Psicologia:
-Propõe no método a suspensão temporária dos pressupostos e ideias prévias e abertura a descoberta do ser e sua dinâmica permanente.
-Inicia com uma crítica à ciência e sua conduta limitada diante do ser: excesso de objetividade e pouca contribuição prática dessa ciência. A pergunta da fenomenologia é “como acontece?” E envolve a exploração para a pessoa. A razão surgirá depois.
-A ênfase na busca da verdade absoluta no fazer científico, à necessidade de mensuração dos fenômenos psíquicos e à atribuição de natureza psicofísica ao seu objeto de estudo. Daí quase sempre inferirem acerca dos fenômenos. A crítica da fenomenologia é que a ciência tradicional se apegou demais a isso.
-Dois caminhos propostos:
1) Redução eidética: busca da essência das coisas, do que é invariável (repetição comum de a pessoa trazer), redução ao que é. Como uma limpeza dos atos para se aproximar do indivíduo. Tentar ao máximo chegar à essência. A repetição / invariável não é o que não muda, mas o que nos chama atenção, que se repete muitas vezes na pessoa (sentimento, comportamento).

2) Redução fenomenológica: suspensão de concepções, julgamentos diante da compreensão do fenômeno, atendo-se às evidências que se apresentam à consciência. Usamos a consciência (de estar aberto a algo, abertura a determinadas experiências), seguido pela intencionalidade de responder a experiência.

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