sábado, 9 de abril de 2016

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Resumo da aula de PF (28/03)

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-No ser-em, falamos do mundo interno (relação com nós mesmos) e externo (relação com as pessoas).
-A angústia provoca medos.
-Temos que ter um respeito muito grande a respeito de como a pessoa age em relação a angústia. Reconhecer o caminho percorrido.
-Na insegurança do ser poderia ser transporta a segurança do saber.
-Ser-no-mundo como homens é habitar está e nesta inospitalidade, que se lhe apresenta em forma de mundo. O mundo nos coloca em situações de vulnerabilidade, portanto é sempre inóspito.
-Da angústia a descoberta do ser-para-o-fim! A possibilidade e impossibilidade da própria existência. Ao descobrir a mim mesmo, me deparo com uma possibilidade ou impossibilidade de mudança, cada um lida da sua forma.
-Encontro consigo mesmo / com a própria finitude do ser.

Sartre
-O homem está condenado a ser livre, por isso carrega nos ombros o mundo inteiro.
-Tudo é feito pelo homem.
-Cada pessoa é uma escolha absoluta.
-O homem se encontra só (mesmo compartilhando nossos sentimentos com o outro). Só diante das escolhas, da responsabilidade. As pessoas não substituem nossa relação com nós mesmos. Não adianta conviver com os outros sem uma relação consigo mesmo (necessário ter valores, personalidade).

-Olhar para o paciente requer reconhecer os seus movimentos de propriedade (dar conta, chegar onde almejo ser melhor) e impropriedade (momentos de instabilidade).
-É preciso considerar os caracteres fundamentais do Dasein: compreensão (abertura para a própria experiência e estar aberto a sentimentos, sensações e sentidos que irão emergir dela e estar aberto ao que acontece em nós e tomar decisões), afinação (alinhar nossos sentidos e experiências com o mundo, mas como fazer isso com as demandas da vida?), temporalidade (pressão do tempo), espacialidade (atividade que definimos para fazer, o quanto tenho de reserva para aguentar determinada situação), corporeidade (corpo é o maior instrumento para lidar com tudo isso), ser-com (expectativas com os outros), o cuidado (nascemos com a preocupação de cuidarmos de nós mesmos, por isso sentimos culpa), a queda (escolhas que fazemos da vida, que nem sempre dão certo), o ser-mortal (somos finitos).

Nosso desafio
-Conhecer o ser que aparece e desaparece (as vezes nos vemos e outras vezes não).
-Questões que podem ser feitas: a partir do que está dizendo agora, o que mais pode estar implicando? Que modo de Ser-no-mundo é esse que possibilita que tal coisa exista nele? Em que chão isso se assenta? Para onde isso aponta? Junto a que outros significados isso que ele diz faz sentido? Que manifestação corporal acompanha sua fala?
-A dinâmica da compreensão envolve noção de tempo (tudo acaba, limite do “até onde?” – com os outros).
-Aumento do poder: abertura: o Dasein se revela na possibilidade de fazer escolhas. O Ser-aí se torna visível a partir do momento que temos que fazer escolhas, entramos em contato com o existir.
-Quanto maior os limites do poder, mais complicada a responsabilidade.
-Até onde com os outros, nos fala da distância nossa em relação ao outro e do outro em relação a nós.
-Até onde revela a possibilidade de poder ser ou da própria perda.

-A morte impõe sobre o ser humano a impotência. Ela convence o homem da finitude da vida. Porém na memória do tempo nada acaba. Tudo o que foi é. Nós passamos, mas nosso ato fica.
-O sofrimento é condição humana. Não há como viver sem ele. O que importa é a atitude que temos diante dele.
-Culpa: nos perdemos diante desse sentimento; nos culpamos pelo que cometemos e também pelo que deixamos de ter feito.

-O outro nos apresenta a nós mesmos através do espelho (me descubro porque o outro me vê).
-Somos seres que nos constituímos na e a partir da relação com os outros.
-Questionar: que tipo de relações são estabelecidas? Como nós colocamos nessas relações? Quais as formas de comunicação estabelecidas?
-Qual o papel do outro na figura do terapeuta?

-Conhece o outro possibilita identificar a relação de projeção dentro do outro (transferência e contratransferência).
-Temos um duplo de si (eu e o outro, relação complexa, através do outro vê a si próprio).
-O olhar provoca respostas (o olhar dá o feedback).

-Observar os papéis assinados, sonhos, possibilidades quando buscamos os sonhos e a vida, trajetórias e caminhos que estamos construindo para alcançar esses sonhos.

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