sábado, 14 de maio de 2016

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Resumo da aula de PJ (13/05)

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-No sistema feudal as pessoas sobreviviam através do escambo.
-No século 15, ocorrem mudanças drásticas na sociedade. Descobrimento das Américas, ampliação do mercantilismo, moeda atribui valor às coisas e pessoas. Quanto mais tem, mais é valorizado.
-O mercantilismo fortalece o capitalismo.
-1916: primeiro código civil: homem chefe da família e mulher submissa, ajuda no cuidado dos filhos em prol da família.
-Primeiro código de menores em 1927: crianças abandonadas, órfãs ou conflito com a lei: empresa e cuidadas pelo estado – institucionalização. Não haviam projetos para reinserção à família ou a sociedade.
-A influência da crise de 29.
-Fabricação de armas, munição, equipamentos para a guerra eram responsabilidades das mulheres que foram inseridas no mercado de trabalho, já que o principal provedor da casa estava na guerra ou morto.
-Após o período de guerras, ocorreu um momento feminista. Por que ser propriedade quando pode fazer também?
-1977: criação da lei do divórcio. Muda a constituição familiar, valorização e reconhecimento de homens, mulheres e crianças. A família nuclear (pai, mãe e filhos), do espaço para as famílias clandestinas. Eram comuns filhos fora do casamento, e com a lei do divórcio, as crianças podiam ser legitimadas.
-1979: segundo código de menores. Feito num período de ditadura militar, segue um modelo positivista. Comes a diferenciar os delinquentes dos abandonados. Pensa-se na fundação do bem-estar e desenvolvimento de menores (FEBEM). Fundação para proporcionar um desenvolvimento mais adequado. Famílias muito pobres e carentes mandavam os filhos, mesmo sem problemas de negligência ou maus tratos, para a FEBEM, com a ideia de garantir melhor desenvolvimento.
-O profissional de Psicologia analisa, classifica e rótula o sujeito de forma quase inata. Depósito do estigma de periculosidade nas crianças e adolescentes abandonados, pobres, negros, mendigos. E reproduzimos isso até hoje.
-Homem, pobre, negro, de baixa escolaridade são os que mais são mortos por homicídio. Isso por conta da atribuição de periculosidade.
-Quanto maior a desigualdade social, maior o índice de violência.
-1988: constituição federal. Direitos iguais entre homens e mulheres.
-1989: convenção nacional das crianças e adolescentes realizado pela ONU. Não fala mais de menor.
-Acolhe, identifica a demanda, escuta, encaminha as redes básicas para receber tratamento e de estabelecer os vínculos familiares.
-Sistemas de proteção e educação. Crianças não passam por medidas socioeducativas e sim protetivas. Sera acolhida e entrarão em contato com a família. Inclui a família a programas de assistência, caso seja necessário. Principal função da criança: estar na escola. A educação é vista como medida protetiva. Abrigamento: Torá da situação de risco para depois de estabelecer à família, não ser que a família seja o principal fator de risco, aí primeiro se cuida da família.
-Medidas socioeducativas: advertência (admoestação verbal que o juiz faz com o adolescente e a família, reduzido a termo, ver o que foi feito, os direitos e assinado por todos), prestação de serviço à comunidade (cumprir a medida de trabalho voluntário em alguma instituição – processo e responsabilidade, conscientização e introdução ao trabalho), reparação de dano (o adolescente ou a família vai ter que reparar o dano realizado – criação de conscientização e responsabilização dos atos),  liberdade assistida (não fica institucionalizado, mas controlado com supervisão de psicólogo, tanto ele quanto a família são assistidos, devem prestar contas do que fez), semi liberdade (parte do dia fica institucionalizado em uma ONG ou equipamento público realizando alguma atividade e a noite vai para a casa e ficar com a família para não perder o vinculo, mas ninguém garante que ele ficará realmente com a família) e internação (privação absoluta de liberdade por oferecer risco para a sociedade ou a si mesmo, a ideia é iniciar o processo de ressocialização).
-As medidas socioeducativas variam de acordo com o grau e repetição.


-Leitura recomendada: atlas da violência – março, 2016.

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