quinta-feira, 1 de setembro de 2016

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Resumo da aula de PC (01/09)

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-O tempo todo trabalhamos no modelo: situação --> pensamentos automáticos --> crenças.
-Interações com o mundo variam com a precisão.

Primeiros passos na terapia cognitiva
-Ensinar paciente a importância dos pensamentos: pensamento afeta emoção e depois o comportamento.
-Mostrar que as crenças, filosofias e esquemas desenvolvidas durante a vida podem estar provocando as emoções intensas. Geralmente o paciente irá culpar coisas externas, vamos ajudá-lo a entender que grande parte da responsabilidade está nele.
-Para reduzir/eliminar é necessário mudar a maneira de pensar: o responsável nunca é a situação em si, mas sim a percepção que tem sobre ela.
-Antes pacientes empregar técnicas cognitivas efetivamente, é necessário acreditar no sistema crenças <--> problemas.
-Paciente vai culpar genética, experiências traumáticas da infância, maltrato dos pais, má sorte, maldade alheia, sociedade... Acusam a tudo e a todos, menos seu processo cognitivo. Isso porque o pensamento automático é tão rápido que as pessoas nem percebem, operam apenas no nível consciente.
-Percebem apenas a situação (objetiva, concreta) e a resposta emocional (intensamente sentida, palpável).
-Difícil convencer paciente que a “vozinha fraca” dentro da cabeça possa ser culpada.
-Entre A e C, há a letra B: pensamento (como interpreta). C: emoção, comportamento e fisiologia à reação.
A: evento – situação, gatilho ambiental, estímulo – qualquer coisa que inicia o processo de reação.
B: cognições – crenças, atitudes, suposições. Representa cérebro, processa informação bruta (A), organiza em padrões, esquemas, temáticas, histórias.
C: reação – emoções, comportamento.

-Acontecimentos de fora não têm poder sobre nós.
-Se não percebemos o evento, não reagimos a ele. Não reagimos ao que o cérebro não processa.
-Se não somos capazes identificar objeto, ele não poderá nos fazer rir, chorar, fugir, dançar.
-O mundo externo não tem poder sobre nós, não infiltra o cérebro e não cria sentimentos.
-Comportamento humano normal teoricamente depende da pessoa compreender a natureza, o ambiente social, físico em que está situado.

Identificando os pensamentos automáticos
-Modelo cognitivo afirma que a interpretação da situação, frequentemente expressa em pensamentos automáticos, influência respostas emocionais, fisiológicas e comportamentais.
-Evidentemente, determinados eventos são quase universalmente aflitivos.
-Pessoas com problemas psicológicos vão intensificar, distorcer ou interpretar erroneamente situações neutras ou positivas. Deste modo, seus pensamentos automáticos são tendenciosos.
-Examinando, corrigindo erros de pensamento, muitas vezes os pacientes sentem-se melhor.
-Não existe emoção que não mude se você mudar a forma de pensar.

-Maior parte do tempo não somos cientes dos pensamentos automáticos. Com um pouco de treinamento, trazemos facilmente pensamentos automáticos para a consciência.
-Reavaliação dos pensamentos é comum, pessoas aflitas podem não engajar nesse exame crítico.
-TC ensina ferramentas para avaliar pensamento de forma estrutural, especialmente quando aflitas.

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