Resumo da aula de PC (25/08)
Postado em Psicologia Cognitiva
As crenças centrais
-Começam na infância com crenças
sobre si, sobre os outros e o mundo.
-As crenças centrais são os
entendimentos mais fundamentais/profundos que as pessoas não articulam, não
questionam.
-O mundo é como acreditamos que é,
quem discorda está errado.
-São verdades absolutas, exatamente
como as coisas “são”.
-São globais (valem para o mundo
todo), rígidas e super generalizadas. Dificilmente podemos convencer a pessoa
do contrário.
-Pensamentos automáticos são específicos
da situação. Nível mais superficial.
-O nível consciente é baseado nas
crenças centrais. O nível pré-consciente são as avaliações que fazemos, ligadas
as crenças centrais.
-A mente é como um filtro, que só
aceita coisas que a pessoa acredita. Os pensamentos distorcidos são derivados
de alguma crença.
-2 Níveis de crenças centrais: desamparo (certeza irracional e
inconsciente, sem articulação, que é incompetente e sempre será um fracassado,
está ligado a falta de habilidades de lidar com o mundo) e desamor (certeza
irracional e inconsciente, sem articulação, que será rejeitada, que não tem
força suficiente, está ligado a falta de afeto com ela mesma).
-Exemplos de desamparo: sou inadequado; ineficiente; incompetente;
eu não consigo sigo me proteger; sou fraco, descuidado; vítima; vulnerável;
fraco; sem recursos; inferior; fracasso; perdedor; não sou bom o suficiente;
não sou igual aos outros.
-Exemplos de desamor (desvalor): sou diferente; indesejável; feio; monótono;
não tenho nada a oferecer; não sou amado; sou negligenciado; sempre serei
rejeitado; abandonado; não sou bom o suficiente para ser amado; sou diferente;
imperfeito; sempre estarei sozinho; não tenho valor; sou inaceitável; sou mau;
louco; derrotado; sou um nada mesmo; sou um lixo; sou cruel; perigoso;
venenoso; maligno; não mereço viver.
-Você não vê o mundo como ele é,
mas sim como você é.
-Desamor é ligado a afetividade.
Atitudes, regras e
suposições
-Crença tem 3 níveis: central, intermediária (cria regras e sistemas
baseadas no nível central – atitudes, regras e suposições) e pensamentos
automáticos (situação – pensamentos automáticos – reações).
-Crenças centrais influenciam
classe intermediária das crenças (atitudes, regras e suposições).
Exemplo:
Atitude: “ eu
devo ser perfeito em tudo que faço”.
Regras/expectativas:
“eu devo trabalhar o mais arduamente que puder o tempo todo”.
Suposição: “se
eu trabalhar o mais arduamente que puder, posso ser capaz de fazer algumas
coisas que os outros fazem facilmente”.
Como
as crenças surgem?
-Pessoa desde o nascimento tenta
extrair expectativas do mundo e cria crenças a partir das expectativas. E organiza
de forma a se adaptar da melhor forma possível. Interação do mundo varia de
pessoa para pessoa – precisão, funcionalidade.
Diretriz
da teoria
-Pensamento principal
característica.
-Emoção, comportamento, contexto
considerados.
-Foco nas crenças, atitudes,
cognições.
Primeiros
passos da terapia
-Ensinar importância do pensamento.
-Mostrar crenças, esquemas que
provocam emoções.
-Para reduzir/eliminar é necessário
mudar a maneira de pensar.
-Antes os pacientes acreditam que
crenças causam o problema, não o evento. Acusam a todos, menos o seu processo
cognitivo (não porque acredita em algo que seja necessariamente verdade). Não
acusam o próprio PA, pois estão num nível que a pessoa não articula, não sabe, não
presta atenção. E são distorcidos, mas não vê porque passam rápido.
-Ver quão válidos são os PAs do
paciente.
-Percebe a situação e responde
emocionalmente. Por isso a pessoa atribui ao evento, mas é o pensamento em
relação à situação que determina a resposta emocional.
-Crença central: globais, rígidas e
centralizadas. Mas não são imutáveis.
Video: Judith
Beck, PhD fala sobre terapia cognitiva.
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